Ao entrar na casa, eles dois são recebidos por uma mulher alta, ruiva, e cabelos lisos, que já conhecia Larissa.
Mulher: Oi, senhor. Olá, Larissa!
Larissa: Oi, Jane
Jordan: Oi, Jane. Poderia preparar, por favor, um banho quentes para a Larissa? Vou precisar também que, você peça para que providenciem também uma roupas femininas do tamanho dela. — Ele se vira para Larissa. — Tem alguma preferência?
Larissa: Não, senhor .
Jordan: Tudo bem. É somente isso mesmo, Larissa. A Leandra está na cozinha?
Jane: Está sim, senhor
Jordan: Peça á ela para que prepare algo para comermos, por favor.
Jane: Sim, senhor
A moça sai, e Larissa olha aflita para Jordan.
Jordan: Sente-se. Por favor
Larissa, ainda meio sem jeito, acaba se sentando. As palavras de Pardal não paravam de rodar na sua mente.
Jordan: Larissa, eu quero que se sinta á vontade. Para começar, nada de Senhor. Ok?
Larissa: Ok. Mas, vai me m-matar?
Jordan: Eu? Não. Que isso. — Ele ri. — eu não vou te matar. Nem te maltratar. Pode ficar tranquila. Eu sou um gangster. Eu faço muitas coisas erradas. Mas, se tem uma coisa que eu não faço, é maltratar, ou,matar uma mulher. Eu sou homem, mas, vim de uma mulher. Do mesmo jeito, que eu não aceito que homem algum levante a mão para minha mãe, eu não levanto para mulher alguma. Homem, que bate em mulher, merece um fim lento, doloroso. Merece sofrer muito aqui, antes de morrer. A morte é muito pouco.
Larissa: Eu... Bom... Obrigada por isso.
Jordan: Fica tranquila. Eu não sou o teu ex marido.
Larissa: Posso perguntar algo?
Jordan: Claro.
Larissa: Por que você me aceitou?
Jordan: Eu aceitei, para acabar lhe tirando do ambiente tóxico que você vivia. Eu não sou bobo. Eu sou vivido, eu não nasci ontem. Eu conheço uma amiga, que viveu no relacionamento abusivo. É muito fácil enxergar quem vive num relacionamento assim. E, também, porque, o Pardal não devia somente a mim. Ele deve para muita pessoas, e poderia muito bem lhe dar como pagamento. Ela poderia muito bem lhe entregar para um homem, que realmente, poderia lhe matar, fazerem coisas muito piores com você.
Larissa: Obrigada por isso. Eu não sei como agradecer por isso
Jordan: Pode me agradecer começando a sua vida. Eu não posso deixar você ir, porque, como você foi me dada como pagamento, corremos o risco do Pardal acabar indo atrás de você, fazendo mal pra você de várias maneiras. Não é muito seguro.
Larissa: Tudo bem. Eu entendo. Muito obrigada por tudo o que tem feito por mim.
Larissa dá um sorriso sem jeito, e ele sorri de lado para ela.
Jane logo desce, e avisa que o banho está pronto. Larissa sobe, e Jane á leva até o banheiro.
O vapor chega com as roupas, e Jordan recebe as roupas. Ele sobe até o quarto e entrega as roupas para a Jane e logo desce.
Jane: Lari, aqui estão as suas roupas. Eu vou deixar aqui em cima da cama. Quando você sair do banho, você escolhe. Tudo bem?
Larissa: Tudo bem. Obrigada!
Jane sai do banheiro, deixando a moça mais á vontade.
Larissa começa a pensar na vida, e em como ela sofreu desde muito cedo, nas mãos da sua mãe, que nunca lhe deu amor, e ao menos, sabia quem era o seu pai.
Ela passa alguns minutos ali no banheira, imersa aos seus pensamentos. Ela se lembra de tudo, o que ela passou. Cada momento de pânico, de dor, em que ela imaginou que fossem os últimos da sua vida.
Na boca...
Jordan desce para a boca, onde o seu gerente geral já o espera.
Dadá: Pensei que não fosse vim mais.
Jordan: Por que?
Dadá: Você sabe... pelo acontecimento.
Jordan: Você já sabe?
Dadá: Esse complexo é grandão. Mas, as fofocas correm solto. Principalmente, nos instas de fofoca. Todo mundo sabe que a Larissa foi dada como pagamento. Todo mundo sabe tudo que ela passou nas mãos do Pardal.
Jordan: Sério?! Me conte melhor
Dadá: Ah, chefia... O Pardal começou a namorar com ela, quando ela era muito novinha. A Larissa nunca teve o amor da mãe. A mãe dela, desde que eu me entendo por gente, soube que nunca prestou. Ela sempre estava trocando de marido. Sempre com um homem hoje, outro amanhã. Colocava todos dentro de casa, e com esse que, atualmente ela mora, não é diferente. Esse, foi o que mais durou, porém, foi por causa dele, que ela colocou a Larissa pra fora de casa. Assim que ela fez isso, a Larissa foi morar com o Pardal. Com o tempo, ela passou a aparecer toda machucada. Depois disso, ele começou a humilhar ela em público mesmo, sem pudor. Ele tinha várias amantes pelo morro. Elas já se ajuntaram muito, para baterem na Larissa, que por sinal, ainda apanhava mais em casa. O antigo dono desse morro, fechava os olhos para muitas coisas. Principalmente, coisas que, ele mesmo fazia.
Jordan: Foi exatamente por isso, que aceitei a Larissa. Não foi com más intenções. E sim, para ajudar. O Pardal deve a muitas pessoas, e ele poderia muito bem entrega-lá para outra pessoa. E essa pessoa sim, poderia até mesmo mata-lá, depois de cometer todas as atrocidades do mundo. Eu não vou passar a mão na cabeça dele. De jeito nenhum. Mas, vou deixar ele pense que está tudo certo. Que a dívida foi quitada,e que, ele pode seguir a vida dele. Ele vai pagar por isso. E vai ser em vida. A morte, é muito pouco. Seria muita generosidade arrancar a cabeça dele após várias torturas.
Dadá: Entendo. Faz bem mesmo. Ele tem que pagar por muitas coisas. Ele nunca foi flor que se cheire, e o Camelo nunca tava nem aí. Graças á Deus, ele foi direto pro forno, e está queimando no inferno.
Eles conversam um pouco mais, e Jordan logo vai para casa.
Ele desce da moto, e entra em casa , dando de cara com Larissa, sentada na mesa, com os cabelos molhados, soltos, e um vestido vermelho de alças, mais soltinho no corpo.
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Atualizado até capítulo 39
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