Capítulo IV

O dia de domingo permanece nublado, e como não tinha nada de importante para fazer na boca, Jordan permanece em casa.

Jordan: Quer dar uma volta?

Larissa: Agora?!

Jordan: Sim, ué. Você está há dois dias dentro de casa. Não sei nem como consegue.

Larissa: Na verdade, é o senhor que está acostumado a viver batendo pernas por aí.

Larissa dá risada, e Jordan faz careta, colocando as mão na cintura.

Jordan: Como vocês dizem aqui no Brasil, eu sou uma piada, né?!

Larissa: Não, bobo! Você não é uma piada. Pode ficar tranquilo. Você é... fofinho!.

Jordan: Fofinho?! — Ele fecha a cara, cruzando os braços.

Larissa: Para mim, ainda vai continuar sendo fofinho. Mas, relaxa, é segredo nosso!

Jordan: Segredo nosso, né? Pera aí, que a senhora vai ver o segredo nosso!

Ele sai correndo atrás de Larissa, que corre em volta do sofá, sendo cercada por ele. Ela não consegue ir muito longe. Ele logo alcança a moça, fazendo ela cair sobre o tapete.

Ele começa a fazer várias cócegas nela, até que ele para, e olha no fundo os olhos dela. Ambos se perdem no olha um do outro, e o mundo naquele mesmo instante, para por momento.

O momento dos dois é interrompido por Jane, que acaba abrindo a porta da casa, e sorrindo, ao ver os dois ali.

Jane: Desculpa, eu não quis atrapalhar. Eu vim mesmo, somente para fazer o almoço.

Jordan: Imagina, Jane. Está tudo bem. Vamos almoçar fora. Desculpa não ter te avisado antes, mas, decidimos de última hora.

Larissa cruza os braços, olhando para o homem. Ela dá risada, e nega com a cabeça, fazendo com que Jane dê risada também.

Jane: Tudo bem, senhor. Não tem problema algum! Bom almoço pra vocês.

Jordan pega a sua carteira, e eles entram no carro. Jane, mesmo com a insistência dos dois, não quis almoçar com eles, e Jordan a deixa em casa.

Ele estaciona o carro, e abre a porta para Larissa. Quando eles dois descem do carro, eles viram sem dúvidas, os centros das atenções.

As pessoas param completamente, para olhar para os dois. Para que Larissa se sinto mais confortável, eles trocam de lugar, e ela se senta de costas para a rua.

Eles fazem os pedidos, e e quanto não chegam, eles vão conversando, até que a dona do local chegue.

Rosa: Larissa, minha menina! Que ótimo te ver aqui. Fico feliz em te ver novamente. Fazia muito tempo que eu não te via. — Ela abraça Larissa.

Larissa: Então, Rosinha. Mas, pode deixar, que virei aqui mais vezes!

Rosa: Esses dias, tava lembrado de você. Foi a minha primeira funcionária. Assim que eu abri aqui, você veio trabalhar como.

Larissa: Verdade, Rosinha. Eu também tenho tanta saudade desse tempo!

Rosa: Por que não volta a trabalhar aqui?

Larissa dá um sorriso, e olha para Rosa. Em seguida, ela olha para Jordan, que sorri de volta para ela, incentivando-a a aceitar.

Larissa: Tudo bem, Rosinha. Eu vou aceitar!

Rosa abraça novamente Larissa, e só agora, depois que passa toda a euforia de rever a moça, que ela tem como sua filha, ela mora quem estava na mesa com ela.

Rosa: Patrãozinho? Menino de Deus, só agora que eu lhe vi! — Ela diz, com seu sotaque paraíbano, colocando a mão no rosto.

Jordan: Tudo bem, Rosa? Eu entendo. — Ele ri. — Aquele dia, eu disse que iria voltar. Cumpri com a minha promessa, tá vendo?

Rosa: Eu tô bem, patrão. E o senhor? Tô vendo mesmo. Fico feliz que tenha voltado. Como a Jane está no trabalho?

Jordan: Que ótimo. Eu estou bem. A Jane está se saindo muito bem. Não tenho nada do que reclamar.

Rosa: Eu fico feliz. É tão bom ver as minhas meninas livres dos trastes que elas arrumaram. Eu tenho as duas como se fossem minhas filhas. Mesmo as duas não sendo muito próximas, eu as amo igualmente. É um alívio e tanto saber que elas estão seguindo as suas vidas. Não tiveram sorte com homem. Nenhum dos dois presta. A Jane, coitada, morava em outro morro. Fiz vim embora pra cá. O Pardal, eu até tentei fazer com que ele se separasse da Larissa, mas, não deu muito certo, porque causa da cobra da mãe dela. Na hora em que eu pegar aquela égua de novo. Vai sobrar até pro vapor que me segura, porque, vai apanhar de novo junto com ela.

Jordan: A senhora bateu até no vapor que tentou separar?

Rosa: Bati. Peguei um pedaço de pau, e cantei no lombo daquele descarado. Todos os vapores me respeitam. O único que eu tenho como filho, é o Pardal. Mas, eu ainda mato esse Pardal fuleiro a pedrada. Ele vai ver só

Jordan: A senhora tem todo o meu apoio. Pode me chamar. Tenho um estilingue bom. — Eles dão risada. — E, o que importa, è que agora, a Larissa está livre dele.

Rosa: O que é dele, está guardado! — Ela se abaixa, sussurrando baixo.

Jordan: Exatamente, dona Rosa! Vai chegar, e vai ser aos poucos, com juros triplicados.

Rosa dá risada, concordando com Jordan. Os pratos chegam, e ela se retira para que o. dois possam almoçar.

Após eles terminarem o almoço, Larissa o chama para irem lá dentro, se despedirem de Rosa, e assim, eles fazem...,

Larissa: Rosinha?

Rosa: Oi, querida?

Larissa: A senhora não quis almoçar com a gente. — Ela faz biquinho. — Já estamos indo! A comida estava divina, como sempre.

Rosa: Mas, já? Ô, meu Deus! Voltem aqui depois, para colocarmos nossos papos em dia. Ah! Depois vem cá, pra acertamos tudo direitinho pra você voltar a trabalhar aqui.

Jordan: Pode deixar, vamos voltar aqui mais vezes. Na verdade, eu, jlá que a Larissa vai trabalhar aqui.

Larissa: Pode deixar. Venho sim! A senhora vai estar aqui á noite?

Rosa: Se eu tiver fechado aqui, pode bater lá em casa.

Larissa: Certo. Se não chover, venho aqui á noite, tá?

Larissa dá um abraço em Rosa, e Jordan faz o mesmo em seguida.

Os dois saem da lanchonete, novamente sob o olhar atento das pessoas, entram no carro e vão pra casa.

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TRAIÇÃO NÃO TEM PERDÃO

TRAIÇÃO NÃO TEM PERDÃO

Quero Ver a Cara Do ex e Da Quenga

2023-03-28

5

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