Capítulo 16

A Marina estava tremendo ainda muito assustada e o Gael parou com ela assim que saiu do local.

Gael: Você está bem? -beijando sua testa enquanto caminhava em direção ao quarto dela.

Ela se encolheu no corpo dele enquanto andavam ainda trêmula.

Marina: N-na-nao quero... V-voce sem... camisa... pra todo mundo ver. -disse batendo os dentes e o fazendo ri.

Gael: Olha, ela tem ciúme. -beijando sua bochecha.- Todos estão na maldita festa. -esfregando os braços dela para tentar amenizar o frio.

Marina: C-como soube?

Gael: A Ju me avisou mas tentei ficar de boa e fui treinar aqui na academia mas o Gustaff soube que a Kristen estava lá... fiquei com medo por você.

Marina: Ela não me quer perto de você...

Gael: Pois eu quero...

Marina: Eu também quero... quero muito. -sorrindo ainda trêmula.

Gael: Vou te deixar com a Ju e volto rapidinho, ok?

Marina: Tudo bem! Já está tarde e você já dormiu ontem naquele sofá desconfortável.

Gael: Sempre vale a pena.

Marina: Você quer... avançar comigo?

Gael: Não posso dizer que não porque não vou mentir mas... isso pra mim é consequência. -rindo.- Porque?

Marina: Estamos há um tempo assim e meu pai diz...

Gael: Ah, entendi. -sorrindo e parando na frente do quarto dela.- Nada disso irá acontecer sem você querer e se sentir pronta... -acariciando seu rosto com as duas mãos.- Tudo bem?

Marina: Gael! -sorrindo boba e corando.- Onde vai?

Gael: Você vai ficar bem? -beijando-a lentamente.

Ela colocou sua mão no peitoral nu dele e agora mais consciente ela entendeu que poderia visualizar uma parte dele sem algum pano o cobrindo. Ela se afastou e engoliu em seco ao analisar aquele corpo definido e tão hipnotizante pra ela.

Gael: Nina? Tudo bem? -sorrindo confuso sem entender bem aquele olhar que queimava sua pele.

Marina: E-eu... é... Vista-se. -tirando a camisa dele e entregando-o.

Ele analisou a Marina que ficou com aquela roupa quase transparente e colada em seu corpo fazendo o corpo dele queimar, sua respiração acelerou e ele desviou o olhar para ela não pensar que ele estava faltando com respeito.

Gael: Entra. Eu volto logo pra te ver.

Marina: Tá! -disse constrangida ao notar como a roupa ficou depois que saiu da piscina com a ajuda do Gael.- Volta logo. -entrando no quarto e fechando a porta.

Julia: Nina? -disse sonolenta sentada na pequena mesa de estudos que tinham ali.

Marina: Estava dormindo?

Julia: Está chovendo?

A Marina começou a explicar a Júlia e trocar de roupa, o Gael foi até onde a festa continuou acontecendo e furioso invadiu o local.

Gael: Vocês não tem vergonha de permanecer nisso depois do que aconteceu?

Kristen: Ga... -sorrindo ao vê-lo e indo ao seu encontro.

Gael: Você é a última pessoa que gostaria de ver. Acredite, é um desprazer poder olhar para sua... imagem. -virando o olhar para a maioria das pessoas.- Eu não quero bancar o chato, sempre apoiei a diversão de vocês mas hoje... vocês quebraram algumas regras e uma aluna quase se afogou aqui. Vocês vão fingir que nada aconteceu?

Kristen: Deixa a gente curtir. O que aconteceu foi um acidente mais que deu tudo certo...

Xxx: É, Gael! O senhor já tirou ela e ela está bem, né?

Gael: Então se for sua irmã na situação daquela aluna... você estaria de boa? Então ninguém aqui consegue entender a gravidade da situação? Vocês sabem que não foi um acidente e outra... a professora Kristen não deveria está aqui. Alguém aqui permitiu e ela fez intencionalmente. Esse acontecimento vai acabar fazendo essas festinhas acabarem, as regras pra isso acontecerem e manterem suas liberdades nelas... vocês sabem bem. Estou falando bobagem? Com um acontecimento como esse vocês acham que os diretores e coordenadores não poderiam ficar sabendo?

Xxx2: O senhor vai contar?

Gael: Não mas eu estou pedindo que mantenham as regras e não me forcem a ser o chato. Quero informar a vocês que eu sou sempre o que mais apoia a diversão...

Xxx: Sabemos, professor. Nós entendemos sim.

Xxx3: Todos nós entendemos a gravidade e prometos que dá próxima teremos mais cuidado e não sairemos das regras.

Kristen: Careta. Deixa de ser chato, Ga.

Gael: Pra você é senhor Gael Watts. Recado dado, façam o que a consciência de vocês pedirem e pensem se fossem vocês. Muitos aqui estão acostumados com a festas dos calouros para enturma-los e acho isso o máximo. Espero que não fiquem bravos comigo porque gosto de vocês.

Xxx: Claro que não, professor! Valeu pelo toque. -cumprimentando-o.- O não ficaremos.

Gael: Com licença! -sorrindo fraco acenando pra todos que bateram palmas pra ele e ele se retirou do local seguindo para o prédio dos dormitórios.

Kristen: Satisfeito? -indo atrás dele.- Agora me expulsaram e estão com Ravia de mim.

Gael: E o que você fez foi certo? -olhando pra ela.- Fico olhando pra você e pensando... como um dia eu consegui achar que gostava de um ser humano tão desprezível?

Kristen: Como é? -paralisando com as palavras dele que a atingiram como uma faca cravada em seu peito.

Gael: Exatamente o que ouviu. O que você quer? Que eu peça pra sair da universidade? Eu faço! Farei isso amanhã mesmo então... mas eu não vou admitir que você siga atacando a Nina. Antes você fazia isso sem ser tão diretamente mas agora... o que quer? Que eu grite pra todo mundo ouvir que estou apaixonada pela aluna Marina Lannister? Eu faço isso agora deixa ela em paz ou não vou responder por mim. Chega!

Kristen: Você é um idiota! -batendo no corpo dele.- Como pode fazer isso comigo? Como pode jogar no lixo o meu amor?

Gael: Amor? -segurando os braços dela.- Você sabe o que é essa palavra? Talvez conheça obsessão, loucura, destempramento... -soltando-a.- Não chegue perto da Marina e não ouse tentar prejudica-la. -disse furioso.- Eu posso perder o direito de lecionar aqui... posso arrumar outro emprego que talvez não me deixe tão realizado... mas terei o prazer de estar de mãos dadas com a minha garota. -dando as costas sem dar mais atenção a ela.

Kristen: Gael! -gritando irritada.- Você me paga caro por isso. -fungando e saindo da universidade.

O Gael voltou pro quarto da Marina e bateu na porta.

Julia: Entra, ela está no banheiro.

Gael: Você está bem? -beijando sua testa.

Julia: Mais ou menos.

Gael: Porque?

Julia: Acho que o meu pai está desconfiado do que estou passando com o Drew.

Gael: Já te falei pra contar.

Julia: Pra eles me encherem novamente de vários seguranças? Não, eu odiei passar por isso. Não quero criar uma guerra com eles novamente.

Gael: Bom, com o Lucas no seu pé... eu fico mais tranquilo. Como está o namoro?

Julia: Ele me chamou de amor... -disse toda boba.

Gael: Você merece alguém assim. Finalmente o garoto do ônibus se tornou seu namorado.

Julia: Nem acredito. A Nina disse pra gente se casar no ônibus. -rindo.

Gael: Ideia boa e diferente. Casar?

Julia: Pois é. -rindo.

Marina: Ga?? -saindo do banheiro vestida com o casaco que ele lhe deu no dia da tempestade em sua casa e uma calça também de moletom.

Gael: Oi, ruivinha! Eu disse que voltava. -abraçando-a.- Está linda com esse moletom... bem estiloso. Você tem b gosto. -rindo.

Marina: Eu gosto de usá-lo. Você... quer de volta?

Gael: Quero ver você usando ele. -sorrindo.

Julia: Bom, já que ela está em boas mãos eu vou dormir. Pode ser?

Marina: Claro, obrigada! -abraçando-a.- Vou falar baixo.

Julia: Você? Falando baixo? -rindo.- Minha sorte é pegar no sono fácil, rápido e pesado.

Gael: Vou controlar o volume dela. -rindo.- Mas já já eu vou embora.

Julia: Valeu. -rindo e deitando.

Marina: Tenho inveja de como ela dorme tão rápido.

Gael: Eu também. -rindo baixo e sentando com ela na cama da Marina.

Marina: Você não poderia está aqui, profê. -rindo e acariciando a barba dela.

Gael: Eu não poderia um monte de coisa que estou fazendo ultimamente. -fechando os olhos para sentir mais intensamente o carinho da Marina.- Vale a pena.

Marina: Você fica ainda mais lindo assim... continua assim.

Gael: Já se olhou no espelho...?

Marina: Shiu... fica assim... -fazendo ele fechar os olhos novamente.- Vou te agradecer como quero e posso no momento.

Gael: O que vai aprontar? -rindo baixo e de olhos fechados novamente.

Ela passou um batom, sentou novamente na cama e segurou seu rosto e começou a distribuir beijos pelo rosto dele deixando-o todo marcado. Ele sentia seu coração disparar e impressionado como ela o atingia tão intensamente muito além do que uma atração física. Ele sorria e passeava com as mãos nas costas dela acariciando-a.

Marina: Pode abrir os olhos.

Gael: Não! Continua! -rindo e puxando o corpo dela pra mais perto dele.

Marina: Lindo. -beijando-o intensamente e se afastando rapidamente ao sentir seu corpo queimar com a intensidade do beijo e do toque dele.- Espera. -sorrindo e tirando uma foto dele.- Agora pode olhar. -disse nervosa com o que ele causava em seu corpo.

Gael: Ok! -ficando de pé e se olhando no espelho.- Nina! -sorrindo e tocando seu rosto.- Melhor agradecimento não tem.

Marina: Na segunda gaveta do criado mudo branco que é meu tem um paninho pra você limpar. -sorrindo e indo pro banheiro.

Ele foi até o móvel que ela falou e abriu a primeira gaveta rindo baixo e tirando alguns panos identificando-os como meias coloridas e temáticas. Ele as guardou novamente, abriu a segunda gaveta, pegou o paninho que ela mencionou e com muita pena ele limpou seu rosto. Ela voltou do banheiro e com outro paninho ela tirou as manchas que ficou, eles ficaram um tempo ali e eles foram se despedir.

Marina: Vai dormir aí novamente?

Gael: Não se preocupe. Você é minha prioridade. -beijando-a.

Marina: Será que... depois... num dia melhor... eu vou poder ver você novamente?

Gael: Todo dia.

Marina: Não! -abraçando o pescoço dele.- Sem camisa. -corando, dando uma risada envergonhada e escondendo seu rosto na curva do pescoço dele.

Gael: Não fala assim. -mordendo levemente seu lábio e sorrindo enquanto abraçava sua cintura.- Você poderá ver quando quiser.

Marina: Só eu, né?

Gael: Com certeza! -embrenhando seus dedos nos cabelos dela a fazendo praticamente derreter em seus braços

Marina: Você me deixa... -suspirando.- Eu não sei nem reagir. As vezes nem consigo reagir mesmo querendo...

Gael: Você me deixa com bastante vontade de reagir... -beijando-a.

Ela segurou forte a camisa dele e a puxou fazendo seu corpo colar no dela e ela sentiu algo crescer rapidamente ficando num tamanho que a deixou impressionada ao imaginar.

Marina: E-eu... -disse ofegante e se afastando um pouco.

Gael: Minha hora né?!

Marina: É. -rindo envergonhada ao olhar pra calça dele e notar como estava marcada.

Gael: Foi incontrolável. -respirando fundo.

Marina: Isso é bom... não é?

Gael: É? -sorrindo maliciosamente a fazendo ficar mais quente.

Marina: Até demais. -abrindo a porta.- Durma bem.

Gael: Você também. -dando um selinho nela e saindo de lá.

Ela trancou a porta, correu pra cama e se deitou ainda eufórica com tudo aquilo. O Gael ficou ali pelo corredor todo apaixonado e volto a porta do quarto, ficou um tempo ali, foi pro seu carro e adormeceu nele apesar de desconfortável como acontecia quando ficava tarde mas como sempre satisfeito e feliz pelo motivo que o faz passar por isso.

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