Mate o lentamente.

Eu duvido muito disso. Nenhum homem é fiel a uma mulher só, pior ainda é um homem com muitas concubinas, igual a ele. Eu não deixarei ele enganar-me assim tão fácil. Não faço ideia do que ele sente por mim, mas eu sei que isso é passageiro. Nada dura para sempre.

O encaro enquanto diz essas palavras, tentando ver, pelo menos, um leve traço de mentira e deboche. Mas... eu não vejo nada. Vejo apenas um brilho, misturado com sinceridade e mais alguma coisa que eu não sei o que é, mas eu quero descobrir de um jeito ou de outro.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

O baile acabou e os Drummond ainda estão aqui, uma das minhas servas disse que vossa majestade está-me chamando e que eles querem conversar comigo. Tomo outro banho, mas dessa vez um bem gelado. Preciso esfriar a cabeça para eu não fazer besteira. Aliás, eu nunca faço besteiras. Sempre planejo as minhas coisas atenciosamente, bem calculista e inspirada em seguir passo a passo. Cada mínimo detalhe é algo maravilhoso para mim. Eu gosto de sentir esse poder de ter tudo sobre controle.

Depois do banho frio, visto mais um dos meus vestidos vermelhos decotados. Vermelho é e sempre foi a minha cor favorita. Essa cor lembra-me das minhas amadas Rosas Vermelhas e faz-me lembrar de sangue. Algo que eu amo, não porque faz parte dos meus poderes, sim, porque eu gosto de ver sangue no chão, debaixo de um corpo.

Olho para os meus ombros e o meu pescoço, nus. A pele branco bem clara e gélida dar um charme ao meu corpo curvilíneo. Os lábios avermelhados combina com o vestido e com as minhas unhas Vermelhas escuras. Os meus longos cabelos castanhos escuros detalha o meu rosto e o deixa mais atraente porque branco com preto é uma combinação perfeita.

Eu suspiro e saiu do quarto. O meu quarto é quase completamente vermelho, branco e dourados. As minhas cores favoritas.

Ando pelo enorme corredor. E a minha mente vaga. Fico perdida nos meus pensamentos e nem percebo que já cheguei na sala do trono. Saiu dos meus pensamentos com a voz do Apolo.

— Bryanna?

Olho para ele. E constato que tem muitos nobres ainda. Miseráveis. Eles não vão embora, não é? Que ódio!

- Vossa Majestade.

O reverencio. Apolo vem até mim e me beija. ME BEIJA NA FRENTE DE TODO O MUNDO. MEU DEUS! E O PIOR... É que eu não o afasto de mim. E ele é possessivo, o seu beijo fica mais intenso e ela aperta com força a minha cintura e sinto uma leve dor, mas não uma dor dolorosa, sim uma dor prazerosa. Quando os seus lábios se afastam dos meus, faço um bico, irritada. EU QUERIA MAIS. Os beijos dele me acalmam e fazem eu sentir-me estranhamente bem.

— Por que a vossa majestade chamou-me?

Pergunto, já sabendo a resposta.

— Os Drummond que falar com você, Bryanna. A respeito do Mathias Drummond.

Ele volta para o seu trono. Mathel abre a boca para falar, mas eu o interrompo.

— Majestade, posso fazer o que eu quiser com esse caso?

— Fique a vontade.

Dou um sorriso de lado.

— Mathias Drummond tentou violentar-me, a majestade é testemunha disso. Eu sou uma concubina real, então, eu não posso ser tocada por nenhuma outra pessoa do sexo masculino. É a lei. E essa lei é seguida por punições severas e que nunca mais foram usadas deste 1207.

Todos ficam espantados. Essa lei tinha sido esquecida já faz 93 anos. Mas eu... a filha de um Conselheiro Real e braço esquerdo do Rei, tinha que estudar noite e dia para ser uma boa princesa, mesmo sendo ilegítima. O meu pai ensinou-me toda a história do Reino Meliard e dos Reinos aliados. Eu estudei cada lei minuciosamente. Enquanto eles esquecem de coisas, eu aprendo mais coisas para ficar mais inteligente. Quero testa o limite do meu celebro.

— E eu... pela primeira vez na minha vida, usarei o meu título de princesa para declarar que Mathias Drummond seja torturado até a morte e sofra todos os meios de tortura, declarados pela lei da violência feminina, e que a sua morte seja lenta e dolorosa.

Declaro com um sorrisinho frio no rosto.

— NÃO. VOCÊ NÃO PODE. Princesas ilegítimas não podem declarar punições assim.

Diz Graziela. Eu solto uma risadinha e um grande livro aparece a flutuar na minha frente.

— Esse é o livro das leis e as suas punições. O Príncipe conselheiro deu-me esse grande livro quando eu tinha 7 anos de idade. Estudo ele a anos.

Fico folheando as enormes páginas. E paro soltando um Rá.

— Aqui está a dizer...

Limpo a garganta.

— "PRINCESAS ILEGÍTIMAS AO ALCANÇAR OS 15 ANOS DE IDADE, PODE PUNIR QUALQUER SER, NOBRE OU NÃO, EXCLUINDO A FAMÍLIA REAL E A VOSSA MAJESTADE".

Folheio o livro até a página de punições severas para Violência feminina real.

— "Eis que essas punições devem ser, apenas, feitas quando a vítima és da nobreza e realeza. Quem cuida dessas punições e declara quais devem ser feitas, é a rainha". Não há uma rainha atualmente. Então, ... vossa Majestade...

Viro-me para olhar para a antiga Rainha, Sarah.

— ***A senhora como mãe do Rei e única rainha mais recente, permite que eu cuide disso?

— Majestade***.

Graziela se ajoelha na sua frente, chorando. QUE MULHER ESCANDALOSA!

...— Por favor, não permita tal coisa. A senhora sabe que eu só tenho ele de filho homem. Eu só tenho ele, por favor, eu imploro não o deixe tirá-lo de mim....

Ela só falta beija o chão aos seus pés. A rainha Sarah fica em silêncio a olhando. Depois ela suspira e olha-me.

— Não é a primeira vez que o Mathias faz tal coisa.

A princesa Esther olha para a mãe com um olhar triste. O seu olhar já diz tudo. Tudo o que ela escondeu por anos.

- Mamãe?

Eu sei de tantas coisas que acontecem nesse castelo. A princesa Esther foi violentada pelo Mathias, mas só quem sabe é a Esther e eu. Mas eu por ser intrometida. A princesa cai de joelhos, puxando o vestido da mãe.

— Esther.

Os olhos de Sarah se enchem de lágrimas e ela abraça a filha. O antigo Rei Liart faz um punho, com as íris dos olhos azuis ficando vermelhos vivos. Apolo se levanta, furioso.

— Por que não disse, filha?

— Ele disse que iria matar-me e iria matar o irmão Apolo e o meu bebê.

— Bryanna?

O Rei Liard me olha.

— Você sabia e não disse nada?

— Eu tentei, vossa Majestade, mas a princesa fez-me prometer não dizer nada. Fiz juramento de sangue. E eu estava com medo de que acontecesse algo com o pequeno príncipe Arthur.

Eu realmente fiquei temerosa. Mathias podia matá-los sem ninguém desconfiar. Conheço aquela cobra, como eu conheço a palma da minha.

— Todos esses anos, eu procurei provas para provar tudo o que eu sei a respeito de Mathias Drummond.

Olho para o portão e várias mulheres quanto nobres, quanto plebeias se ajoelham, implorando para que o Mathias seja torturado e morto. Sarah se senta, pálida. Esther vem até mim e pega no meu braço, chegando bem perto e diz, baixinho:

- Mesmo que você tenha me salvado antes de acontecer alguma coisa, continue dizendo que eu fui, realmente, violentada pela aquele miserável. Bryanna, você é a minha única melhor amiga, confio em você cegamente.

Eu sorrio de lado e a olhos nos olhos.

— Felizmente, eu cheguei a tempo para impedi-lo. Eu me sentiria muito culpada se eu não tivesse-te salvado das garras daquele porco. Eu, Bryanna Dominick Castel, farei o impossível para fazer sofrer até a morte. Te dou a minha palavra.

— Mate o lentamente.

Ela volta a chorar e abraça-me apertado. Esther tem uma raiva profunda pelo Mathias, ele quase violentou ela, se eu não tivesse lá...

— Eu permito que a princesa Bryanna cuide disso. Faça o que quiser.

Diz Sarah.

— Faça o pior que lhe vier a cabeça.

Apolo e Liard dizem, cegos de ódio. Graziela, Gisela e Serafina começam a chorar mais, enquanto Mathel fica inexpressivo. Estou pulando de felicidade por dentro.

...****************w...

Cometem, curtem, favoritem e votem. Bjs no coração ❤ de todos. ♥️♥️♥️

Ops: caps não revisados. Amo vocês.

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Comments

Fabiana Dantas

Fabiana Dantas

vixi

2023-04-11

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