história mal contada

Luchesi

Quase não dormi a noite, fiquei a observar Helena aconchegada nos meus braços, o sono dela não é nada tranquilo, e sei bem quais são os monstros que atormenta os seus pesadelos, pareço ser um homem calmo comparado a todos os outros mafiosos, na verdade, nem me considero mais um mafioso, eu abri a minha própria empresa a alguns anos quando herdei a herança do velho maldito, fiz questão de investir o seu dinheiro em coisas boas e lícitas, consegui limpar o meu dinheiro, hoje vivo muito bem com fruto de muita dedicação e inteligência, a pessoas que vão dizer que ainda assim não deixou de ser um império construído por dinheiro sujo, que foi mérito fácil, pois foi dinheiro de herança, sabe o quanto é difícil transformar milhões em dinheiro legal? Quando toda a sua grana veio de tráfico de drogas, tráfico humano e até mesmo tráfico de órgãos, poisé, eu tenho uma empresa de barcos ironia não é, e outra automotiva, sempre fui fascinado com carros, meios de transporte no geral, tenho fábrica de peças de automóveis e de lanchas etc, tenho pessoas aos montes trabalhando para mim, eu ainda não me desvinculei por completo da máfia, pois ainda tenho coisas a resolver, mas com Helena tudo se torna ainda mais difícil. E cada vez que olho para ela percebo como preciso do nome de fantasma para protege-la.

Helena não faz ideia da quantidade de dinheiro que herdou, já que o seu pai morreu e a sua irmã também, e não só pelo dinheiro de Stefan mais sim, a herança da mãe dela que era igualmente milhonaria, o dinheiro ficou retido até ela fazer dezoito anos, e foi liberado assim que me casei com ela, não sei qual era os planos de Stefan para Helena mais ele deu apenas duas opções para liberar o dinheiro dela, se casando, ou completando a maior idade, mais bem sei que ele não permitiria Helena viver tanto para usufruir de tudo ou, bom ele pretendia-me usar para tal coisa já que me permitiu compra-la.

Helena se mexia durante a madrugada, sua face muda toda hora, são expressões de dor e tristeza nojo e agonia, ela chega gemer baixinho, implorando para não toca-la, eu a abracei mais apertado, e ela acalmou-se, gosto até mesmo de ouvir o som da sua respiração, quando enfim eu adormeci, ouvi Mirtes batendo na porta do quarto, por sorte Helena não acordou, sai dos seus braços vesti-me e sai para a sala.

- Senhor estamos trancados aqui, Anthony acabou de chamar pelo rádio, parte da casa desabou as placas não aguentaram, acabaram de lançar um drone na ilha, nem eles conseguiram vir nos ajudar, e agora?- Ela relatou-me entregando o rádio.

- Tá tudo bem Mirtes, não estou com pressa, temos mantimentos o suficiente aqui, só fica na sua no seu quarto, ficarei no outro com Helena, quando ela acordar transfere as coisas dela para o meu quarto, não sei porque permitiu que ela colocasse em outro lugar.

- Tudo bem senhor, eu não podia a impedir, vocês se acertaram?

- É acho que sim, - Suspiro - Assim espero.

- Vai dar certo senhor, ficarei no quarto quando precisar de algo só me chamar. - Ela saiu indo para o quarto.

- Anthony na escuta, - Chamei pelo rádio.

- Sim senhor, na escuta câmbio.- Revirou os olhos.

- Qual a situação?

- A chuva já parou senhor, mais tem muita árvore no caminho para a mansão senhor, conseguimos um alcance maior com o drone e vimos que parte da casa está destruída, o pessoal já está usando a escavadeira senhor, para tirar as madeiras do caminho até a madrugada tiramos vocês daí. câmbio.

- Tudo bem, só não demorem muito.- Desliguei.

Ainda são 09:30 da manhã então decidir passar o tempo cozinhando, preparei umas torradas e com geleia, uma salada de frutas e suco e coloquei na Bandeja, queria acordar Helena com beijos e café da manhã na cama, seguindo o conselho de Mirtes de ser carinho e tentar conquista-la. Fui para o quarto e quando abri vi que Helena já não está mais na cama, coloco a Bandeija em uma pequena mês ade canto, ouço um soluço e um choro baixinho, abro a porta do banheiro e vejo ela sentada no chão, com a cabeça entre os joelhos chorando como um gatinho baixinho.

- Ei o que aconteceu?

- Por favor, sai daqui, não me olha!- Helena chora de soluçar nem mesmo levantou a cabeça para me olhar.

- O que houve, por favor conversa, comigo, não me expulsa Helena.

- Você não devia chegar perto de mim, eu sou suja - Ela soluça. Eu agacho a sentar no chão toco os seus cabelos e obrigo a levantar a cabeça e o rosto dela tá totalmente vermelho como um tomate, os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Eu aproximou-me para beijar o seu nariz que fica tão lindo vermelhinho.

- Por favor não,- Ela recua quando me aproximo, e fico aflito não gosto de vê-la assim,

- Não faz isso comigo, deixa-me tocar você - Ela encara-me.

- Não tem nojo, de mim?

- Porque eu teria nojo de você? - Perguntei já sabendo a resposta.

- Eles me usaram, todos eles, eu nunca contei a ninguém, um homem me estrupou eu estava presa a correntes sem poder me mexer enquanto ele me violava, ele usou brinquedos em mim, mais de doze homens jorraram o seu fluidos em mim, eu sou suja, todas as marcas em mim, foram de torturas e violência sexual, eu só tenho dezenove anos e não sou mais virgem, vai-me dizer que sabe agora que não senti Nojo de mim.

- Eu sempre soube da sua estória Helena, cada detalhe perturbador dela - Confessei, ela me olhou surpresa se afastou.

- Como assim você, sabia? Como você sabia?

- Quando comprei você, infiltrei um homem na segurança do Stefan.

- Que segurança?

- O homem que te ajudou a fugir Helena. Ele estava lá apenas para te proteger e te tirar de lá, mais ele não podia levantar suspeitas ou seria morto e eu perderia você pra sempre.

- Você sempre soube o que estava a acontecer e nunca fez nada?- Ela ficou indignada.

- Você ouviu Helena o que eu disse? Se ele levantasse suspeitas, Helena eu lhe perderia, Stefan não ia pensar duas vezes em matar você ou até mesmo sumir com você para sempre, olha só depois que ele lhe ajudou Stefan o matou, não foi atoua que conseguiu ir atrás de você e da Amélia no dia da morte dele. O meu soldado lutou por você, mas infelizmente não pode te ajudar com aqueles covardes.

- Ele podia ter evitado o estupro, mesmo que eu estivesse morta.

- Helena me entenda.

- Sai daqui Luchesi, sai, você podia ter-me salvado ter-me ajudado, deixou aqueles homens me usar, podia ter-me buscado antes.

- Helena eu não podia, por favor ouça-me.

- Saí, sai daqui- Ela me empurrou e esmurrou-me, me socando com força gritava a descontar sua raiva- Acho que foi uma hora ruim para contar a verdade. - Você deixou eles abusarem de mim.

Eu levantei a base de pontapés, e sai do quarto para ela respirar, íamos ficar o dia toda no bunker, não tinha como ela fugir de mim o dia todo, pelo menos o café da manhã dela ja está lá dentro.

- O que houve? - Mirtes apareceu preocupada.

- Helena me odeia.

 - O que aconteceu senhor? - Eu contei toda a estória resumida. A Mirtes conseguiu-me entender e decidiu me ajudar indo conversar com Helena. Helena deixou ela entrar no quarto após ela insistir muito.

Eu não podia intervir não podia perde-la se tivesse qualquer erro Stefan a mataria e Mataria o meu soldado, e mesmo que eu quisesse levar um exército para capturar ela, eu sairia como um criminoso e teria o meu nome sujo mais uma vez como um molestador um sequestrador, que tipo de vida eu daria a ela sem dignidade alguma. Ia tirar ela de um cativeiro para pôr em outro da mesma forma.

Passaram-Se horas e Mirtes saiu do quarto, já era quase (15:00) da tarde, Mirtes não me disse uma palavra se quer apenas preparou uma comida para ela pôs na Bandeja olhou-me séria e disse:

- Agora vá, conte a ela o que fez a todos aqueles homens.

Eu peguei a Bandeja e entrei no quarto Helena estava deitada virada de costas para a porta, coloquei a Bandeja na mesa e sentei-me na cama, ela não se moveu, deitei, abracei ela que não recuou em então fiquei ali deitado sentindo o cheiro dos seus cabelos.

- Por mais que eu não podesse intervir em tudo por medo de perder você Helena, ter você morta não adiantaria de nada, mas saiba que fiz de tudo para vingar você, eu Caçai cada um daqueles malditos que torturaram e encostaram em você, um por um acredite fiz todos eles pagar da forma mais bruta e cruel tudo oque fizeram contigo devolvi três vezes pior, Não houve um rabo que saiu ileso. Ela se virou para mim, ele abraçou deitando no meu peito, ela não disse nada, apenas me abraçou e dormiu.

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