O Desafio - Final

***Em outro canto daquela lanchonete estava Júlia***

Eu estava muito put@ com Teresa, pois tenho quase certeza que quando fechei os olhos após escolher aquele sorveteiro ela fez o mesmo, me julguem mas foi divertido trapacear rsrsrs, ela riscou três itens da lista, deveria estar acabada por isso queria me divertir a venda sair toda troncha.

Assim que o faxineiro foi para a área dos banheiros, eu fui logo atrás, o homem estava entrando com seus produtos para lavar quando o impedi.

— Gente transar com um homem que acabou de lavar um sanitário masculino, isso já é demais né?

Toquei em seu ombro e o mesmo virou de uma vez e quase se engasgou para responder, no mínimo não imaginou a sorte que teria naquele dia.

Faxineiro: Precisa de algo senhorita, falou o homem me encarando com seu grandes olhos negros.

— Se eu contar talvez não acredite.

Ele gaguejou e puxou a gola de sua camiseta me encarando.

Faxineiro: A senhorita pode tentar, quem sabe eu não acredite rsrsrs

Estava claro que bastava eu tocá-lo para que ele se acendesse, então me aproximei e deslizei meu dedo indicador por seu rosto, desci por cima de seu uniforme, passei minha língua por sua boca.

Ele com uma das mãos coçou os olhos e olhou para os lados para ver se tinha alguém perto, depois engoliu seco e me puxou segurando em minha bund@.

— Aí rsrsrs

Faxineiro: Moça eu sou comprometido, mas não vou recusar uma fod@ com uma senhorita como você, se está me provocando terá o que procura.

— Gosto assim de homem com atitude

Então ele pegou no meu braço e me arrastou para dentro do depósito e fechou a porta, naquele momento me vi entre produtos de limpeza e outras coisas e pensei.

— Car@lho Júlia que decadência, transar em um depósito?

Nem em meus piores pesadelos imaginei algo desse tipo, mas tinha algo bom nisso, aquele monte desinfetante ajudavam a amenizar o forte cheiro de suor do pobre homem que havia trabalho o dia todo.

Mas o pior ainda estava por vir, quando ele retirou sua camiseta o homem parecia uma verdadeira mata Atlântida com tanto pelo e todo suado que mal tinha onde pegar, suas mãos roçaram por meu corpo e entrei em desespero imaginado como seria seu amiguinho se o peito estava naquelas condições.

— Oh céus, o que não faço por um bom desafio?

Faxineiro: Eita que é hoje que vou comer uma carne de primeira.

— Quê? Carne de primeira?

Faxineiro: Dona você é quase uma picanha de tão gostosa.

— Vamos fazer o seguinte? Para de falar e só me mostra o que pode fazer com seu amigo aí.

Faxineiro: Se prepara para a melhor foda de sua vida.

— Eu falo para ele ou vocês falam? kkkkk

Quando ele abriu as calças e vi o estado do colega, ele levantou meu vestido e se esfregou e não consegui controlar o riso.

— Para pelo amor de deus kkkkkk

Faxineiro: Está doida?

— Desculpa, mas não vai rolar não amigo.

Faxineiro: Vai me deixar assim de p@u duro? Agora eu quero.

— Com todo respeito isso parece mais uma salsinha grande e cabeluda kkkk.

Ele ficou desacreditado, sinceramente mais que me esforçasse não daria, mas claro que Teresa não precisava saber, dei uma caprichada e me descabelei, amassei um pouco o vestido.

Mas não deixaria aquele pobre perder seu tempo, peguei minha bolsa e mesmo não tendo concluído nossa transa peguei R$ 50,00 e coloquei dentro da sua cueca.

— Prontinho, acho que para quem está acostumado a comer carne de segunda, apalpar um boa picanha e ainda levar R$50,00 reais está de bom tamanho.

Saí dali, em direção a mesa para esperar Teresa e saber como foi com seu sorveteiro, só espero que não demore pois precisava mesmo de um banho.

***Narrado por Teresa***

Conforme combinei com o meu bofe, fui para os fundos da lanchonete, estava escuro e o local tinha pouca iluminação, logo ele apareceu com seu boné nas mãos.

— Foi rápido heim?

Sorveteiro: Sinceramente nem achei que estaria me esperando rsrsrs

Acreditem que o fofinho até tomou um banho? Que gracinha deu até uma vontade de apertar suas bochechas, me encostei na parede e deslizei meus dedos por, meu colo, ele ficou me encarando e podia ver seus olhos desacreditados.

— Está esperando o que, gato? Pode tocar sou de verdade rsrsrs

Peguei em sua mão e depositei sobre meus seios, ele mordeu os lábios e colocou seu corpo ao meu, suas mãos grossas passeavam por minhas curvas e sua barba mal feita roçavam meu pescoço, mas o beijo era muito ruim.

— Estava bom demais para ser verdade.

Gente, ninguém merece um beijo babado, mas a coisa piorou quando ele me tocou com seus dedos, estava na cara que não sabia o que estava fazendo.

Sorveteiro: nossa que bucet@ gostosa dona.

Não sei explicar, mas ele mexia de um jeito esquisito que não dava prazer, ao contrário me dava cocegas, então tive que intervir.

— Só um minuto, desse jeito não vai rolar bonitinho, precisa tocar com mais cuidado, mais devagar entende?

Mas o rapaz estava tão excitado que quando abri as suas calças e toquei seu membro ele já tinha gozado, eu olhei para minha mão e arregalei os olhos.

— Mais já?

Sorveteiro: Me desculpa, até bati uma pensando na senhora, mas faz um tempo que não transo, foi mal.

— Está de brincadeira, não vou perder esse desafio nem a pau.

Sorveteiro: Se quiser posso pagar um motel que tem aqui perto so tenho R$50,00 para isso infelizmente.

Eu escutei direito ou ele sugeriu de irmos para esses motéis de quinta? A gente desculpa mais isso já é demais.

— Olha aqui, bebê, acha mesmo que esse corpinho aqui vai deitar em qualquer lugar? Nem pensar, além disso não tempo para isso, era ser algo rápido "tipo uma rapidinha" entende?

Sorveteiro: Então vai ficar para outro dia.

— Vai ficar para nunca mais agora suma da minha frente. Put@ que pariu e agora onde vou lavar minha mão, que nojo viu.

Bom, pelo menos não precisei mostrar minha calcinha nada sensual ou maltratar ainda mais minha amiga, então respirei fundo, olhei para o lado e vi um tanque de cimento, lavei as mãos, dei uma valorizada no penteado desarrumando um pouco.

Segui para a lanchonete quando vi Júlia sentada comecei a andar de vagar, me aproximei e quando sentei soltei um "Aí!"

Júlia: E aí?

— Desafio cumprido com sucesso e você?

Júlia: Já risquei da lista, mas preciso tomar um banho porque ele foi meio grosseiro se é que entende.

— Claro, eu acho que vou pedir um uber, pois mal consigo andar, afinal de contas com essa foram quatro em pouquíssimo tempo estou daquele jeito.

Júlia: Então vamos.

Bom, da minha parte jamais contaria a verdade, mas no final fiquei aliviada por não dar certo, só queria chegar em casa, tomar um banho e me jogar na cama.

— Pobre Júlia deve que dar para o faxineiro, ainda bem que me livrei dessa kkkkk

***Narrado por Júlia***

Aff, essa foi a pior coisa que poderia me acontecer, ainda bem que não rolou, só queria chegar em casa, tomar meu banho e dormir.

— Pobre teresa teve que dar uns pegas no sorveteiro, pelo menos o pobre se divertiu, ainda bem que me livrei dessa kkkkk

***Narradora***

É nem tudo é da forma que imaginamos, mas vamos guardar esse segredinho, afinal de contas essas duas são incríveis não acham?

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