Sara! E Seu Amor Escondido
𝑺𝒂𝒓𝒂
Sim, sou eu, e minha vida nunca foi fácil. Mas sempre quis dizer que, se trabalhasse muito, poderia ser quem sempre quis ser. Quero ser chefe de cozinha, amo cozinhar e confesso que sou uma ótima cozinheira. Todos dizem que tenho que abrir um restaurante, mas tenho um problema: meu pai, José, sempre foi viciado em jogos de azar. Luto dia e noite para poder pagar as contas, e ele sempre jogando e, ainda, mentiu dizendo estar doente, que eu tinha que pagar um exame caríssimo, mas era só para jogar! E esse dinheiro juntei praticamente desde que tinha 15 anos, pois estou com 23. Meu amigo Pedro, ele é um amor, sempre ao meu lado, mas, quando vi que estava apaixonada por ele, acabamos descobrindo que o câncer já havia atingido o corpo dele e, assim, ele está no hospital já faz 6 meses. A gente namora, pois ele sempre me amou também. Não sei o que vai ser da minha vida sem ele, pois tudo que eu sei sobre amor ele me ensinou. Apesar de que só podemos nos beijar, sou virgem e ainda queria dormir com Pedro, pois ele é o homem perfeito para ser meu primeiro. Mas não podemos porque ele usa vários aparelhos e pode morrer a qualquer momento. Tenho raiva por ignorá-lo, mas sei que ele nunca vai ser esquecido nos meus pensamentos e nem no meu coração.
Pedro — Que bom que não esqueceu de mim!
Sara — Já disse que nunca vou esquecer de você. Como está?
Pedro — Do mesmo jeito, deitado nessa cama com uma vista maravilhosa dessa parede, e ainda vomitando sem parar. Então, nada de beijos hoje!
Sara vai até ele e o beijou.
Sara — Tenho que lhe dar vários beijos, vai que morre amanhã. Hoje, aí vou ficar pensando porque não lhe beijei antes, não quero isso.
Pedro — Promete que vai amar novamente.
Sara — Prometo! Mas promete que vai sempre estar cuidando de mim!
Pedro — Prometo! Eu te amo.
Sara — Eu também.
Uma semana depois...
Sara — Tia Cida, sinto muito. A senhora sabe o quanto eu amei o Pedro.
Fala ela no cemitério, onde se despede do seu amigo!
Cida — Sei, Sara, e ele te amou também.
Sara — Ele vai fazer falta em tudo.
Cida — Sim, ele vai!
Sara — Espero que meu pai não esteja bêbado e que não tenha encontrado meu dinheiro, que trabalhei duro. Estou começando a guardar novamente, pois irei ser uma chefe ainda. E, Pedro, vou fazer o seu prato preferido: legumes com carne seca (ela sorri). Pai... O que ouvi... Fala comigo, pai...
José — Eles estão aqui. Corre!
Sara — Eles quem? Pai, diz!
José, pai da Sara, desmaia, pois estava todo machucado e sangrando. Ele havia ido ao cassino, onde já estava devendo muito, e jogou mais com a promessa de que pagaria em dobro. Contudo, como isso aconteceu? Ele ficou devendo mais. Os donos mandaram homens atrás dele para fazê-lo pagar o que devia.
Sara — Não, pai! Eu não vou a lugar algum! Vou chamar uma ambulância.
Sara liga para uma ambulância, quando um homem chega e dá um tapa nela, que cai desacordada...
José — Não! Minha filha não, seus miseráveis...
Rodrigo Vasconcelos — Cala a boca. Vou deixar-te vivo, seu velho viciado, porque eu ainda vou precisar de você. Já tem dias que eu observo a sua filha e quero que ela seja minha nora. Então, vai para um hospital e fique apresentável, pois vai entrar com ela na igreja.
José — Não... Sara, minha filha, perdoa-me...
Gritava ele!
Rodrigo Vasconcelos — Dessa vez Vinicius não escapa. Essa aqui é perfeita para ele.
Homem — Senhor, confesso que ela é linda, mas não está à altura da família Vasconcelos.
Rodrigo Vasconcelos — Sim, mas quero assim, uma mulher simples que faça Vinicius dar valor na vida e não só pensar em gastar o meu dinheiro!
Homem — Sim, e Dona Carmen?
Rodrigo — Ela só volta daqui a dois anos. Até lá, já morri e Vinicius se vira com aquela mulherzinha que só me deu dor de cabeça.
Homem — Senhor, Dona Carmen é só uma madame, mas nunca desprezou ninguém. Ela até ajudou minha irmã a ser modelo, e das melhores.
Rodrigo — Agora vamos. Quero que ela acorde só quando chegarmos em casa e vai ser uma longa viagem até Las Vegas, pois quero que Vinicius more lá com essa bela dama chamada Sara.
𝑽𝒊𝒏í𝒄𝒊𝒖𝒔
Sou eu, esse lindo e gato que vocês estão vendo. Vou logo dizendo que não sou homem de sentimentalismo, gosto de mulheres, mas só para uma noite. Não quero nada sério com ninguém, mas meu pai quer que eu case. Às vezes, penso que vou aceitar, mas aí olho para o meu dedo e penso: sai fora! Quero mulheres lindas todo dia e não quero ninguém no meu pé. Sou lindo, eu sei, e elas me amam! Tenho dinheiro, faço o que quero e quando quero. Então, papai, não venha dizer o que tenho que fazer. Tenho um amigo, o Cláudio. Nos conhecemos desde o tempo da escola, quando éramos moleques, sempre aprontamos muito, bebemos e jogamos, pois meu pai é dono do maior cassino de Las Vegas, essa cidade maravilhosa com mulheres lindas e gostosas. Então, se você está livre e é linda, pode dar uma piscada, que te deixo ver estrelas, pois sou Vinícius Vasconcelos...
Cláudio — Cara, vamos embora. Seu pai vai ficar uma fera. Ele disse que queria a gente lá em meia hora.
Vinícius — Ele só vai dizer a mesma coisa de sempre. Tô cansado, não quero casar, só tenho 25 anos, quero aproveitar e, além do mais, estou de olho naquela gostosa ali...
Cláudio — Ela tem uma amiga. Vamos pegar geral.
Vinícius — Sempre!
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Atualizado até capítulo 96
Comments
Amanda
Tá achando que mulher é mercadoria, cai fora
2024-07-13
3
VÓ CICI
Sei... Nada convencido 😁😁😁
2024-05-27
2
Nubia Larissa
a coitado canta antes da hora migo kkkkk. Vai estar correndo atrás dela logo logo 🤭😅
2024-02-14
2