Capítulo 15 O Encontro

Tom

Acordo e Nina não está mais comigo. Sorrio ao me lembrar do que ela disse. -- Amigos não se beijam na boca Tom.

Ela tem razão, essa frase nunca fez tanto sentido para mim como faz agora. Tomo o meu medicamento realmente a minha cabeça está doendo um pouco.

Tomo o meu banho e visto um terno azul marinho, uma gravata combinando e pego a minha pasta.

No corredor não tem ninguém, vejo se Tônia já vai descer.

-- Ainda não maninho\, mas se quiser te ajudo e subo de novo.

-- Ah pode ser\, desculpe por isso.

-- Deixa de bobagem se fosse você me levaria no colo. -- ela diz pegando em meu braço.

-- É isso é verdade.

Descemos de braços dados.

-- É que eu já desci e subi sozinho e não quero levar bronca. Me leva para empresa não posso dirigir ainda.

-- Se você conseguir me esperar. -- ela diz virando os olhos.

-- Se apresse Tônia.

Ela sobe e eu vou para a sala de jantar que onde está sendo servido o café da manhã.

-- Bom dia Celine!

-- Bom dia senhor!

-- Ninguém acordou ainda?

-- Só a Srta. Nina ela está no banquinho lá fora.

Celine é a funcionária aqui de casa, eu vou até a Nina.

-- Bom dia fujona!

-- Bom dia como você está lindo?

-- Obrigado! -- eu respondo a abraçando.

-- Tom você ainda vai dar o seu depoimento sobre o que aconteceu naquela noite?

-- Vou\, mais tarde falarei nas minhas redes sociais.

-- Se precisar de alguma coisa.

-- Obrigado linda.

-- Vamos tomar café da manhã?

-- Eu já tomei Tom\, achei que os bebês poderiam acordar. Mas eu te faço companhia.

Eu a abraço e inspiro o deu perfume, sinto Nina se arrepiar ela é tão sensível ao meu toque.

-- Eu adoro o seu cheiro. -- digo para ela dando um beijo em seu pescoço.

Ela sorri e me dá um selinho.

-- Está doendo a sua cabeça?

-- Não\, já passou tomei o remédio.

-- Onde pensa que vai Tom. -- o meu pai diz quando entra na sala.

-- Pai eu posso trabalhar\, só não posso dirigir ou sair sozinho.

-- Ninguém vai te segurar mesmo Tom. -- ele diz ao se sentar.

-- Bom dia Nina!

-- Bom dia Sr. Anthony.

Quando a minha mãe chegou foi outra discussão. Mas como hoje ela também vai para empresa se acalmou. Minha mãe é a diretora de Recursos Humanos na empresa, ela é psicóloga.

-- Ficarei de olho em você.

Nina pediu licença e saiu da mesa ela ouviu os bebês.

-- A Nina vai pensar que eu sou irresponsável desse jeito que vocês estão me tratando. -- eu falo baixo os repreendendo.

-- Não vai\, ela vai achar que você é amado e cuidado só isso.

-- Mimadinho da mamãe. -- meu pai diz.

-- E do papai. -- a minha mãe diz e eu os olho com um olhar mortal.

-- Vamos? -- eu digo e nada deles se levantarem.

Depois de algum tempo nós saímos. Meu pai mandou vir o helicóptero e assim fomos deixando Tônia para trás.

O dia passou rápido. Como eu não podia sair sozinho Tônia foi comigo a uma loja de joias eu estou preparando uma surpresa para Nina e Tônia está me ajudando com isso.

Depois gravei pequenos vídeos para a minha rede social e os meus pais participaram de alguns, fizemos como Nina nos orientou.

* Alguns dias depois *

Tom

Hoje voltei ao médico e o coágulo diminuiu, mas ainda estou proibido de dirigir.

Nesses últimos dias eu e Nina nós vimos pouco, eu cheguei tarde e ela estava bem cansada e precisava estudar. Estou com saudades de ter a atenção dela.

Estou quase pronto quando batem na porta eu mando entrar e é a Ana.

-- Tom.

-- Oi Ana tudo bem? Nina desistiu?

Ela ri.

-- Não Tom\, Nina está mais certa que você.

-- Eu estou muito certo. -- digo firme.

-- Tom conheço Nina a um tempo somos acima de tudo amigas\, a tenho como uma irmã e olha que eu tenho irmã\, então sei como é.

Eu me sento e com um sinal faço Ana se sentar.

-- Tom qual é a sua intenção com a Nina. -- ela diz me fazendo sinal para não responder ainda.

-- Sabe por que eu te pergunto\, você nunca namorou sempre disse que não conseguia amar ninguém. Que o seu coração era fechado e você nem sabia como se fechou.

-- Ana realmente eu nunca fiquei assim antes\, eu nunca pensei em uma mulher antes de dormir\, e nunca acordei com um sorriso por me lembrar de algo que ela disse\, e nunca respeitei tanto uma mulher como respeito a Nina. Quer saber as minhas intenções?

Ana faz que sim com a cabeça e eu me levanto e vou até a minha cômoda pego a caixinha com as alianças e mostro para Ana.

-- Vou pedi-la em namoro\, Nina não aceitaria uma relação sem definição e já me deu sinais disso. A semana que vem ou na outra vou ao Brasil tenho duas reuniões em São Paulo e vou procurar o pai dela para conversar com ele.

-- Sério Tom?

-- Sim.

-- Você se apaixonou. -- Ana afirma.

-- Parece que sim\, quero me casar com a Nina estou encantado.

-- Se a machucar te coloco no pior presidio do Brasil.

-- Eu tenho certeza disso. Dona promotora.

Saímos do meu quarto e descemos.

-- Ana fala para Nina que estou esperando-a na porta lateral.

-- Claro.

Eu disse para o motorista permanecer no carro e estou esperando a minha princesa chegar. Nina abre a porta e me deixa sem ar, a olho dos pés à cabeça e ela está linda em um vestido preto um pouco acima dos joelhos, tem alças bem fininhas e um decote. Ela prendeu os cabelos e está linda e vermelha por eu a olhar assim.

-- Você está linda! -- eu digo beijando a mão dela.

-- Obrigada\, você também está lindo!

Entramos no carro e achei Nina tranquila.

-- Tom eu ainda não tive tempo de te perguntar se você foi ao médico?

-- Fui\, o coágulo diminuiu.

-- Ah que bom vai sumir tenho certeza.

-- O que fez esses dias?

-- Nada demais trabalhei e estudei\, aquilo mesmo que já te disse.

-- Só isso?

-- Tom...

-- Não pensou em mim?

-- Você sabe que sim.

-- Eu pensei em você o tempo todo. Você poderia dormir comigo toda noite.

-- Prefiro assim Tom. Meus pais não gostariam se saber que estou dormindo com um homem que não é meu marido. Ainda que seja só dormir.

-- Está certo. Mas que eu fico com saudades eu fico.

-- Eu também fico. -- ela diz.

Jantamos conversamos, conhecemos mais um do outro, Nina é ciumenta onde eu olho ela olha para ver o que eu estou olhando. Mas até isso nela me deixa encantado.

**Nina**

Essa noite está sendo perfeita, estamos em um lugar reservado do restaurante é um jantar à luz de velas, já jantamos e Tom pediu para trazerem a sobremesa, estranhei, pois, eu nem escolhi.

O garçom deixa um prato tampado na frente do Tom e ele me pede para fechar os olhos.

-- Só você vai comer a sobremesa?

-- Fecha os olhos lindinha.

-- Isso não se faz viu.

Eu fechei os olhos e quando Tom mandou eu abri, em português estava escrito com calda de chocolate QUER NAMORAR COMIGO? e um morango cortado em duas partes formava um coração.

Tampei minha boca com a mão, e demorei para responder, quando vi que para segurar o morango colocaram muita calda de chocolate peguei um pedaço e comi, me levantei e a outra metade peguei e ofereci ao Tom. Ele se levantou e eu respondi é claro que eu quero meu amor.

Ele me abraçou e nos beijamos, sorrindo nos afastamos e Tom pega algo em seu bolso.

-- Eu não acredito que tem até aliança. Ouvi que você não namora.

-- As coisas mudaram por aqui\, não acredite no que dizem de mim\, eu mudei.

-- Eu não acreditei. -- você não me parecia em nada com o que falavam.

Tom com um sorriso abre a caixinha ele pega o anel e coloca no meu dedo depois coloca a aliança e me oferece a aliança dele para eu colocar em seu dedo. Quando faço isso beijo e dedo dele com a aliança.

-- Eu estou apaixonada por você Tom.

Ele não me responde de imediato e se emociona.

-- Você me chamou de meu amor\, saiba que você também é o meu amo e eu também estou apaixonado por você.

Eu o encho de beijos.

-- Agora diga o que quer de sobremesa.

-- Você me enganou direitinho. Quero algo que tenha morangos.

Tom escolheu não demorou trouxeram.

-- Nina\, daqui uma ou duas semanas vou para o Brasil e vou conversar com o seu pai.

-- Acho que eu devo prepará-lo\, não é?

-- Não sei\, faça o que achar melhor.

-- Vou pensar.

Após o jantar voltamos para casa, e ficamos namorando no banquinho de sempre.

-- Lindinha eu vou subir\, está esquentando demais as coisas por aqui.

Eu mal consigo respirar. Tom beijou o meu, pescoço o meu colo não os se!os o colo, enquanto as suas mãos passeavam pelo meu corpo. E eu tentava retribuir.

-- Sim está muito quente mesmo. Olha o meu rosto sinto que está quente.

Ele dá um dos seus lindos sorrisos.

-- Vamos\, amanhã nos vemos.

-- Tom o que você fez comigo? -- eu pergunto sem entender o meu corpo.

-- Nada\, só mexi em alguns pontos que te dão prazer e você ficou excitada.

-- Ah é eu quero mesmo te beijar mais e mais.

-- Mas assim você não vai se acalmar e vai esquentar mais.

-- Tenho uma ideia\, vou tomar um banho frio.

-- Eu também boa noite meu amor.

-- Boa noite príncipe\, vou sonhar com você.

-- E eu com você.

Nos beijamos com alguns selinhos e Tom foi para o quarto dele e eu para o meu e direto para o banheiro.