Capítulo 12

— Podemos conversar? — Giovanna fala baixo encarando o rosto sério de Dante. — Por favor!

— Pega um café para mim e leva até meu escritório.

Dante usa seu tom sério e se vira indo para o escritório, Dora olha sem entender o que estava acontecendo entre eles.

— Aconteceu alguma coisa? — A senhora pergunta olhando Gioh pular da bancada e pegando uma xícara de café.

— Eu quebrei uma regra ontem e devo desculpas a ele.

A mulher fala e vai se afastando indo para o escritório onde ele espera por ela que ao chegar consegue ver os olhos confusos do homem, ela coloca a xícara na mesa e se afasta um pouco desconfortável.

— Me desculpa! — Giovanna fala baixo olhando para seus pés que batia contra o chão.

Dante se levanta da cadeira que estava atrás de sua mesa e dá a volta parando a frente e se sentando com sua xícara de café em mãos.

— Não ouvi direito lindinha. — Desdenhou.

Giovanna respira fundo e fecha seus olhos e levanta seu rosto vermelho e o olha sem graça.

— Desculpa velhote!

Dante sorri com a audácia dá mulher a sua frente que só queria irritar ele com esse apelido “carinhoso”

— Pelo que eu deveria te desculpa exatamente?

— Você sabe muito bem.

Dante percebe que o tom de voz de Gioh já estava se tornando agressivo, ele leva sua xícara até seus lábios para que ela não pudesse ver o sorriso de vitória a qual estava conseguindo seu objetivo.

— Não lindinha, eu não sei.

— Desculpa por invadir seu quarto e ter...

Dante coloca sua xícara sobre a mesa e cruza seus braços a frente de seu peito e leva uma mão até seu queixo analisando o que Gioh queria dizer em sua linguagem corporal, a mulher apertava suas mãos que suava.

— E o que lindinha?

— Em atrapalhar sua føda.

Dante sorri e dá alguns passos indo em direção a mulher que vai andando para trás evitando aproximação.

— Sabe que se fosse minhas mãos te acariciando sentiria mais prazer né?!

Giovanna sente seu corpo reagir ao que ele havia falado ainda mais entre suas pernas, onde Dante já havia um controle que ele ainda não imaginava.

— Velhote essa brincadeira pode dar muito errado.

Dante sorri e coloca suas mãos na cintura de Gioh e aperta fazendo ela prender a respiração sem perceber.

— O quê? Apenas sexo casual?

Giovanna aproxima seus lábios de Dante, que senti suas respirações se misturarem.

— Já pensou que você pode se apaixonar?

Dante aperta ainda mais a cintura dela que morde o canto de seus lábios e fecha seus olhos sentindo ele se aproximar do seu ouvido e sussurra com sua voz rouca.

— Acorda para a vida lindinha.

Ele fala assim que se afasta dela da uma gargalhada fazendo a mulher sentir um vazio a qual ele preenchia com seu toque.

— Acorda você velhote, posso ser fogo de mais para você, não estou a fim de deixar “Meuzinho” sem pai. Afinal é perigoso tomar remédio para fazer subir. — Ela fala apontando para o päü do homem.

Dante, que estava a alguns passos longe, volta encarando ela com seu rosto sério, fazendo a ruiva bater suas costas na parede novamente.

— Primeiro eu nunca precisei tomar nada para fazer meu päü subir. — Ele fala pegando a mão dá mulher e leva até seu membro rígido.

— Está assim desde o momento que invadiu o meu quarto e se masturbou vendo eu føder ela imaginando ser você lindinha.

Dante sussurra e aperta a mão dá mulher em seu melhor que estava sendo apertado por sua cueca.

— Desculpa, foi um erro.

Giovanna tenta se afastar de Dante que a encurrala entra seu corpo

— Lindinha prazer nunca é um erro, o único erro da noite passada foi nós não ter matado a vontade que existiu. Mas eu quero saber o que mudou em algumas horas para você fazer aquilo?

Ele se afasta e se senta na beirada da mesa e pega seu café encarando o rosto confuso da mulher.

— Como assim não entendi.

— Ontem você tentou me seduzir e fugiu e anoite invade meu quarto e se masturbou. Em menos de 24 h.

Giovanna muda sua expressão faciais, sua sobrancelha estava levantada, sua testa se franziu enquanto seus lábios estavam entre abertos ela cruza seus braços em frente ao seu peito.

— Isso não é da sua conta... É... Quero dizer, não aconteceu nada. — Ela fala desviando seus olhos — Preciso ir ver o Meuzinho.

— Meu o quê?

— Um apelido fofo que coloquei em Romeu velhote.

Dante balança sua cabeça em negação.

— Onde alguém vai ser respeitado com um apelido desse lindinha?

Gioh, que já estava próximo à porta do escritório ao ouvir as palavras de Dante, ela para e o encara.

— Respeito conseguimos com atitudes velhote e não com um apelido fofo entre nós.

Dante sorri admirando a conexão que Gioh já havia conseguido com seu filho, ela estava quase saindo quando ele a impede.

— Lindinha!

Ele chama a atenção fazendo ela parar e encarar ele que vai até a porta e segura ela acima dá mão de Giovanna.

— Eu havia planejado uma viagem entre mim e Romeu esse final de semana, uma casa de campo, você vêm conosco!

— Tem a opção de não ir? Quero ver Alice.

— Não! Você vai conosco e tenho certeza que sua amiga não está sentindo sua falta.

— Você está sabendo de alguma coisa?

— Não sei de nada, você tem 2H para arrumar as malas.

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