cap 9

AKIRA

que dia, bom... diferente, e empolgante.Fui assinar um acordo de casamento em troca de algumas peças de ouro, e recebi um espetáculo de revelações.Decidir ficar com a pequena rebelde como noiva mesmo, vai ser interessante ter ela por perto.

Maya não parava de gritar no meu ouvido e me bater para soltar ela, depois que a porta se fechou, ela parou de falar.Até achei estranho, mas não reclamei, minha cabeça já estava chiando de tanto que ouvi ela gritar por qualquer coisinha que seguramente

chegamos na carruagem e coloquei ela no chão para poder entrarmos, mas assim que a saídai do meu ombro, senti seu corpo mole, então percebi que ela estava desmaiada, ou fingindo estar dormindo.A pegou no meu colo novamente, e dei um sinal para que o guarda ao meu lado abrisse a porta, entrei e me sentei, deixando ela ainda no meu colo com a cabeça apoiada no meu peito

demoraríamos umas seis horas para chegarmos ao meu reino.No meio do caminho começou a chover forte e então ela começou a se mexer muito, às vezes reclamava algo que eu não conseguia entender.Começou a trovoar e então ela começou a seu frio.Chamei a atenção de um dos soldados que estava cavalgando ao lado da carruagem

Akira

— falta muito para podermos chegar?

soldado

— falta mais duas horas, majestade.Mas com a chuva a noite, prevenimos que demoramos cerca de quatro horas.Desculpe, majestade

Akira

— não se desculpe, conhece algum lugar onde podemos pernoitar por aqui?Se continuarem na chuva, ficaram doentes, e os cavalos precisam descansar também

soldado

— conheça uma pousada a vinte minutos daqui, senhor.Lá eles têm um estábulo para os cavalos.Mas é bem humilde

Akira

— e aquela serva de Maya, chega quando?Ela está ficando com febre e preciso de uma mulher para ajudar

soldado

— os dois servos ficaram com alguns de nossos soldados, assim que a senhora machucada acordou, eles nos encontraram no reino.Tem só uma mulher na pousada, uma senhorinha que é a dona.Mas ficara muito corrido se formos para la, ela na vai contar de tudo, majestade

Akira

— então vamos para lá, pousaremos até o amanhecer, podemos ajudar ela no que for necessário.Avise os soldados e vai à frente para mostrar onde é a pousada

começou a seguir em direção a pousada que o soldado havia falado, o caminho estava horrível devido à terra molhada.Passamos por cima de uma pedra muito grande, o que fez uma carruagem quase cair, quebrou a roda, mas por sorte estava muito perto da pousada

cocheiro

— me perdoe majestade, não consegui ver a pedra e quebrou a roda.Teremos que ir a pé daqui, mas já estamos chegando lá.Mais uma vez, mil perdões, vossa alteza

Akira

— não tem problema.Você não se machucou certo?O senhor já tem uma certa idade, não precisava ter vindo conosco.Peça para os soldados brilharam as lamparinas, vão à frente com alguns soldados e você, ou outros levam a carruagem para lá

cocheiro

- o senhor não precisa se preocupar com um velho como eu\, fiz questão de vir por que faço questão de o servir como conseguir.É só andarmos reto e chegaremos lá, daqui já da para ver a lareira

Akira

- tudo bem\, vou cobrir a Maya direito\, então podemos ir

no chacoalham que a carruagem deu, Maya escorregou no meu colo, mas a seguroi em suas costas e cintura a tempo.A apertei um pouco com o susto, ela reclamou baixinho de novo.Quando me virei de volta para ela, pude ver com calma seu rosto lindo, delicado, seus cabelos lindamente alaranjados.Ela pode não ser a princesa herdeira, mas com certeza é a joia mais rara daquele reino medíocre

ela estava enrolada no meu terno, mas coloquei uma manta por cima de sua cabeça, consegui colocar minha capa e o capuz com uma mão.saímos na chuva, e nossa, parecia que a chuva só piorou quando saímos da carruagem.

Estávamos correndo para não pegar chuva, mas quando deu um trovão forte, Maya arranhou meu peito e começou a falar dormindo enquanto chorava

maia

— por favor, por favor, não me abandone.Eu to com medo, não me deixa sozinha, por favor

ela estava muito branca, e seu corpo muito quente.comecei a chamá-la, depois de um tempinho ela acordou.Já havíamos chegado na pousada.O soldado explicou que precisávamos de ajuda, após me ver com Maya em meus braços enquanto ela chorava, a senhora correu para nos acudir, mostrando o primeiro quarto que havia ali e saiu para pegar alguns panos

deitei Maya na cama enquanto ela perguntava muita coisa com raiva, mas eu não conseguia ouvir nada, estava mais preocupado em tirar casaco molhado dela.Mas quando fui tentar tirar, ela o segurou com força e me mandou um olhar de ódio como se dizia: ''não ouse''.Apenas ignorei e tentei tentar enquanto ela tentava segurar, com essa briguinha boba, consegui tirar o casaco.Mas ao puxar, queria rasgar as mangas de seu vestido, deixando seus ombros a mostra

fiquei um pouco assustado ao ver um corte em seu ombro, estava sangrando o tempo todo, mas eu não tinha percebido.Tentei chegar mais perto, mas ela começou a ir para trás

maia

— não use chegar perto de mim, ou eu vou te socar

Akira

— eu só preciso ver se o corte não foi muito fundo, pare quieta por favor

tentei ver, mas ela desviou, com tudo aquilo, acabei segurando em seus braços, mas mesmo assim ela se debateu, que mulher teimosa.Joguei ela para trás na cama e fiquei por cima dela, ao cairmos, ela fez uma careta que parecia ser de dor.

Akira

— fique quieta, eu vou ver só se o corte é profundo

Olhei seu ombro, estou acostumado com todo o tipo de ferida, então só de olhar eu já sei se é grave ou não.Pude ver não somente o corte, mas resistiu vi alguns roxos pelas costas, não deu para olhar direito, pois ela falou algo que me trouxe de volta realidade

maia

— vai ficar me olhando ou vai sair de mim, seu cafajeste?

Me virei e vi seus lindos olhos verde olhando nos meus olhos, fiquei a admirando por um tempo.Achei engraçado ela me chamar de cafajeste, vou irritar um pouco para ver sua reação

Akira

— talvez eu fique aqui, fique te olhando, e talvez algo a mais

ri de canto e fui me abaixar para beijar-la, recebi um tapa tao forte que fez minha máscara cair no chão.Empurrei maya com força para o lado e sentei na cama olhando para baixo, peguei de volta a máscara e caíi no meu rosto

pude ouvir maya chorando um pouco, deve ser porque a empurrei com muita força, achei melhor sair e deixar que aquela gentil senhora a ajudasse sozinha

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