Luta

Olhando para ela agora, não vejo mais os seus olhos inexpressivos e muito menos a sua face. Agora vejo uma mistura de autoridade com firmeza. Ela não se deixará abater fácil. Ela desafia todos com o olhar, sem medo algum, apenas coragem e vontade de seguir em frente. Imagino o que ela passou para está aqui hoje, para ter esse comportamento. Ela disse que já matou e que uma parte de sua alma está a vagar por uma floresta sombria. Eu creio nela cegamente. Quero fazer ela feliz, mas ela tem que permitir isso.

— Vamos logo com isso. Eu não tenho o dia inteiro.

Diz ela, rispidamente. Uma espada negra aparece na sua mão. Eles a atacam em segundos. As espadas sagrados brilham e ao se chocarem na espada negra, faz um barulho irritante. Vejo no exato momento em que a Bryanna finca a espada no peito de um dos escravos e o corpo dele começa a virar cinzas. Ela tira sem piedade e corta a cabeça de um outro escravo. Os olhos dela estão frios feito o gelo Celeste, um dos tesouros do Reino Meliard. Ela mata sem piedade. O seu rosto está inexpressivo.

Foi apenas um descuido. Um único descuido, fez com que a lâmina de uma das espadas de luz, a aceitar pelas costas. De primeira parece que ela nem sentiu e matou o escravo cortando o seu corpo ao meio. Mas... depois ela começa a ficar lenta, e acaba a receber vários cortes. Quando o Mathel percebe que só faltam três escravos para ela chegar neles, ele diz: Vamos fugir.

E começam a correr, desesperados. A Bryanna corta a cabeça do último escravo e constata eles fugindo.

— Eu não consegui hoje, mas conseguirei daqui a alguns anos. Eu irei reencarnar de novo. Para eu terminar a minha vingança, morrerei mil vezes e nessas mil vezes, eu irei voltar. Nessa vida... tirarei a sua paz, sua fortuna, sua fama, seu troninho de mertila. Como Demônia de almas, eu amaldiçoo vocês, da família Drummond.

Uma aura negra consome o seu corpo.

— Não haverá mais frutos, doenças atacarão vocês, as suas fortunas vão sumir, Mathias ficará louco, ...

Mathias cai de joelhos, gritando com as mãos na cabeça.

- Gisela e Serafina ficarão cada vez mais feias.

Gisela e Serafina põe as mãos nos rostos, várias rugas e verrugas aparecem nos mesmos. As mãos delas ficam repletas de marcas e as veias saltadas, semelhantes às mãos de uma idosa. Elas gritam.

— E vocês dois... os seus poderes não vão existir mais.

Uma luz sai do peito de cada um e se apagam. Graziela fica sem ar, tentando convocar os poderes, mas não consegue.

— Fujam até não conseguirem mais, porque quando um Demônio morre, ele renasce muito mais forte e poderoso. Quando eu voltar, caçarei um por um. E materei sem hesitar.

Eles começam a correr e direção a floresta, sumindo das nossas vistas. Bryanna se curva e vomita sangue. Zack vai até ela, correndo e a abraça.

— Não precisa... chorar, pai.

— Quando vai voltar?

Pergunta ele, chorando.

— No momento certo. Na hora certa. No dia certo. No ano certo.

Ela o abraça e suspira fundo. Pouco a pouco os seus olhos vão perdendo o brilho.

- Eu te amo, pai.

Ela me olha e sorri. O seu sorriso é verdadeiro e parece... um sorriso apaixonado.

— Nós vemos em breve, Majestade. E continuamos o que começamos aqui. Não hesite em se aproximar de mim por causa d'a minha nova aparência e nem da minha nova personalidade. Sempre serei eu.

Ela sorri mais e olha para o Zack.

— Farei o impossível para você ser o meu pai na minha terceira reencarnação. Não pense demais nisso. Eu ficarei bem.

— Promete para mim. Promete que voltar para mim, por favor.

Zack fica com os olhos verdes tristes e vazios.

— Você sabe que sim, Senhor Castel.

- Eu vou te caçar se não vim logo.

Ela ri.

— É muito impossível rastrear um Demônio.

Ela solta o ar e para de respirar, caindo para frente. Zack a abraça e chora muito. Mesmo eu sabendo que ela vai voltar, eu não pude conter as lágrimas de molharem as minhas bochechas.

Será que vai demorar muito? Estou ansioso para vê-la de novo, mesmo que ela esteja diferente. Mesmo que o seu comportamento e aparência seja diferente, eu vou continuar apaixonado por ela. Admito que não é apenas Paixão, mas sim Amor. Eu a amo e admito, grito as quatro ventos se for necessário que eu, Apolo Black, Rei de Meliard, estou amando pela primeira e última vez. Que o meu coração já tem dona! A dona não tem nome fixo e nem nada do tipo, mas continua sendo dona de mim e do meu coração.

Como eu amo essa mulher.

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Lamento por não ter atualizado nesses últimos dias. Estou em uma correria kkkk. Bjsssss no coração ❤ ❤ ❤

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