Capítulo 04 * Relaxa hoje é sábado *

Capítulo 04

* Relaxa hoje é sábado *

Nina

Depois que cuido do banho das crianças fico com eles na sala, todo mundo está estranhando eu segurar os dois bebês de uma vez só. Eu sou acostumada com isso e eles até me ajudam ficam durinhos para que eu os pegue do chão com um braço só.

-- Nina depois das 14 horas segue normal tá, é a sua folga.

Ana quem diz.

-- Tudo bem Ana, mas como estou por aqui se precisar de alguma coisa só pedir.

-- Vamos vou te ajudar a colocá-los para fazer a soneca. -- Ana fala pegando Lili no colo.

-- Vou fazer as mamadeiras já volto.

Eu digo indo para a cozinha com Neto no colo mesmo, ele gosta de ver, ele já sabe o que eu vou pegar e olha até antes que eu pegue as coisas.

-- Dedeira. -- ele diz enquanto aponta.

Vou para o quarto das crianças e Ana diz.

-- Nina você tomou café da manhã direito?

-- Por quê? Eu estava atrasada não comi direito não e também fico tímida, você sabe.

-- Para com isso Nina, somos todos gente simples, você está pálida.

-- Depois eu vejo alguma coisa pra comer.

-- O que vai fazer a tarde?

-- Eu vou estudar e ler um pouco, depois vou procurar meus pequenos e ficar com eles um pouco, como sempre faço.

-- Ah não ser quando eu vou para a casa dos meus pais né.

-- É, aí eu sofro de saudade. Mas dona Maju também precisa deles um pouquinho.

-- Você acredita eu não falei nada para ela que vinha pra cá.

-- Ela vai se assustar.

-- Vou falar com o meu pai assim ele conta pra ela com jeitinho.

-- Tenho pena da dona Maju é muito delegado, juiz e promotor de justiça na família,

-- Fora os advogados criminalistas.

-- Isso, tinha me esquecido.

-- Não tem vontade Nina de cursar direito?

-- Não, quero terminar a faculdade de publicidade eu gosto muito disso.

-- Uma pena você ter perdido a bolsa, mas agora você vai ganhar em dólar, vai conseguir pagar, faz on-line daqui mesmo, ninguém precisa saber que você não está no Brasil.

-- Como assim vou ganhar em dólar?

-- Se você trabalha para mim aqui eu tenho que te pagar com a moeda daqui. Já estamos redigindo o seu contrato.

-- Eu não tinha pensado nisso, vou ver se consigo fazer a faculdade on-line.

-- Claro que vai conseguir acha que eles vão querer perder dinheiro. E depois você pode aproveitar que está aqui e fazer algum curso uma especialização na sua área isso conta muito no seu currículo.

-- Você tem razão Ana, eu ainda nem tinha pensado nisso. Na verdade, só consigo pensar em meu travesseiro.

Ana gargalhou e Lili reclamou.

-- Se alguém vier pra cá vou mandar trazer.

-- Mas prefiro ficar sem do que perder pra sempre. Cuidado com quem meu travesseiro viaja.

-- Meu Deus Nina você não existe.

Saímos do quarto e Ana me leva para a cozinha, vai coma mulher.

Ana é assim uma amiga pra mim, conversamos muito e ela sabe que eu amo os filhos dela ela me encoraja a estudar e me dá várias dicas.

Estou comendo quando Lari e os filhos entram na cozinha.

-- Eu não quero bagunça, seus tios também vão vir a piscina não é só de vocês. d. Lari diz.

-- Tudo bem mãe ficaremos todos juntos como sempre. -- Tônia quem fala.

-- Filho pede a um segurança para ir buscar a Clarinha na faculdade. Ela disse que está tendo aula prática. -- o senhor Anthony diz.

-- E como ela foi pai? -- vejo Tônia dar uma cotovelada no Tom.

-- Ah isso eu não sei. -- Anthony diz saindo da cozinha.

-- Maria Antônia o que você sabe que eu não sei, vocês enganam o seu pai a mim não.

-- A mãe me deixa fora disso. -- Tônia diz.

-- Vamos fazer melhor, vamos buscá-la, vamos com a gente Nina? -- a Tônia diz.

-- Mas eu ainda estou em horário de trabalho.

-- Vamos Tom. -- Tônia fala pra ele.

-- Quer ir pode vai Nina, assim você conhece um pouco da cidade.

-- Tem cinco minutos.

-- Tenho te espero. -- Tônia diz sorridente.

Escovo os dentes e faço uma maquiagem leve, está muito calor e ainda é de manhã, calço uma sandália baixa e visto um vestido verde água bem verão, aqui estamos no verão. Chego na cozinha e Ana me diz que eles estão me esperando no carro.

-- Ficou linda Nina como sempre.

-- Obrigada. -- eu digo sorrindo para Ana.

-- Ali querida na porta lateral. -- Lari me mostra onde é.

Vou em direção a porta em uma bolsinha levo o meu passaporte e celular. Vejo Tom me esperando com a porta do carro aberta eu entro ele fecha.

-- Obrigada!

Estou no banco de trás, vamos conversando eles me mostram as coisas e explicam tudo. Quando vejo estou debruçada no meio dos bancos da frente do carro.

-- Tom o seu rosto inchou. -- eu observo.

Ele olha pelo retrovisor.

-- Inchou, segunda-feira esse rosto tem que ter voltado ao normal como vou trabalhar assim.

-- Coloca gelo depois.

-- Tônia agora que eu saquei.

-- O que Tom?

-- Clara foi com o Téo ele estava lá em casa.

-- Você é lerdo hein Tom.

Eu fico só ouvindo a conversa deles.

-- Mas não sei por que eles não abrem o jogo. são adultos. Eu vou dar uma prensa no Téo.

-- Como irmão mais velho você pode fazer isso sim. Ele quer ou não algo sério.

-- Do jeito que ele faz parece que não.

Me sento direito no banco do carro. Já saquei que eles namoram escondidos.

Na faculdade nada da Clara.

-- Liga pra ela Tônia.

-- O que você acha que estou fazendo Tom.

-- Não dá pra entrar e ir aonde ela está? -- pergunto já que não conseguem falar com Clara.

-- Vou parar mais perto e você entra Tônia.

Tom estaciona e Tônia me chama pra ir junto com ela.

-- Meninas abre a porta vocês que eu não vou descer aqui não.

-- Você precisa se deitar Tom para que o seu rosto melhore.

-- Sério eu fiz tanto esforço hoje com os cachorros.

Eu e Tônia vamos até o laboratório, e nesse momento decido fazer aulas de inglês porque eles falando rápido assim eu não entendo nada.

Tônia fala com algumas pessoas e ninguém sabe da Clara.

-- Moça ela saiu a dez minutos. -- um professor veio nos falar.

Quando estamos chegando no carro Clara está lá em pé parada perto de Tom.

-- Celular mandou lembranças Clarinha. -- Tônia diz brava.

As duas me fazem sentar na frente para eu ver melhor a paisagem. Acho estranho, mas pior é se negar a ir.

Continua

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