Capítulo 12

Pouco tempo depois, o trio foi assustado pelo som de uma moto parando bem na frente da residência de Adi Sanjaya.

Diva e Lina imediatamente espiaram pela janela, curiosas para ver quem ousou entrar em sua opulenta morada.

Momentos depois, Diva e Lina trocaram olhares e sorriam,

Elas nunca imaginaram que a própria pessoa que estavam discutindo estivesse presente, ostentando sua presença,

Ao lado de um motorista de aplicativo com uma vida de pobreza que trouxe Arimbi de volta para casa.

Diva e Mama Lina se aproximaram de Papa Adi, despertando sua curiosidade sobre a pessoa que acabara de estacionar a moto em frente à casa...

"Quem é esse lá fora, mãe? Você consegue ver quem estacionou a moto na frente de nossa casa?"

Papa Adi perguntou, seus olhos cheios de perguntas...

"Pai... é melhor irmos lá fora agora, você verá com os próprios olhos quem entrou ousadamente em nossos portões,"

Diva insistiu, puxando a mão de Papa Adi, e o homem de meia-idade levantou-se rapidamente e saiu para abrir a porta da frente.

Ao chegar ao terraço, Papa Adi ficou chocado ao ver uma mulher que ele conhecia bem conversando animadamente com um motorista de aplicativo.

Ao ver essa cena, o rosto de Papa Adi se contorceu de raiva, percebendo que todos os comentários de Diva e Lina eram de fato verdadeiros.

Arimbi, seu próprio sangue, estava envolvida em um amor com um motorista de aplicativo.

Com uma voz estrondosa, Papa Adi chamou por sua filha...

"Arimbi..."

O grito de Papa Adi fez com que Arimbi e também Bara ficassem bastante assustados, olhando para o homem de meia-idade que gesticulava enquanto colocava as mãos na cintura...

"Pai...!"

Os olhos de Arimbi se arregalaram.

Enquanto isso, Bara conseguiu sorrir fraco; parecia que as duas mulheres serpenteantes haviam rapidamente delatado sua chegada para o Sr. Sanjaya.

Arimbi havia discordado de Bara ao entrar pelo portão enquanto ele a deixava...

Mas Bara insistiu porque queria mostrar que não era um covarde escondido nas sombras.

Principalmente porque, depois de hoje, Bara planejava se aproximar de Arimbi e, para isso, precisava estar pronto para enfrentar os pais dela, mesmo que só recebesse insultos...

"Quem é esse homem ao seu lado, Arimbi?"

Papa Adi gritou alto...

Arimbi começou a sentir medo, apertando as mãos com força, olhando para Bara e depois de volta para o pai dela.

Diva e Mama Lina sorriram de maneira debochada para Arimbi, alimentando a raiva de Bara ao testemunhar as duas mulheres venenosas...

"Maldição... eu realmente quero estrangulá-las. Coitada da Arimbi, ter que viver com essas serpentes,"

Bara pensou amargamente consigo mesmo.

De repente, o som de um tapa dado por Papa Adi atingiu a bochecha esquerda de Arimbi...

Tapa!

"Ai... me perdoe, papai!"

Arimbi gritou em angústia...

Bara ficou chocado ao testemunhar tamanha crueldade, como um pai poderia machucar sua filha assim...

"Ingrata, é isso que eu te ensinei, Arimbi? Você quer manchar meu nome, hum! Ao se associar com alguém pobre como ele, você é igual à sua mãe falecida Arimbi, nunca obediente e sempre desafiadora,"

Papa Adi gritou, furioso, e Arimbi chorou ainda mais alto, machucada toda vez que seu pai insultava sua falecida mãe...

Vendo o desenrolar dos eventos, Bara desmontou de sua moto, determinado a esclarecer o erro do Sr. Adi Sanjaya...

"Perdoe minha intromissão, senhor, mas preciso esclarecer que Arimbi não cometeu nenhum erro. É completamente inapropriado para o senhor, o pai dela, cometer violência contra ela,"

Bara ficou de pé, defendendo Arimbi, provocando Papa Adi a cuspir no chão com nojo...

"Pah... ousado de você me dar lições, seu paupérrimo! Você acha que é tão grandioso, hum! Só pra você saber, eu me recuso a permitir que minha filha tenha qualquer relacionamento com um ralé como você. Agora deixe minha casa, ou eu te expulso à força."

"Tudo bem... eu vou deixar sua residência, Sr. Adi Sanjaya, mas... voltarei amanhã novamente, pois prometi a Arimbi que a protegerei das víboras vis que estão à espreita para atacá-la,"

"O que você quer dizer com isso, seu paupérrimo? Você acha que minha grande casa abriga víboras, hum! Você me insultou indiretamente, seu ralé,"

Papa Adi replicou, furioso, assim como Diva e Mama Lina, que entenderam exatamente o que o 'paupérrimo' quis dizer...

Quem mais poderiam ser as víboras senão aquelas duas...

"Sim... você nunca perceberia isso, Sr. Adi Sanjaya, pois está cego pelo falso amor e pela decepção. Agora, vou embora e espero que nunca mais você atormente Arimbi, pois se um único arranhão lhe afligir, eu a levarei para longe desta casa assombrada para sempre", ameaçou Bara corajosamente, silenciando todos os presentes...

Na verdade, Papa Adi sentia que o rosto daquele homem lhe era familiar, como se o tivesse visto em algum lugar, mas não conseguia se lembrar onde...

Arimbi estava verdadeiramente impressionada com a coragem de Bara, pois era a primeira vez que um homem ousava desafiar seu pai, ameaçando-o a ponto de deixá-lo sem palavras...

Depois disso, Bara montou em sua moto e deu partida no motor, mantendo o olhar fixo no rosto de Arimbi.

"Arimbi, vá para o seu quarto agora e não se esqueça de trancar a porta imediatamente, para que as serpentes não entrem sem serem convidadas. A partir de hoje à noite, você é minha responsabilidade e amanhã irei levá-la para o escritório", declarou Bara firmemente, fazendo Arimbi assentir com a cabeça, seu coração transbordando de alegria...

Minutos se passaram e a moto de Bara desapareceu de vista.

Então, Arimbi correu para dentro da casa, ignorando os gritos de seu pai...

"Arimbi... pare, não me deixe mais furioso, Arimbi, ainda não terminamos de conversar", os chamados de seu pai foram ignorados por Arimbi. Sentindo uma dor imensa e decepção em relação a seu pai, ela escolheu se afastar para que ele pudesse encontrar a felicidade sem ela.

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