Capítulo 7

Dia após dia passou despercebido e, agora, exatamente um mês se passou com Bara suportando a vida como um homem desprovido de riqueza abundante.

Durante este mês, inúmeros eventos aconteceram na vida de Bara e, com seu 28º aniversário agora atrás dele, sua sabedoria sobre os personagens daqueles que ele costumava conhecer se aprofundou.

Bara aprendeu muito sobre julgar o caráter de uma pessoa e agora entende que a vida não é tão fácil quanto virar a palma da mão.

Entre as inúmeras ocorrências na vida de Bara como motorista de transporte de passageiros, um incidente se destaca: a vez em que ele foi extorquido por uma gangue de bandidos no meio da noite.

Quando um pedido chegou às 23h, Bara, ansioso para economizar dinheiro, aceitou-o com entusiasmo.

No entanto, depois de entregar seu cliente com sucesso, Bara foi interceptado pela gangue de bandidos enquanto andava pelo caminho desolado.

A gangue exigiu sua motocicleta e, naturalmente, Bara retaliou, trocando golpes com os bandidos.

Eventualmente, esgotado de lutar de volta, os bandidos foram derrotados no asfalto,

E sem hesitar, Bara fugiu em busca de segurança.

Essa experiência foi realmente aterrorizante para Bara, e ele só pode esperar que nunca mais cruze o caminho desses bandidos.

Agora, Bara está sentado em sua modesta cama, concentrado em contar as pequenas cédulas de dinheiro que conseguiu economizar durante o último mês.

Bara exibe um sorriso orgulhoso pelo dinheiro que ganhou com seu próprio trabalho árduo.

"Finalmente, consegui economizar 300.000 em um mês. É assim que se sente ganhar dinheiro com o suor próprio. Estou imensamente orgulhoso de mim mesmo," Bara se vangloria enquanto beija as cédulas de dinheiro em suas mãos.

Experimentando a verdadeira felicidade, Bara está satisfeito com o dinheiro pelo qual trabalhou duro, e não o trocaria pelo que está em seu caixa eletrônico, mesmo que pudesse, pois seu valor é imensurável para ele.

"Por que estou me sentindo tão satisfeito? É só trocados. Acho que estou começando a gostar de me fingir de motorista de bike online. Bem, então... vou me esforçar mais para ganhar dinheiro," Bara reflete com um espírito renovado e um sorriso.

Em breve, seu celular de trabalho começa a vibrar e, preguiçosamente, Bara atende a chamada.

"Alô Senhor! O que te traz a me ligar?" Bara pergunta curiosamente, pois é a primeira vez que o confidente de seu pai entra em contato com ele.

"Boa noite, Jovem Mestre. Estou entrando em contato com você porque há uma questão urgente que precisa ser discutida."

"O que é tão urgente, Sr. Anton? Fale rápido."

"Bem, Jovem Mestre. Senhor, você teve uma briga com um grupo de bandidos recentemente?" a pergunta de Sr. Anton faz Bara franzir a testa.

Bara há muito tempo suspeita que seu pai não simplesmente o deixaria à própria sorte sem ficar de olho nele.

"É verdade que meu pai vem me espionando neste último mês?" Bara pergunta com raiva, não gostando da abordagem aparentemente meio comprometida de seu pai ao deixá-lo ir.

Não foi o Sr. Abraham quem o mandou viver entre o público em geral? Então, por que o Sr. Abraham não confia que Bara possa cuidar de si mesmo?

"Peço desculpas, Jovem Mestre! É realmente verdade que o Velho Mestre tem pessoas monitorando suas atividades, mas... tudo isso é feito com o desejo de protegê-lo."

"Tsc...! Por que ele sente a necessidade de me vigiar? Ele não pode confiar nas minhas habilidades até agora? Eu consigo cuidar de mim mesmo, Sr. Anton, então chega de vigilância, cada segundo dela. Eu detesto ser tratado como se fosse um covarde," Bara retruca, seu rosto ficando vermelho de raiva, deixando Sr. Anton sem palavras do outro lado.

Eles sabem o quanto o Jovem Mestre não gosta de ser monitorado e seguido secretamente.

No entanto, não se pode esquecer que Bara é filho do Sr. Abraham, o único herdeiro da fortuna da família Abraham...

A situação do Sr. Abraham exige proteger a segurança do príncipe herdeiro e, sinceramente, o Sr. Abraham mesmo reluta em ver seu único filho passar por tal castigo...

Mas...! Se Bara não se fortalecer agora, ele se tornará um homem jovem e rico, mas tolo, pronto para ser explorado por indivíduos astutos como Andra e Panji.

Portanto, Abraham precisa permitir que seu filho encontre seu próprio caminho, navegando pelos dolorosos testes da vida...

"Senhor! Liguei para dizer que os bandidos com os quais você brigou estão procurando sua identidade com intenção de te prejudicar", explica o Sr. Anton, silenciando Bara.

Será que ele agora tem inimigos? Certamente não? Bara ri da ideia, como um simples motorista de táxi de bicicleta como ele poderia atrair adversários tão perigosos...

"Haha...! Você está brincando, Sr. Anton? Eu sou apenas um pobre motorista de aplicativo; qual seria o benefício deles em me eliminar?" Bara ri, provocando confusão no Sr. Anton.

Será que o Jovem Mestre perdeu a cabeça? Sua vida está em perigo e ele ainda está rindo...

"Jovem Mestre! Eles são bandidos; não precisam de motivo para vir atrás de você, tudo o que eles querem é vingança pelo seu encontro anterior", afirma o Sr. Anton.

"É mesmo? Que tipo de rufiões de beco são eles! Acham que vou ter medo? Fique tranquilo, Sr. Anton. Eu posso lidar com todos eles. Lembre-se de não me vigiar mais; eu não gosto disso, deixe as coisas seguirem seu curso, pois desejo passar por essa experiência de forma pura, sem intervenção do Sr. Abraham."

"Mas Jovem Mestre? E se você perder para eles?"

"Isso não vai acontecer. Confie em mim. Agora, eu preciso descansar. Ah, e diga a meu pai que minha identidade ainda está segura e desconhecida por todos porque meu rosto nunca foi divulgado em nenhum lugar, exceto para aqueles dois traidores que sabem quem eu sou."

"Devemos tomar alguma atitude contra esses dois, Jovem Mestre?"

"Não é necessário. Eu cuidarei deles pessoalmente", responde Bara, seu olhar cheio de ódio ao se lembrar dos rostos de seus amigos traidores.

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