20

Lavinea entrou no seu quarto, queria tomar banho, mais estava com o cheiro dele. Não diria que o amava, ou estava apaixonada, mais queria muito ter beijado ele. Por fim se levantou, encheu a banheira, mais todas as vezes que fechava os olhos, conseguia ver ele sem camisa... —Que furada senhorita Lago... Que furada disse a sí mesma afundando na água da banheira.

Enquanto isso Henrique falava ao telefone com Kaleb,dizendo tudo que sua amada havia feito por ele.

—Então de nada! Kaleb respondeu bêbado.

—Kaleb você precisa se reencontrar... Henrique disse verdadeiramente preocupado com o amigo.

—Estou bem, e você fique bem, descansa e qualquer coisa me liga. Preciso desligar agora.

Ele disse desligando o telefone e ouvindo suas músicas no volume mais alto que o condomínio permitia.

Não viu o horário em que dormiu no sofá, então acordou com o sol no rosto, a sensação ele ja conhecia, dor de cabeça, estômago revirado, e sensação de morte sem morrer... Tomou banho, tomou antiacidos, remédios pra dor de cabeça, vestiu suas roupas, óculos escuros pra esconder seu estado. E saiu.

Lavinea acordou com o despertador e ouviu um alerta de mensagens.

—Então é esse seu número senhorita Lago.... Ou Lavinea, ou Vivi... Eu tenhos meus próprios apelidos impróprios que daria a você... Mais deixa pra lá. Obrigada por ter me ajudado, se eu gostava de você antes... Te quero muito mais agora.

Lavinea não acreditava naquilo, ele era ousado, não desistia... Ele era muito original. Ela não respondeu, se vestiu pro emprego, sabia que ele não estaria lá, mais pelo menos ele estava bem.

Chegou na delegacia e entrou, não viu o carro dele mais não ficou surpresa.

Encontrou Kaleb na porta de entrada e deu bom dia...

—Bom dia Lago, obrigada por ontem.

—Tranquilo senhor, não se abandona um companheiro na batalha, disse sorrindo, e saindo pro banheiro pra vestir sua farda.

Kaleb por sua vez foi pra sua sala, a reunião na verdade era hoje, mais Lavinea não precisava saber disso.

Depois de se trocar, e arrumar seu cabelo, calçar o cuturno, o que demandou 10 minutos no mínimo, ela passou seu batom, seu rimel e seu delineador, era tudo que usava na luta contra o crime.

Chsgou na sua sala e encontrou uma rosa, cheirou e não tinha nenhum cartão. Quando levou ao nariz novamente foi surpreendida pela voz rouca dele atrás dela.

—Que bom que gostou. Não tinha nenhuma tao linda quanto você, mas eu tentei ele disse sorrindo.

—Foca Lavinea, ele só quer sexo por uma ou mais noites, assim como o amigo dele e a amanda. Ela pensou soltando a rosa.

Bem que eu também poderia me aproveitar dele... Lavinea, vai trabalhar, ela falava sozinha e se respondia...

Tentou não encontrar mais ele durante o dia, e ele entendeu o recado. Fez o serviço, resolveu o que tinha de resolver e no fim do dia resolveu que iria sair, iria numa balada, não beberia, mais precisava tirar ela da cabeça, talvez se ficasse com outra mulher...

Lavinea deu um jeito de sair antes dele, queria fugir daquele olhar...

Henrique viu que a moto dela não estava la, e saiu pra casa, e fez o que imaginou, estava melhor, e o objetivo era conhecer alguém legal.

Uma mulher se aproximou e ele tentou manter um contato, não mas não conseguiu se concentrar nela.

Então saiu e encontrou uma loira, bêbado era mais facil se entregar pra mulheres aleatórias... Hoje não estava conseguindo... Depois de conversar com a mulher na balada, ela tenta beijá-lo, ele tenta, mais só pensa na sua musa.No final sair pra esquecer ela só fez com que ele pensasse ainda mais nela.

—Preciso ir. Ele disse.

—Onde? A mulher pergunta confusa...

—Encontrar a mulher da minha vida.

Lavinea chegou em casa, fez seu ritual, banho, hidratante, perfume, ela tinha uma amiga, ela estava em um intercâmbio em Cambridge, e elas não estavam mais se falando tanto, pelas postagens sua amiga tinha novas amigas...

Vestiu um babydool e começou a fazer seu jantar, cortando varios ingredientes. Cortou frios e fez uma tabua colorida pra comer enquanto bebia seu vinho.

Não estava preparada pra receber ninguém e também não foi anunciado ninguém, mais mesmo assim sua campainha tocou... Ela foi ate a porta e abriu, imaginou ser a síndica, ou alguma vizinha, as vezes elas aparecem pra dizer algo, como, vazamentos, pedir algo emprestado ou procurar aniamais fujões.

Mais sua surpresa foi estarrecedora, ele estava lá, ele a olhou e colocou uma mão em cada lado da sua porta...

—Vim falar com você, então me escuta. Eu saí, saí pra balada, mesmo sabendo que estou um caco, mais eu saí, queria tirar você da minha cabeça mesmo que por umas horas.... Não dá eu quero você, e então eu te vejo ai,toda... Haa nem posso dizer o que penso...

Se você me disser não, eu juro, essa é a minha última investida em você, vou respeitar, mudar a sala...

Apesar de querer cada mínimo pedacinho de você.

Gostosa, essa é a palavra, GOSTOSA PRA K@R@LH○.

Lavinea me diz, se me quer, se quer me conhecer de verdade...Eu preciso saber, se não quiser,prometo que essa foi a última vez, tirarei meu time de campo, e te deixarei em paz.

Lavinea ficou calada, apenas esticou a mão e puxou ele pra dentro, isso fez os corpos se chocarem, então ele a beijou, estava fora do seu normal, estava tão ansioso pelo toque da sua pele, que Lavinea gemeu apenas com a força que ele a apertava contra a porta agora fechada... Ele pegou as duas mãos dela e segurou sobre a sua cabeça presa pela mão esquerda dele enquanto ele segurava a cintura dela com a direita.

—Para, Henrique para, ela disse contra a própria vontade... Não quero começar assim...

Eu não quero apenas sexo...

—Ele parou respirou...

—Vou trocar de roupa.... Ja volto ela disse saindo...

Henrique sorriu, era como um menino que acabara de ganhar a primeira bicicleta...

Lavinea por sua vez estava com seu corpo estático, estava em chamas, ele era mais másculo do que ela imaginava... E já que ele queria tanto uma chance... Ela daria uma.

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