Capítulo 13

— Sabe lindinha, quando eu falei 2h eu quis dizer para você estar aqui a quarenta minutos atrás. — Dante fala sem paciência.

Giovanna passo por ele sem dizer nada e para próximo à carroceria da Dodge RAM e solta suas malas no chão.

— Agora está explicado a demora. — Dante fala se aproximando da Ruiva — Lindinha é apenas um final de semana para que tantas malas assim?

— Sabe velhote, nunca se sabe o que vem pela frente. Agora chega de conversa e guarda logo isso, vou avisar Dora que já podemos ir.

Antes que Gioh consiga escapar, Dante a pega pelo braço fazendo ela bater suas costas no carro, ele preciosa seu corpo junto ao dela fazendo seu perfume invadir o olfato da mulher.

— Dora está com o final de semana livre, essa viagem é apenas nos três — Dante se aproxima fazendo seus lábios tocarem levemente os de Gioh que segura o ar nos seus pulmões — Não precisa temer a nada lindinha.

Giovanna sente um arrepio em seu corpo, sua boca se seca, seus olhos percorrem cada milímetro do rosto perfeito do homem a sua frente.

— Velhote não brinca com fogo.

Dante que estava com suas mãos uma em cada lado do corpo de Giovanna, leva até a coxa da mulher subindo lentamente, o toque suave dele faz a mulher encarar seus lábios vermelho, Gioh sente sua respiração ofegante, a mão suave dele toca seu rosto, Dante passa seu polegar nos lábios da mulher e leva sua mão até a nuca e segura firme os fios ruivos da mulher.

— Não se preocupe, posso apagar esse fogo se quiser!

Dante passa sua barba no pescoço da mulher fazendo ela soltar um suspiro entre seus lábios semiaberto.

— Lindinha, aproveita bem todo o prazer que esse final de semana pode proporcionar. — Ele sussurrou assim que seus lábios se aproximaram do ouvido dela.

— Velhote eu não estou indo por que quero e muito menos estou nessa casa por vontade própria, agora não me testa, pois posso ser boa, mas quando eu quero sou muito má.

Dante se afasta um pouco, mas ainda mantendo Giovanna presa a ele. A mulher encara e sorri um misto de desejo e medo.

— Que tal ser má na minha cama?

Dora se aproxima segurando Romeu em seus braços, a senhora arranha a garganta e os encara, Dante olha para ela por cima de seu ombro e Gioh logo em seguida o empurra afastando o homem que se encosta na camionete e lança um sorriso cafajeste.

— Vou ver se não esqueci nada lá dentro. — Giovanna sai praticamente correndo.

Dora fita o rosto de Dante que encarava a ruiva se afastando, a senhora se aproxima e dá um tapa forte no braço do homem.

— Toma vergonha na cara. — Falou a senhora firme — Giovanna não é essas mulheres que você está acostumado a brincar. — Dora continua e encara o rosto do homem sério.

— Então esse é o nome dela! — Falou rindo e estendendo seus braços em direção a Romeu que vai para o colo de seu pai.

— Não vejo graça nisso, Dante. — Dora fala olhando o homem prender seu filho no bebê conforto.

Assim que ele se afasta, seus olhos vão em direção a pequena mulher parada ao seu lado com seus braços cruzados a frente de seu corpo.

— Eu não tenho culpa que ela começou esse joguinho, agora estou para o jogo — Falou fechando a porta do carro.

Giovanna volta para o carro segurando uma bolsa fazendo Dante respirar fundo.

— Vamos antes que você resolva levar a casa toda.

Dante beija a testa de Dora e entra no lugar do motorista, Giovanna se despede e entra logo em seguida, ela tenta não ter contato visual com o homem mesmo que para isso ela tenha que fingir dormindo o caminho todo.

Quase quatro horas depois eles chegam na fazenda onde Dante para sua camionete próximo à entrada da casa e se vira dentro do carro em direção a mulher que agora realmente dormia.

— Lindinha acorda, chegamos. — Dante fala enquanto passa as costas de sua mão no rosto macio da mulher.

— Se afasta velhote! — Falou a ruiva com seus olhos ainda fechados.

Dante olha para o banco de trás e vê que seu filho Romeu ainda dormia, então se aproxima de Giovanna e fala próximo a ela que permanecia com seus olhos fechados.

— Você gosta de colocar apelido nas pessoas lindinha?

— Só nas pessoas que eu tenho algum tido de sentimento.

Giovanna abre seus olhos e vê o quanto Dante estava próximo a ela mais perto do que ela gostaria.

— Sentimento lindinha?!

— Sim. Por exemplo, Meuzinho é um doce, queria ele para mim, você — Gioh faz uma pausa e sorri — É jovem, deve ser o quê? Quatro anos mais velho que eu?

— Três.

Ela levanta a sobrancelha e deixa um meio sorriso escapar de seus lábios.

— Alguém deve ter feito o dever de casa.

— Eu o que Lindinha?

— Você parece um velho mandão.

Giovanna abre a porta do carro e dá a volta indo em direção a Romeu, ela pega ele em seu colo e vai em direção a casa.

Ela sentia o ar fresco tocar sua pele, o cheiro da natureza invadir seu nariz e o ar puro preencher seus pulmões, ela sorri sentindo o quanto aquele lugar trazia paz para ela.

— Vamos entrar?

Dante leva sua mão até as costas de Gioh e a direciona até a entrada da casa.

— Quem é ela?

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