lembranças

Helena

⚠️ ATENÇÃO GATILHO ⚠️

⚠️capítulo extremamente sensível, contém relatos de abusos sexuais, tortura física e psicológica, favor se tem gatilhos com esse tipo de relatos espere o próximo capítulo, ou leia o fim do capítulo.

há dois anos e 8 meses atrás

⚠️"A mansão a qual eu morava com o meu progenitor e Natasha estava sendo atacada, Natasha havia viajado com Stefan naquela manhã, minha irmã me deu seu cartão pessoal sem limites, e me deixou presentear minha melhor amiga Amélia, sugestão da própria Natacha, Amélia é a pessoa mais doce e gentil que eu conheço me defendia de todos os tipos de agressões que eu vivia na casa de Stefan ele me prendia no quarto sem comida, me deixava trancada no escuro, me batia e humilhava tudo isso por acreditar que sou um bastarda, Stefan é loiro de olhos azuis e eu sou ruiva, Natacha minha irmã é negra mais puxou nossa mãe, que também é negra, mas independente de eu ser fruto ou não de uma traição não deveria ele me tratar como lixo, eu cresci o tratando como pai, o fato de me renegar criava cada vez mais desejo em mim de trata-lo como pai, de buscas sua aprovação, até o dia do ataque a mansão onde deixei de buscar sua atenção e sua aprovação, onde tudo o que eu queria era tê-lo odiado desde o primeiro castigo, eu queria ter enxergado o monstro que ele realmente era, eu estava cega, buscando o amor e aprovação de um lunático.

⚠️Amélia foi arrastada para fora por um homem todo tatuado, ele era sinistro, não tinha medo por mostrar o seu rosto, chegou perto o suficiente de mim para ter certeza que estava a levar a pessoa certa, eu gritava por Amélia que era arrastada como um saco de batatas, após eles saírem eu pensei, pensei de verdade que aquele inferno tinha acabado mais entrou mais quatro homens na casa, eu estava a vagar pela mansão cautelosamente, com medo de que ainda tivesse alguns deles e quando avistei esses quatro homens eu tentei correr mais foi em vão, um deles me pegou e por mais que eu esperneasse e gritasse pra me soltar, nada adiantava ele me jogou no chão, pisou nas minhas pernas e costela, três deles me chutava eu me encolhia como um tatu tentando me proteger, cada pedacinho do meu corpo doía, queria saber porque aqueles homens estavam fazendo aquilo a nós, devido a dor e um pancada na cabeça eu desmaiei.

⚠️Fui levada a um cativeiro, fiquei mantida presa com um saco de pano na cabeça, e hora ou outra ouvia risos e vozes conversando, já não tinha mais noção de tempo, só sabia que eu estava sentada a uma cadeira, amarrada, nós pés e mãos, as vezes eu pedia por água e comida e tudo que recebia eram risadas macabras, e quando pensei enfim que me dariam água para beber, deram-me xixi para beber e quando recusei tacaram o xixi em mim, e a comida me ofereceram ração de cachorro, e acredite a fome falou mais alto e eu comi, enquanto eles gravavam o meu desespero para matar a fome, se não bastasse tudo aquilo, quando tiraram enfim o capuz de mim, cortaram os meus cabelos, e ali naquele último dia de tortura Stefan apareceu, dizendo que a brincadeira tinha sido divertida, que guardaria de lembrança o vídeo do meu desespero, ele ameaçou-me, me mataria se contasse a verdade a Natasha e eu sabia que sim, ele faria isso, obrigou-me a contar uma mentira a ela e me levou para a minha irmã.

⚠️Nas noites que se seguiram mesmo ao lado de Natacha mesmo estando no mesmo local que ela, eu constatava a forma repugnante a qual Stefan me olhava, o ódio e a raiva parecia crescer ainda mais cintilava nos seus olhos. A noite ele invadia o meu quarto, sufocou-me num travesseiro, a intenção não era me matar, era apenas me manter sem ar e desesperada lutando pela vida, ele puxava os meus cabelos, dizia que iria furar os meus olhos, que assim que tivesse a oportunidade ia acabar comigo, que Eu fedia a rato.

⚠️Natacha decidiu voltar para Florença, e deixou-me mais uma vez a sós com aquele monstro, não sei se a minha irmã não conseguia enxergar quem ele era de verdade comigo ou ela simplesmente ignorava-me, não sei, mas agarrava-me a esperança que ela me dava de que um dia me levaria embora. Mais esse dia não chegou, Natacha saiu por uma porta e a casa onde estávamos virou uma prisão, um cativeiro, fui acorrentada nas pilastras da sala de entrada, ele fez questão de esquentar cada corrente antes de colocar elas na minha pele, acredite, eu não escondo a minha cicatriz, porquê esconder as minhas marcas é dar poder ao Stefan mesmo após morto, de lembrar-me da minha dor e sofrimento.

⚠️-'Cadela, cada vez que se olhar lembrará que foi eu, a sua mãe vai revirar no inferno, por saber que a traição dela custou sua beleza, sua liberdade e sua vida.'

 ⚠️Colocaram correntes quentes no meu pescoço, braços e pernas, eu gritava em extrema dor e agonia, cheguei a pensar que não suportaria, e sabe como apagaram o calor que emanava das correntes? Com água gelada, sim muito gelada, jogaram dois baldes com muito gelo e água em mim, depois disso tudo, ele assentou-se a uma, cadeira a minha frente, mandou rasgar as minhas roupas deixou-me nua na frente de todos os seus doze homens sim, doze homens, enquanto se masturbavam, e jorravam os seus sêmen em cima de mim, até mijaram em mim, aquilo era uma tortura para a vida inteira, horas pareciam dias, foram cinco malditos dias e cada dia uma tortura diferente, homens nus, alisavam o meu corpo, beijaram a minha boca e a minha pele, sem a minha autorização, eu nunca nem havia beijado alguém antes tinha tido meu primeiro beijo roubado de mim, homens nojentos enormes, todos os seguranças de Stefan, tive três deles dentro da minha boca, no terceiro dia as torturas sexuais mais baixas começaram, enquanto um segurava a minha cabeça por trás, forçando a minha mandíbula abrir, para que outro entrasse nos meus lábios, eu chorava o tempo todo, que aquilo acontecia, era horroroso, Stefan assistia cada depravação com um sorriso insano nos lábios, no último dia, eu estava muito machucada no dia anterior o próprio stefan me chicoteou, chutou-me e pisoteou, ele pôs uma bacia de água na minha frente e afogou-me por diversas vezes até eu desmaiar, acordei no quinto dia para mais uma sessão de tortura, onde fui brutalmente violada por um dos seus homens, a dor de ser rasgada de uma vez era horrenda, mais não foi só isso, enfiaram brinquedos sexuais enormes no meu traseiro, eu lembro da dor, das lágrimas eu desejei morrer, desejei vingança desejei não existir, e quando ele enfim ordenou um es7πupo coletivo, um soldado que foi chamado a participar da festa tirou-me dali, foi num momento de distração do Stefan. Ele se preparava para reservar os homens no meu corpo seria um por de casa vez, na vez desse soldado, ele abriu as correntes, Stefan havia saído para atender uma ligação e nessa oportunidade ele carregou-me nos braços e fugiu pelas portas do fundo, atirou com uma arma silenciosa nos soldados que estavam no caminho, ele foi muito esperto e corajoso, a minha visão estava muito turva e embaraçada não via muito nem mesmo recordo do seu rosto direito, só sei que ele foi muito corajoso de tentar fugir, por ajudar-me, por carregar-me nos braços no estado deplorável de sangue sêmen e sujeira que eu estava, ele colocou-me num carro pegamos um jato, não sei como um soldado poderia ter dinheiro para alugar um jatinho, deu-me dinheiro e deixou-me em Florença, onde consegui ligar para Natacha e fugir, nunca mais vi aquele homem que me salvou, queria poder agradecer por livrar-me daqueles doentes."⚠️

Acordei na cama do Simone, no bunker, olhei em volta e ele já não estava mais no quarto, apressei em levantar-me, olhei o relógio de cabeceira e marca 09:30 da manhã, há essa hora a tempestade já deve ter dissipado, vesti uma blusa de Luchesi que provavelmente ele deixou ali para mim em cima de uma pequena cadeira, fui ao banheiro dele coloquei pasta de dente no dedo e esfreguei os dentes assim mesmo, Deus me livre, sai lá fora com bafo matinal ninguém merece, e quando fui olhar-me no espelho enquanto arrumava o cabelo dei-me conta, do que aconteceu noite passada, as lembranças recentes na memória se fundia com as do passado, e em menos de um minuto estava eu chorando de novo, o quão quebrada estou que não consigo permitir o toque de Luchesi, será que ele irá desistir de mim, provavelmente, acreditava que eu ainda era virgem, como uma garota que vive presa desde os dezesseis anos, pode não ser mais virgem, que tipo de pessoa promíscua eu fui para perder a virgindade tão cedo, o medo começou a tomar conta de mim junto com a ansiedade e por fim sentei-me no chão do banheiro e fiquei a fazer muitos questionamentos, agora que provei do beijo e da sensação incrível que é estar no abraços do Luchesi eu não quero perder isso, entretanto agora tenho medo da rejeição.

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Comments

Jacislene Glaybe

Jacislene Glaybe

linda história

2024-11-12

1

Jacislene Glaybe

Jacislene Glaybe

mais

2024-11-12

1

Miriam Silva

Miriam Silva

tô gostando muito autora .
agora sim, eles vão poder se ajudar e cuidar um do outro .

2024-11-10

2

Ver todos

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