Ele sorriu, afastou mais o banco para trás e me estendeu a mão. Dei um gritinho animado, indo me sentar em seu colo de frente para ele, não tinha muito espaço para meus joelhos. TJ segurou minha cintura com firmeza.
- Se ele acordar – comecei a ficar preocupada de repente.
- Não estamos fazendo nada.
TJ me beijou, enfiando os dedos por baixo do meu cabelo na nuca, agarrei as camadas de tecido em seu peito, rebolando devagar para provocá-lo e fazendo minha roupa roçar no clitóris.
Seu beijo ficou mais lento e amplo, TJ quase engolia minha boca, puxando meu lábio depois, soltando em um estalo, suas mãos não ficaram paradas muito tempo. Ele era alto suficiente para me envolver com seus braços longos até as pontas de seus dedos alcançarem a lateral dos meus seios.
- Quer que eu tire a blusa?
- Não\, os vidros são muito claros.
- Para\, TJ.
- Não quero acabar em uma delegacia por atentado ao pudor.
- Com o tanto de maconha que tem nesse carro\, eu duvido que algum policial se importe com meus seios a mostra.
- Você pode levantar a blusa.
Segurei na barra e levantei pouco a pouco, bem devagar, a cada centímetro de pele á mostra, sua boca abria mais. Amava como ele babava por mim, não importava quantas vezes me visse pelada.
O tecido fino do sutiã não segurava meus mamilos saltados, TJ franziu a testa e fez biquinho, por um momento achei que ele ia chorar de emoção, seu dedo enganchou na lateral da lingerie e puxou para baixo enquanto ele se aproximava com a boca, um biquinho fofo como se fosse tomar algo no canudinho, apenas um centímetro de distância quando me assustei com um rosnado estranho vindo da floresta ao lado da van.
- O que foi isso? – me afasei cobrindo o seio e TJ bateu com a testa no meu queixo.
- Ai. Isso o que?
- Tem alguma coisa ali. Você não ouviu?
- Não ouvi nada\, vem aqui – ele me abraçou e me esquivei\, indo me sentar no banco do passageiro.
- Não\, vamos sair daqui.
- Nem pensar\, agora eu tô duro. Quero continuar.
- Eu estou com medo\, parecia o barulho de um animal grande.
- Não tem animais grandes por aqui – ele jogou a cabeça para trás em derrota – quer que eu vá olhar?
- Está tão a fim assim?
- Ah\, eu tô. Hoje eu vou acabar com você. E esse peitinho lindo\, precisa ser chupado.
Eu ri e ele entendeu como aceitação. Abriu a porta do carro e saiu.
- Vai tirando a calça.
Fiquei olhando pelo vidro do carro, ele não parecia com pressa, teve até tempo para acender um baseado e olhar o isqueiro masculino. Dei uma boa buzinada ara que fosse logo.
TJ entrou na floresta, a festa havia acabado a muito tempo e não havia mais uma alma viva no mirante. Apenas a pagina da revista presa na luneta balançando ao vento forte, ela se soltou e voou para cima, tentei acompanhar, mas ela sumiu da minha vista, tudo ficou quieto e parado, quando sem aviso, TJ voltou entrando no carro de uma vez e batendo a porta com força, ele estava suando e com os olhos arregalados.
- O que foi?
TJ ligou o carro e pisou no acelerador, avançando depressa pela estrada, em sua camisa, um líquido vermelho escuro a molhava, ampliando a mancha gradativamente.
- O que é isso?
- Droga\, era minha camisa limpa.
- Está rasgada\, o que aconteceu.
- Tinha um bicho lá\, ele me arranhou.
- Está doendo? Devia ir a um hospital.
- Não\, eu devia tá alucinando\, não era real.
- Claro que era\, você está cortado.
TJ tirou a camisa rapidamente a jogando no meu colo.
- Deve ter sido um galho\, não é?
Olhei os rasgos com mais atenção eram grandes e espaçados, coloquei meus dedos sobre as, mas marcas de garras, percebendo que era um animal grande. Muito grande.
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Atualizado até capítulo 75
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