MAYA
Assim que ouvimos o barulho da porta, Marta correu para verificar se não estavam no corredor e logo trancou a porta com a chave. Ela pegou um vestido que tinha trazido com as pomadas e panos, era tão delicado e belo enquanto era simples, mas não parecia ser de Marta, era um pouco menor
o vestido:
Maya
— que vestido lindo, Marta! Você que fez? E de quem é?
Marta
— eu que fiz mesmo menina, e obrigada hahahaha, era de minha nora, fiz para ela de presente, mas ela nem usou direito, embuchou de Léo e um pouco depois aconteceu... ah, bom... aconteceu o acidente
Maya
— por favor me desculpe por perguntar, tem certeza que quer deixar eu usar? Eu posso esperar meu vestido secar
Marta
— ah, menina, que isso. Lia ia gostar que você usasse. E se esperarmos até seu vestido secar, os homens irão devorar toda a comida e você precisa comer bem
Ela me ajudou a me vestir para que não removesse as pomadas, amarrou o laço de trás do vestido. Saímos do quarto e estávamos no indo para o corredor quando vimos Akira e o pequeno Léo correndo em nossa direção. Obviamente Akira com suas enormes pernas chegou primeiro, indo para trás de nós duas
Akira
— eu ganhei a aposta. Tô livre das louças sujas hahahahhahah
Léo
— não é justo, você tem pernas maiores. Ele ta roubando né vó?
Maya
— eu acho que ele roubou mesmo
Léo
— viu! Sua esposa concorda comigo hahaha
Maya
— eu não sou a esposa dele, meu anjo.
Léo
— se você não é nada dele, então quer casar comigo?
Maya
— quando você crescer mais um pouco, ai eu penso no seu caso, ok? Juramento de dedinho
Ele fechou o mindinho com o meu e então fomos para a cozinha. Nos juntamos com os soldados e todos começaram a me perguntar se eu estava melhor e se precisava de algo, achei engraçado todos perguntando simultaneamente, e tentei responder ao máximo de perguntas possíveis.
Marta fez questão que orássemos juntos antes de comer, o pequeno Léo disse que sempre foi uma tradição que o avô fazia questão de fazer antes de falecer, e assim continuou
após terminarmos de orar, começamos a comer. E olha, para homens de guerra, eles eram bons de cozinha, me disseram ser tradição no reino o homem aprender cuidar da casa antes de ir para o exército e a mulher aprender a lutar um pouco antes de poder sair
começamos e falar, todos falando sobre a saudades de sua família, e então trocamos algumas informações de cultura de cada reino. Após terminarmos de comer, eles pegaram toda a louça e foram lavar, alguns foram cuidar dos cavalos e outros foram já preparar os quartos
Me levantei com a ajuda de Marta e Akira, Léo tentou ajudar também, mas não conseguiu me puxar
Akira
— ei mini humano. Você perdeu a aposta, a louça é sua
Léo
— você esta fazendo isso só para poder ficar com a moça bonita. Tudo bem, eu vou deixar dessa vez, mas ainda vou me casar com ela
disse empunhando uma espada de madeira que Akira tinha feito para ele, o que foi engraçado. Fui para o quarto e então marta me ajudou com as pomadas de novo e trocou o curativo do ombro. E então fui me preparar para dormir, não me troquei, pois o vestido era fresquinho o suficiente para deixar as feridas arejadas
me deitei e me cobri, quando estava fechando os olhos para finalmente dormir, senti um abraço me puxar levemente pela cintura me fazendo virar para o lado contrario, bati o rosto de frente a uma montanha de músculos
Maya
- o que você pensa que esta fazendo aqui?
Akira
- a pousada é pequena e todos os quartos já estão cheios de homens, não iria deixar você dormir em nenhum daqueles quartos
Maya
- então por que você não vai dormir com eles?
Akira
- a senhorita estava queimando em febre quando chegamos, e está muito machucada. Alguém tinha que ficar aqui com você e Marta não pode.
Maya
- e por que teve que ser logo tu? Eu posso dormir sozinha, sabia?
Akira
- porque sou seu noivo e futuro esposo, é normal dormirmos na mesma cama, né! E não pode dormir sozinha, você tem medo de chuva e vai chover a noite toda
Maya
- eu não tenho medo de.....
Um trovão forte seguido de um raio rasgando o céu. Me assustei e afundei meu rosto no meio do peitoral de Akira. Ele começou a massagear minhas costas com leveza, com um toque quase interceptivo
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Rosa Beheregaray Fagundes
parabéns autora
2024-03-01
0
oh que fofo
2022-12-14
2