Quando Jena parou de beijar o desconhecido, ela ficou vermelha e correu, deixando o homem sem entender o que havia feito de errado. Ao chegar onde Penélope estava com os demais, Michael suspirou derrotado encarando Jena e saiu, Suely foi atrás dele.
Anthony: Acho melhor a gente ir para casa, que hoje você já beijou por toda sua vida Jena. E Peh, por favor, não coloque Jena em encrencas.
Jena: Patrão, eu já estou bem crescida para beijar quem eu quiser.
Anthony: Ótimo, pois assuma suas responsabilidades, a Meg acabou de ligar e já sabe que você não está no quarto, que Penélope deu sonífero e que se não arrancar sua orelha dessa vez eu mesmo fico com a missão.
Olhou para a esposa também, Penélope tampou as orelhas.
Penélope: Como assim ligou, como assim ela acordou? Aquela ligação que você foi atender era ela?
Escancarou a boca encarando Jena, que por sua vez já se preparava para a fúria de Meg. Anthony encarou a esposa cismado.
Anthony: E por que tinha que ficar dormindo? Colocou pouco sonífero?!
Jena: Como você sabe?
Anthony: Por acaso não tiveram a audácia de deixar tal substância em cima da mesa da cozinha.
Anthony olhou sério para as duas, Penélope e Jena engoliram em seco.
Quando chegaram em casa deu de cara com Meg a esperando na sala com o pau de vassoura nas mãos, dona Margareth ainda meio sonolenta tomava um café para passar o efeito do sonífero que ingeriu. Jena se escondeu atrás de Penélope, que estava escondido atrás de Anthony.
Meg: Passa pra cá Jena, não me absorva mais ainda ou vou fazer um galo cantar na sua cabeça, com os cascudos que vou te dar com esse cabo de vassouras.
Disse brava.
Jena: Tia por favor, eu só fui cobaia da Penélope.
No desespero, ela jogou Penélope para frente a servindo de escudo.
Penélope: Jena sua amiga da onça assim ela vai me matar sozinha, eu só queria te ajudar. Meg eu sou sua patroa e estou gravida, não posso sofrer fortes emoções não é mesmo pãozinho?
Disse em apuros, Anthony suspirou fundo tentando apaziguar aquela situação.
Anthony: Guarda essa vassoura, Meg. Vem pra cá Penélope.
Meg: Fortes emoções quem sofre é eu todo dia nessa casa com você, Jena, e as crianças aprontando.
A senhora se abanou com o coração em palpitação acelerada, Jena foi tentar ajudar a tia.
Meg: Ai meu pai eu vou morrer e a culpada vai ser a Jena.
Jena se benzeu indo socorrer a tia, que logo passou a palpitação e agarrou na orelha da sobrinha.
Meg: Te peguei, agora você vai ver com quantas gotas me colocam pra dormir.
Penélope: Pelo jeito que a carne é forte, nem um mata leão resolve.
Anthony: Peh quem não ajuda, não atrapalha é melhor você ficar quietinha, e enquanto elas discutem vamos sair de fininho que já basta de eventos por hoje.
Dona Margareth que estava no sofá ainda grogue, se levantou olhando firme para os três.
Margareth: Amanhã mesmo estou de partida para a fazenda, eu não fico nessa casa de loucos nem mais um dia.
Penélope sorriu animada pela decisão sabia de dona Margareth.
Penélope: Dona Margarethzinha eu ajudo a senhora aprontar as malas se precisar.
A mulher pegou a almofada e foi pra cima de Penélope que correu as gargalhadas.
Anthony: Desculpe dona Margareth, Meg, eu vou já dar uma lição na Penélope enquanto vocês cuidem da Jena.
Jena bufou porque já sabia até a lição que ele ia dar, e não achou justo levar bronca por três.
Jena: Tia por favor eu juro que a ideia do sonífero não foi minha, e eu não beijei ninguém na balada, eu só fiquei conversando com a Penélope e com o patrãozinho eu juro.
Jena juntou as mãos em súplica, vendo a cara dela, Meg até podia pensar que tudo o que saiu de sua boca fosse completamente verdade, até que o olho de águia da velha foi direto no batom borrado da boca de Jena.
Meg: Então você anda beijando as paredes agora, para borrar a boca desse jeito?
Jena correu com medo da surra que ia levar por esta mentindo, Meg com dificuldade tentando alcançá-la Jena, que correu em direção as escadas fazendo Meg gritar.
Meg: Fique você sabendo que já liguei para carambolas, e logo mais seu pai está batendo aqui para te levar de volta pra casa sua assanhada.
Meg disse furiosa caminhando até dona Margareth, que ainda estava meio sonolenta no sofá.
Meg: Eu não tive filhos para não ter dor de cabeça, mas parece que eu fui premiada com a Jena.
Resmungou pegando a uma xícara de café para ela também.
Margareth: Eu pensei que você não teve filho Meg por falta de um marido.
Meg rosnou para dona Margareth.
Meg: Eu não tive um marido porque eu não quis, fique sabendo quando era mocinha tinha muito rapaz doido por mim. Se até a senhora arranjou um sapato velho, por que não era de nenhum homem me querer também? Eu que não quis procurar sarna pra me coçar.
Enquanto as senhoras discutiam o quanto foi cortejada na mocidade, Jena chorava na cama. Ela não queria ir embora para carambolas, não queria deixar a mansão e principalmente não queria se apartar das crianças, apesar delas serem travessas gostavam da animação daquela casa, do Anthony e principalmente da patroa traíra. Além disso, se fosse embora de vez para o interior nunca mais iria ver Michael de novo, apesar de agora está muito brava com ele.
Jena agarrou a almofada chorando.
Jena: Por que o amar dói tanto?
Ela se encolheu nas cobertas pensando em como seria a vida no interior após descobrir tantas coisas legais na cidade, será que iria se acostumar novamente?
Jena passou a noite em claro, não conseguia dormir, só pensando na sua volta pra casa. Quando Meg bateu na porta era cerca de seis e meia da amanhã, Jena foi abrir ainda desolada.
Meg: Já fez as malas? Seu pai acabou de ligar e achou melhor eu mesmo te levar, porque ele já está velho e talvez não aguentaria uma viagem tão longa sem dar paradas.
Jena: Tia por favor não faz isso, eu não quero voltar para o interior.
Choramingou sem êxito, Meg estava irredutível.
Meg: Vai ser melhor pra você, Jena, está se deslumbrando de mais, esquentando de mais, e eu não vou arcar com as consequências se Deus me livre aparecer com uma criança na barriga.
Jena: Eu não sou assim tia, eu tenho juízo embora que não pareça.
Meg balançou a cabeça em negativo.
Meg: Faça suas malas, vamos depois do almoço.
Jena: Mas tia, as crianças não podem ficar sem babá, você não iria dar conta sozinha. O seu Anthony já sabe? Ele não ia deixar e muito menos a Penélope.
Meg: Eu vou já contar só estou esperando eles desentocar do quarto.
Meg saiu deixando Jena sem saída, Jena suspiro angustiada. E foi direto bater no quarto dos patrões.
Jena: Seu Anthony, Penélope por favor é caso de vida ou morte.
Bateu apressada e acabou batendo na cabeça de Anthony assim que ele abriu a porta.
Anthony: Aí Jena o que foi?A casa tá pegando fogo por acaso?
Jena: Pior que isso.
Penélope apareceu enrolado nos lençóis escancarando a boca.
Penélope: Aí meu Deus, então a Nasa veio me pegar?!
Brincou sorridente, mas Jena não achou graça, então Penélope deduziu que o assunto era mais sério do que ela imaginava.
Jena: Agora é definitivo eu vou embora para carambolas, a Meg foi fofocar para meus pais.
Disse em meio as lágrimas.
Penélope: O quê? Como assim, você não pode ir embora, Jena, pãozinho você tem que fazer alguma coisa.
....
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Atualizado até capítulo 69
Comments
Gi
Tô amando a história.
2024-04-22
1
Princesa Barbie
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
2024-03-27
0
Princesa Barbie
🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂🤣😂
2024-03-27
0