Capítulo VIII

Todos olham para Jordan que logo, fuzila o homem e Claúdia.

Jordan: Dona Rosa, o que aconteceu?

Rosa: Foi essa desgraçada aí. Apareceu do nada por aqui no restaurante, fazendo o maior show, se achando a paquita da Xuxa, dizendo que, queria falar com a Larissa, e que, ninguém iria impedir.

Jordan: Então, você é a mãe da Larissa.

Ele olha para a mulher, e a encara, com um olhar sombrio, fazendo a mulher engolir em seco.

Jordan: Eu estava pensando em ir mesmo falar contigo. Me poupou um baita serviço. Levem ela para a minha sala. Ou melhor, levem os dois!

Os vapores logo pegam os dois, e saem arrastando até a sala, como lhes foi ordenado.

Jordan: Tudo bem? — Ele se aproxima de Larissa.

Larissa: Tudo sim. — Ela dá um sorriso fraco. — Eu só não imaginei que, ela fosse aparecer assim, tão do nada.

Jordan: Eu entendo. Mas, já passou, tá? Já foi.

Ele dá um sorriso de lado, e por instinto, e sem se importar com as pessoas que, ainda assistiam a cena, ela a puxa para um abraço, depositando um beijo casto no topo da sua cabeça.

Jordan: Dona Rosa — ele olha para mulher, ainda abraçado a Larissa — muito obrigado pelo o que a senhora fez.

Rosa: Imagina, filho! Eu disse que, não iria deixar a minha menina perto daquela víbora. Mas, quem merece um reconhecimento maior, é a Vanessa. Ela que arrebentou a cara daquela vaca.

Vanessa: Que isso, madrinha. Eu dei somente o que ela estava merecendo. Ela veio procurar, e encontrou.

Vanessa sorri, passando os braços me volta do pescoço de Rosa.

Jordan fica mais alguns instantes no restaurante, até que vai para a boca

Na boca, ele entra na sala, onde os dois estão sentados.

Jordan: Espero que estejam gostando da minha hospitalidade. Caso não gostem, eu posso melhorar.

Claúdia: Por que não me solta? Podemos resolver isso de uma maneira mais... prazerosa!

Jordan: Está me oferecendo sexo?

Claúdia: Claro, gatinho! Com um gato como você, dou com vontade.

Ele dá um sorriso de lado. Não porque se interessou, mas sim, por estar debochando da situação patética que está presenciado .

Jordan: O seu marido não se importaria?

Cláudia: Claro que não. O Ricardo gosta de ser corno. Não é, amor?

Ricardo: Claro, minha querida!

Jordan se levanta, e caminha até Claúdia, que logo, se anima.

Ele coloca uma das mãos no encosto da cadeira em que ela estava sentada, e se abaixa, fazendo com que o seu perfume a deixasse embriagada.

Ele umedece os lábios, olhando bem para ela.

Jordan: Nem se você fosse a última pessoa no mundo!

Ele dá um sorriso de lado, e Claúdia olha para ele com raiva.

Claúdia: Posso saber o que eu fiz de tão errado?

Jordan: Quer uma lista completa? Fique sabendo que, em uma única madrugada, eu descobri tudo o que você, juntamente com o dono da Cegonha, queriam fazer. Sei também do idiota do Pardal, que está querendo ir para lá. Sei dos seus furtos, dos seus golpes, das mentiras, dos cartões, que você clonou. Sei dos tráficos de pessoas, e até mesmo, de crianças. A Larissa não é sua filha. Você a roubou, e de última hora, o casal que iria compra-lá, desistiu da compra. Você sabia, que aquele mesmo casal, quem você roubou a filha lá em Portugal, hoje em dia, são o casal mais poderoso de lá? Além de serem os maiores, o pai dela é um mafioso cruel, sanguinário. Ele não tem dó de nada, nem de ninguém. E, é para ele, que vou entregar você, minha cara. Se, o corno do teu marido quiser ir junto, me livro de dois abutres de uma única vez. Caso ele não queira, eu posso manda-ló para Sergipe. Onde ele é procurado por violência doméstica, estupro e várias, e várias coisas.

Claúdia: O que você quer em troca da nossa liberdade?! Eu prometo que digo tudo, se nos deixar ir embora.

Jordan: Me conte tudo sobre o dono da Cegonha. Tudo o que ele planeja.

Claúdia: O Nico quer tomar a Penha. Ele quer fingir uma invasão, como apenas uma distração, invadir a Penha, e te matar. Ele se juntou com o Pardal, com a promessa de que daria a ele, a gerência geral daqui. O Pardal aceitou, na intenção de matar o Nico depois, e assumir tudo. Assim como o Nico sabe disso, e vai matar o Pardal. O Nico sabe que, o Pardal é fraco. Além de fraco, ele não raciocina. Troca o certo, pelo duvidoso. Sem contar que, nenhum outro morro, é aliado da Cegonha. Todos sabem quem é o Nico, e não querem ter envolvimento com ele. Quando você assumiu o comando, o Nico se enfureceu. Ele tentou por diversas vezes tomar a Penha, mas nunca conseguiu. Tomar a a Larissa do Pardal, foi o combustível para que ele ficasse ainda mais disposto a ajudar o Nico. A Kayla, por estar de olho no título de primeira dama, está envolvida com os dois, ao mesmo tempo. É somente isso. Eu não sei de mais nada. Juro que, não sei. Eu vim mesmo procurar a Larissa, para lhe pedir dinheiro. Soube que, agora, ela mora contigo, anda de carrão, e tudo mais.

Jordan: Tudo bem. O que você disse, bate com todas as informações que eu levantei. Podem ir embora.

Os dois se levantam, e são seguidos pelos vapores.

Dadá: Patrão, por que o senhor deixou eles dois irem embora?

Jordan: Eu disse que, deixaria eles irem embora. Eu só não disse de onde!

Antes que eles saiam do morro, Claúdia e Ricardo, são cercados pelos os homens de Jordan.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!