Capítulo VII

Após tomarem café, e se arrumarem, eles entram no carro. Jordan estaciona em frente ao restaurante de Rosa, e abre na porta para Larissa.

Como sempre, eles são acompanhados pelos olhares curiosos das pessoas, que os cumprimentam.

Rosa está no balcão, e logo, abre um largo sorriso para os dois, assim que os veem.

Rosa: Bom dia, meninos! Que bom que vieram!

Larissa: Bom dia, Rosinha! Eu queria ter vindo desde ontem. Só que, quando chegamos em casa, a chuva começou e não deu mais trégua.

Rosa: Eu imaginei mesmo. Ontem, choveu bastante. Mas, já tomaram café?

Jordan: Já sim. Tomamos antes de sairmos de casa. Mas, eu prometo que eu venho almoçar aqui! — Ele dá risada.

Rosa: Acho bom que venha mesmo. Ou, vou lá na boca, buscar pelo senhor e lhe trago pelas orelhas, viu?

Jordan: Sim, senhora! — Ele bate continência.

Larissa: Vocês dois são uma graça, viu!

Eles dão risada. Jordan se despede das duas, e segue de carro para a boca.

Ainda no restaurante...

Rosa: Me conta tudo!

Larissa: O que, Rosinha?

Rosa: Tudo o que existe entre o bonitão e você.

Larissa: Rosinha, Rosinha! Não existe nada demais entre o Jordan e eu. Ele é gentil, carinhoso, educado, cheiroso, e tudo mais. Porém, somos somente amigos.

Rosa: Minha querida, ter amizade com um homem gostoso desses, é a mesma coisa que passar cinco horas em pé. Chega uma hora que você senta! Olha pra aquilo. Os olhos daquele homem. Aquela boca, com aquele sorrisinho de lado. Se aquele homem olhasse para mim, da forma que ele te olha, eu iria me derreter inteira. Olha o corpo, os músculos. Imagina quantas roupas daria para lavar naquele tanquinho abençoado?! Morar na mesma casa que aquele homem, tendo o olhar dele pra você, daquele jeito, e não fazer nadinha? Larissa, pelo amor de Deus. Pelo menos uns beijinhos não vai cair a boca não, meu amor. Eu entendo que, você ainda está muito machucada, mas, é muita loucura se fechar para uma nova chance, um novo começo. Aquele pesadelo, já passou. Tudo aquilo de ruim, que você passou, ficou para trás. Se hoje, você tem uma pessoa que te cuida, que te respeita, podem muito bem irem se apaixonando com o tempo. Se você sentir vontade de beijar, beija. Se quiser transar com ele, transa. Não fique presa ao passado, pensando em como vai ser daqui para frente. Somente viva. Viva essa nova oportunidade que a vida está lhe dando. Pode dar medo? Sim, pode. Afinal, somos seres humanos. Mas, não deixe o medo te dominar. Vai vivendo, vai aproveitando cada momento. Eu, estou muito feliz em poder lhe ver assim, tão feliz, com um semblante muito melhor. E, sabe que pode contar comigo. Não sabe?

Larissa: Sei sim, Rosinha! Eu jamais vou me esquecer de tudo o que a senhora fez por mim. Sempre se arriscando, para me ajudar. Sempre enfrentando o Pardal, para me defender. A senhora é como a minha mãe. É muito mais minha mãe, do que a mulher que me colocou no mundo!

Nesse mesmo momento, é possível se ouvir a voz de uma mulher. Mulher essa, que as duas conhecem bem.

Mulher: Eu vou passar! Você não é ninguém para me impedir. Eu quero falar com a Larissa. Eu sou a mãe dela.

Segurança: Não. Daqui, você não passa! Eu tenho ordens expressas para não permitir que se aproxime da senhora Larissa.

Rosa: Claúdia?! Como você ainda teve a coragem de voltar? Sua ordinária! Saia daqui. Da Larissa, você não chega perto. Eu te mato, sua infeliz. Volte para o buraco que você saiu, sua desgraçada!

Claúdia: Eu quero falar com a Larissa. Nem você, e nem ninguém, vai me impedir de falar com ela!

Rosa: Ah, mas você não vai falar com ela mesmo! A Larissa está muito melhor agora. E, então, suma daqui. Pode voltar para o buraco que você veio. Aqui, você não é bem vinda. Já se esqueceu da surra que eu lhe dei? Está a fim de tomar outra surra daquela?

Claúdia: Eu não tenho medo você! E, eu quero falar com a Larissa. Como disse, e repito, eu só vou sair, quando eu falar com a LARISSA!

Rosa: Claúdia, Claúdia! Você está louca para apanhar, e eu estou louca para lhe espancar até a morte. Não procura, sua mócreia. Não procura, porque, quando você encontrar, não vai ter ninguém nessa terra, que me tire de cima de você! O seu puxa saco, já morreu! Ele não está mais aqui, para ordenar aos vapores que, me tirem de cima de você. É melhor em dar o fora, antes que eu perca a paciência que me resta.

Claúdia: Você é uma vagabunda. Isso sim, que você é! Fica aí, acobertando a Larissa, que está se sentindo a primeira dama da Penha. Ela, é outra vagabunda. E, você, nem ouse encostar a mão em mim, Rosa. Nem ouse, porque, eu te...

Nesse momento, Claúdia sente um puxão de cabelo. No mesmo momento, ela sente o impacto do seu corpo no chão, e rapidamente, coloca as mãos no rosto, para tentar impedir que os socos, acertem o seu rosto. Mas, é em vão, já que ela é golpeada várias vezes.

Vanessa: Sua vagabunda! Maldita, ordinária. Quem tu pensa que é, para ameaçar a minha madrinha? Eu ACABO com a tua raça, caso tu ofenda tanto a Larissa, como a minha madrinha!

A moça continua golpeando Claúdia, que estava quase perdendo a consciência, quando um homem chega, tentando tirar Vanessa de cima da mulher, mas, é impedido por Rosa, que pega um cabo de vassoura.

Rosa: É você mesmo, que eu queria ver! Desgraçado. Eu te mato, filha da putå.

Rosa começa a bater no homem, e logo, Jordan chega.

Jordan: O que é isso aqui?! Alguém pode me explicar o que é que está acontecendo?

A voz grave de Jordan ecoa pelo local, fazendo Rosa parar de golpear o homem, que olha para Jordan, enquanto Larissa, tenta acalmar Vanessa.

Larissa: Tá tudo bem, Nessa. Já está bom. Não vale a pena suja as suas mãos por causa dela!

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