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Lavinea nunca imaginaria que ele fosse tatuado, so via ele com camisas sociais de manga, ou ternos... Agora sabia o porque...

—Gostou? Ele perguntou sínico.

—Não seja metido, só estou surpresa por você ter um mapa desenhado no corpo.

—Essa é minha identidade secreta, sou meio malvadão... Fez piada.

—Posso imaginar, ela sussurrou.

—Vou vestir uma camisa, já volto. Saiu pro quarto, deitou na cama por um minuto. Não acreditava na oportunidade que estava tendo enquanto estava tão mal. Pegou uma regata, levantou e deitou no sofá.

Ela estava sentada, quando ouviu a campainha. Ele ia levantar, so deu tempo de sentar,ela foi mais rápida e abriu.

Ele viu um médico entrar, notou pelo estetoscópio no pescoço. Semi-cerrou os olhos pra ela, estava incrédulo.

—Por aqui doutor Marcos, ela disse guiando o doutor até ele.

—Eu vou até a cozinha preparar alguma coisa pra você comer, disse olhando pra Henrique.

—Eu não precisava de médico, eu estou bem disse sem conseguir convencer nem a sí mesmo.

—Tudo bem ficar doente, ninguém é de ferro ou imortal, o doutor disse se aproximando e colocando o termômetro embaixo do braço dele.

—Febre?Perguntou

—Sim!

—E quais os outros sintomas?

—Vômito, fraqueza, dor de cabeça.

—Bom me parece que você está com dengue. Pode ter estado em algum lugar com o mosquito transmissor.

—Sou policial, eu vivo em lugares insalubres...

...—Vou passar alguns remédios, e muito liquido, soro, e cuidados, se ocorrer sangramento na gengiva ou qualquer outra parte procure ajuda imediatamente....

—Estou bem! Ele disse deitando no sofá e ouvindo o apitar do termômetro.

—Bem é tudo que você não está, 39.3 vou colocar um soro em você! E te dar um remedio pra baixar essa temperatura.

—Bom quando terminar a Vivi pode tirar, não tem muito segredo.

—Vivi... Henrique repetiu.

—Eu a conheço desde a infância, antes de se tornar essa mulher linda e forte

bom agora preciso ir.

—Vivi ele a chamou, pra explicar como retirar a agulha do soro. depois de tudo isso.

So puxe delicadamente e sem torcer ou levantar, cole o esparadrapo e pronto, ele vai precisar desses medicamentos, se possível água de coco, sucos narurais, comidas leves.

Está desidratado, devido aos vômitos.

—Vou providenciar, obrigado doutor depois acertamos.

—Tudo bem,vou deixar por conta da casa, disse a abraçando e saindo.

Ela colocou o soro no pendurador de quadros, e ele se surpreendeu com a agilidade dela em pensar rápido.

No soro tinha um anti vomito e isso fez com que ele dormisse.

Ela então atualizou o estado dele pra Kaleb, que não estava online, pediu os medicamentos na farmácia e foi ao mercado comprar laranjas e frutas, passou em uma barraca na beira da praia e comprou água de coco em uma garrafa pet de dois litros.

Voltou novamente e ele ja estava acordado, mais ela não tinha trancado a porta sabia que voltaria logo.Quando chegou ele ha tinha retirado o soro e estava tomando banho.

Ela fez um suco de laranja, deixou alguns sucos que comprou já prontos e esperou ele.

—Você vem sempre aqui gata? Ele perguntou ao ver ela na ponta do pé pendurando o quadro novamente.

—Vejo que já esta melhor... Agora ja posso ir. Seus remédios estão na bancada da cozinha, sucos prontos na geladeira, afinal cerveja, refrigerante e água com gás não são mais recomendados dos médicos.

Se cuide, agora vou pra casa. E não vou voltar, vejo que ja consegue se cuidar.

Também fiz uma sopa de legumes com carne. Vê se come.

Ela ia saindo e ele segurou sua mão...

Puxou delicadamente e a abraçou, ela foi pega de surpresa e ficou sem reação.

—Queria muito beijar você agora.... Mais não quero estar fraco assim quando tocar seus lábios.

—Cadê sua trégua? Ela perguntou tentando se fazer de forte.

—Ficou la na delegacia, ele respondeu.

—Engracadinho... Nos vemos lá, ela saiu dos braços dele, mais no fundo queria ficar. Abriu a porta e quando ia fechar ele sussurou...

—Te amo..

Ela olhou e ele levantou as mãos em sinal de rendição. Sorriu e ela fechou a porta totalmente desconcertada.

Foi pra casa tentando ser forte e sair dessa cilada

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