7 capítulo.

Estrela.

Estrela:Depois eu que sou a louca né.

Nina:Ah amiga fala a verdade ele é um pedaço de mal caminho.

Estrela:O se é,já sei.

Me levanto e vou até a sala no porta chaves e pego a chave da cabana do senhor Genivaldo.

Estrela:Nina vá lá na cabana do senhor Genivaldo e peque alguma roupa dele,elas estão todas lá escolha a maior que tiver.

Nina:Tá bom eu já volto.

Ela sai e eu vou na cozinha pego uma bacia com água,uma tesoura e no quarto pego uma toalha.

Pego a tesoura e vou cortando o pano da camisa com cuidado,pego a toalha molho na bacia e limpo o seu rosto que está bem inchado,depois vou descendo com a toalha limpando aquele peitoral que é bem musculoso,tô até com calor,fico observando cada tatuagem que ele tem,limpo também ao redor do ferimento e pego uma outra toalha pequena e coloco em cima,já tratei ferimento mas nunca de tiro,não sei como proceder.

Corto a sua calça procurando algum documento e não encontro nada,deixei ele de cueca por que eu não ia tirá-la,deixe que o Cícero faça isso ele é enfermeiro e por isso que pedi o Pedro para chamá-lo, quando alguém aqui fica doente ou acontece alguma coisa ele cuida de nós, ele está fazendo faculdade de medicina com muito custo.

Passo a mão no cabelo dele,coitado quem fez isso com ele ou ele mereceu isso?

Nina:Voltei,achei essa aqui,ual que Deus grego.

Estrela:Eu cortei as roupas e o limpei.

Nina:Por que não tirou a cueca dele?

Estrela:Nina larga de ser safada garota o homem esta muito ferido.

Nina:Você não sentiu curiosidade?Não deu nem uma olhadela não.

Estrela: Não.

Sai do quarto com a bacia e a toalha.

Nina:É impressão minha ou você ficou vermelha amiga?

Estrela:Você tem cada uma.

Pedro:Cheguei.

Cícero:Onde ele está?

Estrela:No quarto vem.

Levo ele lá.

Estrela:Eu o limpei e cortei a roupa dele ele está bem machucado e tem um ferimento perto do peito.

Cícero:Tudo bem.

Ele começa a verificar ele e eu fico na porta,ele começa a limpar os ferimentos.

Cícero:Ele teve muita sorte a bala entrou e saiu, mais um pouco ele estava morto.

Estrela:Deus é mais,eu pedi a Nina e ela buscou algumas roupas do senhor Genivaldo, eu não tive coragem de tirar você sabe.

Cícero:Tudo bem nós faremos isso,chame o Pedro para me ajudar.

Estrela:Está bem.

Saio e chamo o Pedro ele vai pro quarto e eu fico com a Nina de olho em mim.

Estrela:O quê foi?

Nina:Não sei,esse cara não me é estranho parece que já vi ele não lembro aonde.

Estrela:Deve ter sido nos seus sonhos, você tá de olho no cara,esqueceu que me disse que ele parece bandido.

Nina:Parece mais nem tudo que parece é.

Estrela:Você não presta.

Ela ri.

Nina:Você também não e eu sei disso muito bem.

Sorrio também ela me conhece como a Palma da mão e eu a ela.

Estrela:Ele não é o seu tipo.

Nina:Não é mesmo ,mais é o seu,sabe um peixão desse trazido pelo mar não se pode desperdiçar.

Balanço a cabeça que não, ela não tem jeito.

O Cícero sai do quarto com o Pedro.

Estrela:Então?

Cícero:Ele não vai morrer,mas você vai ter que cuidar dele ou mandá-lo para o hospital,tem que limpar o ferimento e fazer curativo, dei um remédio para dor e possível febre que ele poderá ter,amanhã a tarde passo aqui pra ver como ele está e se ele vai querer ir para o Hospital.

Estrela:Obrigada Cícero.

Cícero:Qualquer coisa mande alguém me chamar.

Estrela:Tá bom,mais uma vez obrigada, Pedro leve ele por favor.

Pedro:Pode deixar.

Eles saem.

Estrela:Nina pode ir.

Nina:Sério?

Estrela:Sim sério eu vou ficar bem,qualquer coisa eu grito.

Ela levanta do sofá.

Nina:Grita mesmo.

Ela faz sinal que está de olho em mim e se vai.

Dou uma olhada da porta para o homem que continua deitado,vou para o meu quarto pego uma roupa sigo pro banheiro e tomo um banho.

Volto e faço um chá pra mim, sento na cadeira perto da janela no meu antigo quarto e tomo um pouco de chá.

O que eu faço com esse homem, amanhã quando ele acordar e me dizer o seu nome vou pedir alguém para ligar para algum parente dele,espero sinceramente que ele não seja um bandido.

Olho pra ele me levanto e ajeito a sua coberta,passo a mão na sua testa pelo menos esta normal a sua temperatura.

Saio pra cozinha termino o meu chá, o que eu vou fazer,eu durmo no meu quarto mas se ele piorar durante a madrugada.

Pego uma esteira, um colchete, umas cobertas arrumo tudo perto da cama e me deito, deixo apenas o abaju ligado hoje o dia foi tenso e cheio de surpresas.

Estou cansada e não demora muito eu adormeço.

Do outro lado da cidade.

Giovanni:Senhora Montenegro alguma notícia?

Olinda: Não eles até agora não ligaram.

Giovanni: Já percorri todos os hospitais, ele não está em nenhum deles, temos que avisar a imprensa será melhor.

Olinda: Não se atreva Giovanni, sabe muito bem que o Luís tem pavor de exposição, ele não tem uma única foto na imprensa e o que a mídia vai dizer,as nossas ações podem despencar se eles souberem que algo aconteceu.

Giovanni: O quê a gente faz, ele pode estar machucado ou até...

Olinda: Não se atreva a dizer essas palavras Giovanni, o Loreto está procurando ele e entrou em contato com um amigo dele que é policial.

Giovanni: Logo o Loreto.

Olinda:Por quê?O Loreto está bem abatido e era você que devia o proteger.

Giovanni: Eu sei senhora Montenegro eu tentei juro que daria a minha vida pela do Luís.

Olinda: Eu sei Giovanni me desculpe vamos continuar procurando esta bem.

Giovanni:Sim senhora.

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