Capítulo 9

Fernando

Estou no meu escritório quando ouço pneus cantando na garagem que será que pode ter saído a essa hora e ainda mais com um dos meus carros.

Deixo isso para depois e vou até o quarto quando chego lá não a encontro ela não está na cama isso me deixa intrigado vou até o banheiro para ver se ela está lá mas não está já estou perdendo minha paciência e ela é muito pouca.

Percorro toda a casa em busca daquela maldita mas ela não está, começo a ficar preocupado não a encontro em lugar algum será que foi ela que saiu com o carro? Já estou ficando louco, passam mil e uma ideias na minha cabeça.

Quebra do tempo

Já faz mais de duas horas que ela não voltou, ela não pode ter fugido.

Ela não seria burra de fugir de mim.

Olho pela janela sem muito interesse em nada, bebo o resto do meu whisky e tenho uma ratinha fujona para caçar.

Vou lhe dar um tempo para ela ir para longe, sei que vou encontrá-la mais cedo ou mais tarde.

_ Três horas depois _

Três horas se passaram e chegou a hora da caça, quando estou saindo, meu telefone toca e um número que não conheço.

— alô!

— alô, sou o Sr. Vitallo?

— Sim, quem fala?

— Sou a enfermeira do hospital onde sua esposa trabalha!

— ah sim, o'que deseja?

- Senhor sua esposa sofreu um acidente entre a vida e a morte, o senhor poderia vir pra cá?

Tudo para com a notícia, minha respiração fica um pouco acelerada, mas controlo.

- Sim estou indo aí- minha voz saiu firme como meus passos para carro.

Não estava acreditando que minha esposa tinha sofrido um acidente.

Bato os dedos da mão no volante tentado me manter calmo enquanto dirigo pelas ruas em direção ao hospital, foda-se as leis de trânsito.

A única coisa que penso agora e em minha esposa, como ela pode está e como foi esse acidente, minha visão está embaçada quando me toco são lágrimas nunca derramadas e estão sendo liberadas agora.

_ não posso perdê-la _

Digo a mim mesmo, não posso perder a mulher que faz meu corpo e meu coração pulsar.

Minha mente faz imagem do rosto dela em minha mente, consigo sentir toque do rosto dela sobre meus dedos, sua maciez.

Paro de qualquer forma o carro em frente ao hospital.

Meu coração batia rápido em meu peito que chegava a doer com possibilidade de não beijar mas boca rosada de minha esposa.

Como eu não percebi antes, que a mulher da minha vida estava em minha frente ela não pode morrer, corro para a recepção do hospital e encontro a enfermeira que me falou comigo por telefone, ela me leva até um dos médicos chegando lá ouço a notícia que tanto temia.

— Sr. Vittalo, sinto muito sua esposa não resistiu e morreu no meio da cirurgia!

Meu coração parou, minha pernas respiração estava me sufocando, afrouxei minha gravata mas ainda não conseguia respirar.

- não... não... é mentira.... - as palavras saia por minha boca enquanto meu cérebro tentava entender o significado das palavras do médico.

Não podia ser verdade, não podia!_

Estou desolado, meu dia se tornou em trevas, já não sei mais que rumo tomar, nunca mais irei ouvir suas risadas, nem sentir seu corpo.

Minha boneca se foi!

Me sentei na cadeira com as mãos na cabeça buscando algo que me diga que era mentira, olhei ao redor vendo que médico ainda falava mas não conseguia escutar nada, tudo o que era capaz de sentir era dor da perda da minha bonequinha.

Preciso ver seu corpo mesmo que gelado sem vida, preciso acreditar que ela não poderá mas está em meus braços.

Os médicos disseram que não posso vê-la pois está em um estado lastimável e eu iria desmoronar acho que foi melhor assim.

_ quebra do tempo _

Hoje é o dia em que irei me despedir dela, nunca mais irei ver seu pequeno rosto, seu sorriso, suas lágrimas, o'que eu fiz? Porque eu não a valorizo quando estava viva?

PORRA, EU SOU UM MOSTRO.

Se eu tivesse uma chance de consertar o estrago que fiz eu faria sem pensar duas vezes.

Toco a madeira do caixão negro permito chorar naquela igreja vazia, nunca foi de rezar não seria agora.

- Minha bonequinha que está quebrada de vez - minhas palavras não passavam de sussurro no silêncio da capela, deitei minha testa em cima do caixão sentindo o frio da Madeira encontro minha pele.

Lágrimas descem devagar pelo meu rosto caindo na Madeira refletindo meu desespero.

Lembro de todas as lágrimas que a fizeram derramar de todas as agressões que ela passou e eu mesmo fiz.

Ela era minha bonequinha perfeita, que acabei quebrando com minhas brincadeiras.

Sinto que a chuva começa a descer sobre o caixão e o corpo não aguentou e desabou no chão.

— BONECA VOLTA PARA MIM!

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Comments

Maria Alves

Maria Alves

😇😇😇😇🫠🫠🫠🫠

2024-09-05

0

Rosangela Ramos Soares

Rosangela Ramos Soares

ué o monstro.conyinuou o estrupo a tortura as agressões? por isso fugiu? monstro merece.sofrer..solidão seu castigo..

2023-08-26

1

Cristina Santos

Cristina Santos

Autora cadê as fotos ?
A história tá bem interessante , as fotos ajudam muito .

2023-05-18

0

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