Helena com ciúmes ??

Luchesi

Helena entrou no meu escritório no final da tarde como um furacão, eu simplesmente detesto ser incomodado, principalmente da forma desrespeitosa que entrou sem bater antes, por esse motivo eu iria, ignora-la não dar tanta atenção como eu realmente queria dar, mais aí a minha intenção de ignora-la foi pro ralo quando mencionou os mais tratos a Mirtes, não sou nenhum bom samaritano, mas assim como Helena detesto injustiça principalmente com quem convive comigo a anos e Mirtes é uma delas. Tem exatamente quinze anos que comprei essa ilha, e Mirtes trabalha para mim a dez anos não aceito afronta e nenhum Tipo de graça ou contato mais íntimo comigo, ela sempre foi respeitosa e muito profissional mesmo com tantos anos aqui não passou o limite do profissionalismo.

Ainda que eu me preocupe com o que ela dizia sobre Mirtes não passou despercebido o seu corpo Mion que me deixa loco esse macaquinho laranja cai muito bem nela, fica tão meiga que nem parece a fera selvagem que cospe fogo enquanto fala. A melhor parte é a ameaça, eu não tenho dúvidas que ela consegue cumprir o que disse, sei que pode afogar facilmente Cléo na água o que não seria de má ideia, a pergunta que não sai da minha cabeça é porque tanta implicância com a Cléo? Não pode ser apenas por causa da Mirtes.

Após Helena sair da minha sala, levanto e vou atrás, ela vai para cozinha, e eu sigo para o segundo andar onde sei que provavelmente está a Cléo, a porta do quarto que ela fica está aberta, eu entro no quarto olho em volta e não a encontro, então penso onde aquela maluca poderia estar, e merda, vou em direção ao meu quarto e bingo, abro a porta e dou de cara com ela saindo do meu banheiro enrolada a toalha assim que me vê, deixa a toalha cair no chão ficando completamente nua, com a cara mais cínica e descarada se joga completamente nua na minha cama.

-Sai daí Cléo anda. - Desvio o olhar do seu corpo, Cléo tem um corpo bonito, tem corpo de modelo, bem padrão, nada que me deixasse muito empolgado.

- Há para, Simone, eu sei que você me quer, quer tanto que tem medo de olhar e desejar,- Eu a encarei.

- Eu mandei você levantar da minha cama agora, ninguém absolutamente ninguém deita aí a não ser eu. - Ela se esticou a deitar de vez alisando o corpo de forma sensual, deslizando as mãos pelos seios e virilha, cada vez que olhava mais raiva eu tinha, ela está imaculando o meu leito, vou até ela que acredita que estou a ir porque eu a quero, a agarro pelos cabelos e apenas com um puxão levanto a cadela da cama, com uma mão seguro o seu cabelo e ela grita, grita para parar, pois eu estava a machucando, mais era exatamente isso que eu queria, segurei o seu braço com força a içando da cama e jogando com toda brutalidade no chão, não senti remorso. Da porta que ainda estava aberta vi Helena que encarava tudo com algum tipo de sentimento que não pude explicar, Cléo vendo que Amélia nós encarava começou a gritar de novo, chorando.

- Você é um ogro, disse que gostava de sexo selvagem, não pensei que iria me espancar antes, você é um louco Luchesi.

- Cala a boca Cléo.- Ela ficou ainda mais corajosa e voltou a gritar - É assim que trata a sua namorada, você prometeu para mim, que nunca mais ia me bater. - Eu encarava Helena.

- É mentira!- Tento dizer a Helena que bufa e sai da porta, eu ando até a porta e olho para onde ela foi e não a vejo, volto pro quarto e perco a cabeça, pego Cléo pelo pescoço cego fora de mim, a enforco até desmaiar.- Não vai-me atrapalhar cadela, nem que para isso tenha que te matar.- Me dou conta que estou piorando a situação e paro antes que realmente desse cabo da infeliz.

Peguei a cadela e levei pro quarto dela, não fiquei a fazer companhia para saber se acordaria, não me importava, só queria ver Helena explicar toda aquela merda, mas não há encontro, fui até a cozinha sei que ela tem o costume de ajudar Mirtes.

- Cadê a Helena?

- No quarto senhor, ouviu gritos subiu para ver oque está a acontecendo e não desceu mais.

- Não sabia que ela era tão intrometida.

- Se permite-me senhor.

- Fala mirtes.

- Acho que a Sra. Helena tem ciúmes da mulher que o senhor trouxe, ela pode até não falar mais tenho certeza que tem, não devia ter trago a sua amante para cá.

- Levo quem eu quiser para onde eu quiser Mirtes, Helena não me quer, tenho direto de ficar com quem eu bem entender, ela escolheu assim. -Observo os olhos de Mirtes ir para porta da cozinha e mais uma vez a pequena intrometida está atrás de mim sempre vendo e ouvindo o que não é da conta dela.

- Realmente eu não te quero, mas o mínimo é ter respeito, ou então deixe-me ir embora, e fique com a sua namorada. Quer transar com a sua namorada que seja em outra casa.

- Essa casa é minha, faço o que bem entender.

- Ok, eu também farei o que bem entender.- Ela virou as costas e saiu de casa. - Mirtes voltou os afazeres e eu de ódio fui para o bar da casa beber até que olhei o relógio, fui para a Mesa de jantar Mirtes havia servido tudo me sentei.

- Cadê ela Mirtes, tá trancada no quarto?

- Não senhor, ela ainda está lá fora, deve ter ido para praia.

- A essa hora Mirtes? - Passo a mão no cabelo. Preocupado. - Vou atrás dela, não retire a mesa, estou morto de fome.

Fui até a varanda do alto da montanha daria para enxerga-la já que tenho retroprojetores de luz virado para a praia, olhei para baixo e não a vi, fui para o meu escritório e fiz uma ligação e eu desesperei-me cadê a Helena, aonde aquela maluca foi parar uma hora dessa não é possível que tenha ido para a mata de novo.

- Porra Helena! - Eu saio do escritório na intenção de ir para praia quando cheguei na porta de casa a vi, sendo carrega por um dos meus vigias estava totalmente molhada.

- Senhor...- O homem também molhado dizia ofegante - Ela estava se afogando. -Meu coração disparou no peito.

- Cacete Helena o que você fez?- A peguei do colo do segurança colocando no chão, fiz uma compressão e respiração boca boca e ela voltou a cuspir água. Me olhou com os olhos tristes e com ar de decepção sinto-me o mais covarde dos homens.

- Fique longe de mim, seu depravado.- Eu sorri ao ouvir o doce som do seu coice. Ela é assim carinha de anjo mais brava como o inferno. Eu beijei a sua testa.- Ela ficou paralisada com a minha atitude.- SAIIII - Gritou me empurrando.

- Tô feliz que esteja viva sua maluca, tava tentando se matar?

- Eu me matar?! - Ela riu, - Eu estava era tentando fugir.

- Há nado?- Perguntei incrédulo.

- É!- Ela se levantou e saiu a cambalear me deixando parado no mesmo lugar com o segurança, Mirtes esperava por ela na porta com uma toalha nas mãos, olhei para o segurança.

- Eu vi ela entrar na água nadou alguns bons metros, senhor quero dizer nadou bastante até uma onda gigante pegar ela, bom sabe que agora ela sabe que tem vigias na água né, de dia conseguimos esconder, mas a noite agora será impossível. Ela não viu o barco, estávamos com a luz apagada quando avistamos ela saindo pra fora da casa. Ela é maluca, podia ter sido atacada por algum tubarão.

- Ela é maluca, vou conversar com ela depois. Obrigado por salva-la.

Da onde ela tirou essa ideia estúpida de fugir a nado, são horas de distância da civilização de barco, imagina só a nado, isso só me prova que ela ainda é muito nova e inocente, independente da sua maluquice foi o pior sentimento que tive nos últimos tempos desde a última vez que ela fugiu pela mata, é cada susto, tenho tanto medo de perdê-la.

Capítulo não revisado

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