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Sara! E Seu Amor Escondido

capítulo 1

CAPÍTULO — A DOCE AMARGURA DE SARA

A vida nunca foi gentil com Sara. Desde cedo, aprendeu a lutar — com o mundo, com a própria casa, e, principalmente, com o silêncio. Mas, mesmo em meio ao caos, ela carregava um sonho simples e poderoso: ser chefe de cozinha. Cozinhar era seu refúgio, sua forma de transformar dor em sabor.

SARA (pensando, em voz baixa)

"Trabalhei tanto... desde os quinze anos. Agora tenho 23. Todo mundo diz que eu deveria abrir um restaurante. E eu queria. Ainda quero."

Mas havia um obstáculo que insistia em colocá-la de volta ao chão — seu pai, José. Um homem marcado pelos vícios, principalmente o jogo. Um homem que mentiu para a própria filha dizendo estar doente, apenas para arrancar dela o pouco que havia economizado. E mesmo assim, ela continuava firme. Pela vida. Por Pedro.

Pedro era mais que um amigo. Era amor em forma de gente. O amor que Sara sempre acreditou que nunca teria. Quando descobriu que o câncer havia se espalhado pelo corpo dele, ela quase parou de acreditar em milagres.

— A gente se ama. Mas ele tá preso a tubos, máquinas... aparelhos. Queria tanto que minha primeira vez fosse com ele. Mas... talvez nunca seja. Ainda assim, ele me ensinou tudo o que sei sobre amor.

Pensava Sara!

No hospital, Sara cruzou os corredores com o coração apertado. Ela encontrou Pedro com o olhar cansado, mas ainda capaz de sorrir por ela.

— Que bom que você ainda vem me ver...

— Já disse que nunca vou te esquecer. Como você está hoje?

— Preso nessa cama, olhando pra essa parede. E vomitando sem parar... então hoje, sem beijos.

Mas ela se inclinou e o beijou mesmo assim, como quem desafia o tempo.

— Preciso te beijar. Vai que você se vai amanhã... não quero me arrepender por não ter te beijado mais.

PEDRO com um meio sorriso.

— Promete que vai amar de novo?

— Prometo. Mas me promete também... que vai cuidar de mim, de onde estiver?

— Prometo. Eu te amo.

SARA com lágrimas contidas.

— Eu também.

E então veio o adeus.

Uma semana depois, a dor se materializou em flores murchas e chão frio de cemitério.

SARA sussurrando para a tia de Pedro.

— Tia Cida... a senhora sabe o quanto eu amei o Pedro...

— Sei, minha filha. E ele também te amou. Muito.

— Ele vai fazer falta... em tudo.

Sara tentava respirar fundo. Queria ir embora dali, mas seu coração pesava. Lembrou do pai. Do dinheiro que havia escondido. Do medo de que ele tivesse encontrado tudo e jogado fora de novo.

SARA pensando em voz alta

— Tomara que meu pai não tenha bebido... preciso juntar tudo de novo. Um dia, vou ser chefe de cozinha. E, Pedro... vou fazer seu prato preferido: legumes com carne seca.

Ela sorriu. Um sorriso triste.

Mas ao chegar em casa, algo estava errado. Muito errado.

SARA gritando

— Pai? Pai! O que foi isso?! Fala comigo!

José, coberto de sangue, cambaleava pelo corredor. Ele tentou avisar, mas as palavras saíam em desespero.

— Eles... eles estão aqui... corre!

— Quem, pai? Quem está aqui?!

E então, o inevitável. José desmaiou, sem forças. E, antes que Sara pudesse ligar para a ambulância, a tragédia bateu à porta — com força. Um homem apareceu e, sem aviso, deu um tapa que a jogou no chão. Sara caiu desacordada.

JOSÉ gritando

— Não! Minha filha, não! Seus miseráveis!

No meio do caos, uma nova figura apareceu: Rodrigo Vasconcelos, homem rico, frio e calculista?

— Cala a boca, velho. Ainda vou precisar de você. Tô de olho nessa sua filha faz tempo. Ela vai ser minha nora. Vai se preparar. Vai entrar com ela na igreja.

José tentou protestar, mas Rodrigo já havia decidido. Sara estava destinada a ser levada para muito longe. E ninguém parecia capaz de impedi-lo.

RODRIGO para seus capangas:

— Quero que ela só acorde quando chegarmos em casa. Vai ser uma longa viagem até Las Vegas. Lá, Vinícius vai se casar com essa garota. E não aceito discussão.

(...)

Enquanto isso, em Las Vegas...

Vinícius Vasconcelos, o herdeiro mimado de Rodrigo, aproveitava a vida como bem queria. Cercado por luxo, festas e mulheres, ele não imaginava o furacão que estava prestes a atingir seu caminho.

VINÍCIUS (narrando)

— Sou eu. O bonitão. Não sou feito pra essas coisas de amor. Quero viver. Beijar quem eu quiser. Ter o que eu quiser. Casar? Tá maluco. Tenho 25 anos. Tô só começando. Meu pai que pense o que quiser.

CLÁUDIO (seu amigo)

— Cara, bora logo. Seu pai tá surtando. Disse que queria a gente lá em meia hora.

— Ele vai repetir o mesmo discurso. E eu vou ignorar, como sempre. Olha só aquela gata ali... essa noite promete.

— Ela tem uma amiga. Bora nas duas?

VINÍCIUS rindo.

— Sempre!

O que Vinícius não sabia, era que seu destino já estava sendo costurado... por um pai obcecado, um passado cheio de dívidas e uma garota que ele ainda não conhecia — mas que mudaria tudo.

𝑽𝒊𝒏í𝒄𝒊𝒖𝒔

capítulo 2

CAPÍTULO — A PRISÃO DOURADA

Ah, minha gente... se vocês acham que já viram de tudo, se preparem. Porque hoje começa oficialmente o show de horrores em forma de matrimônio compulsório. E adivinha quem é a estrela principal? Ela mesma: nossa doce e agora confusa Sara!

A dor de cabeça veio como uma onda brava, daquelas que nem ibuprofeno resolve. Sara abriu os olhos devagar, e foi como acordar de uma rave que ela nem sequer frequentou. Tudo girando. Nada no lugar. E a ressaca... bem, a ressaca era da vida mesmo.

— Meu Deus... que dor de cabeça! Parece que estou de ressaca, mas nem me embriaguei... Ai, tudo está girando... Onde estou? Pai? Pai?!

Sim, ela chamou o pai. Mal sabia ela que aquele era o último grito de liberdade. Porque, meus amores, quando ela bateu o olho naquele quarto mais decorado que vitrine de loja fina, percebeu que estava presa... com classe. Porque luxo, a gente tem que admitir, o lugar tinha.

Mas a maçaneta? Trancada! Sim, TRANCADA! Já imaginou ser sequestrada em alto estilo? Pois é, nossa princesa do interior acabou de ganhar o título de "refém com vista para o jardim francês".

— Alguém me ajuda!

Mas ninguém ajudou. Ninguém nunca ajuda nas novelas, né? E lá estava ela, jogada no chão, chorando como mocinha de comercial de perfume — dramática e linda.

Enquanto isso, lá embaixo, pisadas de sapato caro ecoavam pelo mármore. E quem vinha? Quem? O próprio vilão com voz mansa e olhar de quem já leu o roteiro inteiro: Rodrigo Vasconcelos.

— Ela acordou! Ouço gritos... Vamos ver a nova senhora Vasconcelos.

Sim, senhoras e senhores. "Senhora". Vocês não estão preparados.

Lá em cima, nossa Sara teve uma ideia digna de final de novela das nove: o abajur! Porque se o amor não salva, talvez um objeto de decoração salve.

Ela ficou ali, toda guerreira, com o abajur na mão, pronta pra dar na cabeça do primeiro que ousasse entrar. E então... tcharam! A porta abriu!

— Ei! Calma! Não me acerta com isso!

Mas Sara estava furiosa. Quem não estaria? Você dorme mocinha livre e acorda esposa sequestrada!

— Quem é você? O que estou fazendo aqui? Cadê o meu pai?! Anda, fala! Se não, eu acerto você! Não ligo se é mais velho!

Pausa dramática. Rodrigo sorriu. Sim, ele sorriu. O homem é de outro mundo.

— Uma pergunta de cada vez, mocinha. Vamos lá, solta esse abajur.

— Não!

A plateia vibra. Eu inclusive.

Rodrigo se apresentou com a calma de quem manda e desmanda em novela: dono da casa, inimigo dos limites e... agora, sogro forçado.

E foi aí que veio o golpe final:

— Quero você. Mas não como imagina. Quero você para o meu filho, Vinícius.

Gente, a menina mal acordou e já virou presente de casamento?! Isso nem o cupido explica.

Ela olhou para as fotos espalhadas pelo quarto. E lá estava ele: o tal Vinícius. Sorriso de galã de comercial de xampu e cara de “vou causar muito”.

— Sim, é ele. E você está casada com ele.

O abajur caiu. E com ele, toda a sanidade da moça.

Sara Vasconcelos. Isso mesmo. O sobrenome já veio com boleto de responsabilidade incluso.

Rodrigo explicou o plano diabólico: dívida do pai, casamento forçado, futuro brilhante na culinária, mas com a condição mais absurda da galáxia: não pode se separar.

E pra fechar com chave de ouro:

— Tome um banho, vista-se. O closet é todo seu. A partir de hoje, você e Vinícius dividirão esse quarto.

Sim, ele falou isso e saiu como se tivesse dado um bom-dia. Cinismo nível 1000.

Agora, respira, porque o próximo ato é digno de aplausos.

---

Mais tarde, na mansão Vasconcelos...

Vinícius Vasconcelos — também conhecido como "o presente de casamento que não pediu por isso" — subia as escadas assobiando. O rapaz estava achando que ia ganhar um carro novo, um relógio caro, talvez uma viagem pro Caribe. Mas não, amores. O destino entregou uma esposa.

— Papai! Cheguei. Qual é a surpresa?

— Tá no seu quarto.

Gente, nem o diabo prepara armadilha com tanta calma.

E lá foi ele, todo serelepe, subir as escadas. Mas quando abriu a porta... BUUUM!

— Ah... Meu Deus. Quem é você?

— Sua esposa.

Ah, a cara dele! Se vocês pudessem ver! O homem ficou branco, pálido, mudo. E olha que isso nem é casamento de verdade — é contrato disfarçado de romance.

— Isso é uma piada?

— Infelizmente, não. Sou Sara Vasconcelos.

Ele tentou rir, mas não colou. A realidade bateu com força. E ele desceu as escadas como se o elevador estivesse pegando fogo.

— Pai, que loucura é essa?!

Rodrigo, o diretor dessa ópera caótica, respondeu com a maior naturalidade do mundo:

— É sua esposa. Linda, não é?

Vinícius surtou. Eu também surtaria.

— Você é maluco! Casar com uma desconhecida?!

— Já está feito. Agora sentem. Vou explicar as regras.

REGRAS, MINHA GENTE. TEM REGULAMENTO!

Sara veio logo atrás, com dignidade, salto alto e raiva contida.

— Tem mais regras?

— Sim. Quero vocês dois no mesmo quarto. Quero netos. E se vocês se separarem, perdem tudo.

NETOS! O homem quer netos! Alguém chama a polícia do bom senso!

Vinícius tentou argumentar.

— Eu não assinei nada!

— Mas eu tenho a assinatura. Confie em mim, filho.

Com esse “confie em mim” começou metade dos traumas de novela, viu?

Ah, e claro, pra encerrar com elegância...

— O casamento na igreja é semana que vem. Depois, lua de mel. Sara escolhe o destino.

Sara, mesmo no meio do caos, brilhou.

— Posso mesmo?

Ela já estava pensando em Paris, Roma, ou qualquer lugar que desse pra fugir por uma janela.

E como se não bastasse:

— Já te matriculei na melhor faculdade de culinária do país.

Sara sorriu. Foi discreto, mas eu vi. A esperança nasceu como uma plantinha em solo rachado.

E Vinícius, subindo as escadas feito criança birrenta, começava a perceber que sua vida ia virar um caos delicioso.

Capítulo 3

Capítulo: O Acordo

Vinícius jogou-se na cama com a elegância de um trapo velho, olhos fixos no teto, ainda tentando processar o tsunami de acontecimentos que lhe arrastara a dignidade.

— Meu pai só pode estar louco… e agora estou casado — murmurou, balançando a cabeça, como quem tenta acordar de um coma alcoólico emocional.

Soltou um longo suspiro, daqueles que já vêm com boleto emocional embutido, e começou a falar sozinho, como bom protagonista que precisa convencer o público (e a si mesmo) de que tem um plano.

— Meu Deus, eu só estou sonhando… mas é um pesadelo. Pensa, Vinícius, pensa: se essa tal de Sara não quis se casar comigo de verdade, então ela não sente nada por mim. Ótimo! É isso! Um acordo! Podemos ser apenas parceiros. Como o Cláudio… sim, como o Cláudio! Eu sou um gênio! Vou tomar um banho e dormir. Amanhã eu falo com ela.

Satisfeito como se tivesse descoberto o fogo, o rapaz foi para o banheiro, convencido de que sua ideia revolucionaria as relações matrimoniais forçadas.

Enquanto isso, na sala, o clima era de comédia leve e amizade improvável. Rodrigo e Sara estavam em um papo animado, daqueles que dariam um ótimo spin-off.

— Sara, vamos ser ótimos amigos!

— Acho que sim, gostei das suas histórias… mas você quase matou meu pai.

— Eu sinto muito mesmo. Mas estou pagando o melhor hospital. Quero que ele esteja ao seu lado no altar, no dia do casamento.

— Vou amanhã mesmo comprar um vestido, seu Rodrigo. Pode deixar, vou ser a esposa perfeita para seu filho!

Rodrigo sorriu como quem venceu a Mega da Virada.

— Ainda bem que acertei em cheio. Hoje eu durmo nas nuvens!

— Não exagera!

— Só não dê moleza para o Vinícius. Ele é esperto e vai tentar te enganar.

— Pode deixar, seu Rodrigo. Eu me viro.

Sara subiu as escadas com aquele olhar de quem está subindo para sua própria novela paralela. Por dentro, o monólogo estava fervendo:

“Quero distância. Ele até que é bonito e charmoso, mas não estou a fim. Vamos fazer um acordo, Vinícius: seremos só amigos. Como irmãos. Dormimos no mesmo quarto e só isso. Agora, que ele não esteja acordado…”

Ah, doce ilusão. Não só Vinícius estava acordado… como também tramava algo digno de reality show.

— Vou dormir pelado… vamos ver se ela resiste. Se resistir, podemos ser parceiros mesmo.

Sim, ele disse isso. E ainda se enfiou sob os cobertores com um sorriso de vilão sensual de novela das oito.

A porta se abriu e… surpresa!

— Meu Deus!

Sara fechou os olhos como se tivesse visto a própria conta de luz.

— O que foi? Nunca viu um homem pelado? Afinal, sou seu marido, minha esposa!

— Vista uma roupa! Não quero ter pesadelos. Aliás, já vou ter.

— Eu tenho direito à nossa lua de mel!

E para provar seu ponto, começou a balançar o corpo como um pêndulo indecente.

Horrorizada, Sara recorreu à sua força interior (e à memória do conselho de Rodrigo).

— Pode dormir assim. Eu vou dormir aqui também, só vou colocar uns travesseiros entre a gente. E vou trocar de roupa… Boa noite, maridinho.

Trancou-se no banheiro como quem fugia de uma criatura mítica e perigosa: o homem confiante demais.

Vinícius caiu na gargalhada.

— Ela vai ser meu parceiro! Vinícius, você é um gênio! Mas vou dormir pelado mesmo… só não me agarre de madrugada!

Dentro do banheiro, Sara encarava o espelho como quem encara um oráculo.

— É cada uma… Mas que homem é aquele? Será que vou conseguir dormir depois do que vi?

Jogou água no rosto, tentando apagar as imagens indevidas da mente.

— Diga que você vai sim… Seja forte. Vamos enfrentar o peladão.

Ao voltar, encontrou o dito cujo já roncando, virado de lado, com tudo à mostra. Sim, tudo. Sara bufou como uma chaleira emocional.

— Meu Deus… o que eu faço? Que raiva! Eu nunca vi um homem assim pelado na minha frente… e ainda não posso tocar. Só deita e dorme, Sara!

Na manhã seguinte, cena clássica: braços masculinos jogados sobre ela como se fossem travesseiros vivos.

— Que folgado! Além de roncar a noite inteira, ainda me abraça… Vai dormir no chão da próxima vez!

Indignada, saiu pisando forte até o banheiro. O barulho do chuveiro acordou o folgado.

— Está trancado!

— Estou usando, maridinho. Espera!

— Caramba! Nem no meu banheiro eu mando mais… Pai, você me paga!

Pouco depois, ela saiu com um sorrisinho irônico nos lábios.

— Agora pode ir, maridinho!

Vinícius entrou como quem entra num oásis após atravessar o deserto.

— Ai, que alívio… preciso falar com ela logo.

Enquanto ele se banhava, Sara olhava o espelho, pensativa, já em modo existencialista:

“Sou uma mulher casada agora… O que aconteceu com minha vida? Será que devo mesmo fazer isso?”

Minutos depois, já vestido (aleluia!), Vinícius apareceu.

— Que bom que você já se arrumou. Precisamos conversar.

Sara, ainda impactada com o peitoral nível comercial de perfume, respondeu sem pensar muito:

— Eu também tenho algo pra te dizer. E vê se veste logo essa camisa, não quero mais pesadelos.

— Você só teve sonhos, vai… Mas pensei numa coisa: podemos ser parceiros. Eu sei que você não quer ser minha esposa, não é?

— Não quero mesmo. Mas quero ser uma grande chefe. Então vai ter que me aturar. E se quiser continuar com a vida boa que seu pai oferece, temos que fazer um acordo.

Vinícius abriu um sorrisão, orgulhoso como criança que inventou uma brincadeira nova.

— Dormimos na mesma cama, mas sem ter nada. Vai ser como com meus amigos. Você resistiu a mim, então não teremos problemas.

— Fez de propósito?

— Sim. Queria ter certeza de que você não sente nada por mim. Não me leve a mal, mas não quero estar preso a ninguém.

— Ok. Concordo. Mas tenho condições.

— Quais?

— Nada de dormir pelado. Nada de abraços. E quero conversar sobre o meu dia, então você vai ser meu ouvinte.

Ele fez uma cara de tédio digno de novela chata das seis.

— Dormir no chão, não! Mas pelado eu não durmo, prometo… Só se você quiser amizade colorida.

Olhou para as pernas dela como quem avalia cardápio. Sara corou na hora.

— Nem pensar! Somos parceiros e nada mais.

— Trato feito!

— Sim, parceiros.

— Mas tem mais uma coisa…

— O quê?

— Meu pai vai controlar tudo agora. Quando eu quiser ir a festas, você vai comigo. Vai gostar.

— Não gosto dessas festas de loucos.

— Vai gostar sim! Agora vamos tomar café, esposa!

Ele estendeu o braço como um galã em treinamento. Ela aceitou, rindo.

— Sim, marido!

E assim, senhoras e senhores, nasce o acordo mais esquisito, potencialmente tóxico e completamente divertido da história dos casamentos improvisados.

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