Capítulo 19

O Lorenzo levou a Eloá pro hospital e no caminho contou sobre sua família e a máfia o que a deixou um pouco receosa.

Eloá: Mas então vocês não matam por matar?

Lorenzo: Não. Apesar de muitas coisas ilegais... Isso só acontece quando é considerado necessário. No caso do Conrado...

Eloá: Vai matar?! -arregalando os olhos.

Lorenzo: Nunca senti tanto ódio em meu peito.

Eloá: Eu também. Ele me fez beija-lo. Só de lembrar tudo aquilo... A vontade é essa mas... Não sei se sou capaz. Você participa dessas coisas?

Lorenzo: Não! Eu fico na empresa junto com o Theo mas agora percebo que também é bom ter esse lado. A Angel e a Madeline fizeram a maior parte pra te ajudar e sozinho provavelmente...

Eloá: Entendo! -entrelaçando seus dedos nos dele.- Eu também quero.

Lorenzo: Quer o que?

Eloá: Entrar nessa.

Lorenzo: Isso não é como nos filmes. Também podemos morrer e eu não vou te colocar nisso de jeito nenhum.

Eloá: Depois conversamos. -sussurrou enquanto uma pessoa passava perto deles.

Lorenzo: Esse hospital é da máfia... Não entra pessoas... Comuns.

Eloá: Sério? Eu estive aqui várias vezes e...

Lorenzo: Somos discretos né?! -rindo.

Eloá: Sabe o que me fez lembrar?

Lorenzo: O que?

Eloá: Está me devendo uma cama nova. Estou dormindo no colchão no chão e eu ainda tive que mentir pros meus pais como a cama quebrou.

Lorenzo: Sim senhora! -gargalhando e beijando sua bochecha.- Eu vou mata-lo.

Eloá: Enzo, tem certeza?

Lorenzo: Olha pro seu rosto? Que tipo de... Pessoa faz isso?! -tocando seus ferimentos.

Eloá: Sim senhor! Eu quero estar lá então.

Lorenzo: Você é meio doidinha né?

Eloá: Sou! Vamos fazer isso juntos.

O médico chamou a Eloá, ele a avaliou, passou alguns remédios e a liberou. Eles aproveitaram e foram até o Dominic.

Juno: Filho! -indo até o Lorenzo e o abraçando forte.- Que bom que veio. -abraçando a Eloá.- Cretino. -olhando o rosto dela.- Sinto muito!

Eloá: O Enzo me disse que a senhora e o Dom ajudou muito a me encontrarem e me tirarem de lá. Obrigada!

Lorenzo: Cadê o Dom?

Juno: Fisioterapia.

Lorenzo: Vou pro galpão com ela!

Juno: Com ela?! Como assim?

Eloá: Ele já me contou.

Lorenzo: Como eu iria explicar a Mady e a Angel armadas e fazendo todos aqueles estrago?

Juno: Sinto muito, filho! Sei que não gosta!

Eloá: Está tudo bem. Vamos entrar nisso.

Juno: Nisso o que?

Lorenzo: Ela colocou na cabeça que vamos fazer parte da máfia. Não vamos. Vamos fazer o que é necessário com o Conrado e pronto.

Eloá: Posso? -ignorando-o e olhando pra Juno.

Juno: Eu fico muito feliz com mais mulheres atuando comigo. -sorrindo.- Agora ele vai me matar! -rindo.

Lorenzo: Mãe! Eu tenho medo.

Juno: Eu tenho medo de perder todos vocês e nem por isso. Deixe ela fazer o que achar melhor. Amanhã farei um treinamento e você está convidada.

Eloá: Muito obrigada!

Lorenzo: Péssima ideia vir aqui.

Juno: Não fale assim.

Ela beijou as bochechas dele e ele seguiu com a Eloá pro galpão. Ele entrou de mãos dadas e todos ficaram observando os dois.

Angelina: Seu presente está lá embaixo. Eloá?! -arregalando os olhos.

Lorenzo: É! Ela gostou disso, acredita?

Angelina: Claro que sim... Melhor coisa é acabar com macho escroto. -gargalhando. - Manda vê na cara do cretino.

Lorenzo: Eu desisto. -revirando os olhos.

Eloá: Obrigada!

Ela entrou com o Lorenzo e após passarem pela porta de ferro ela agarrou seu braço um pouco assustada.

Lorenzo: Ala 3! -ficando na frente da Eloá e a Luz iluminou a ala que ele pediu.- Covarde, filho da put*! -disse enfurecido ao ver ele de joelhos e chutando seu rosto o fazendo cair pra trás sendo impedido que seu corpo tocasse completamente o chão por conta das correntes.

Conrado: Chega! -tossindo e cuspindo sangue vendo um se seus dentes ir ao chão.- Não!

Eloá: Conrado! -saindo de trás do Lorenzo.

Conrado: Eloá?! Não pode deixar ele fazer isso comigo! Você sabe que tudo que fiz foi por amor. Eu sou seu homem.

Eloá: Sabe qual é o problema Conrado?! -se aproximando dele cerrando os pulsos.- É que você não sabe ser homem de verdade! -chutando seu membro o fazendo gemer de dor.- Olha bem pro meu rosto, cretino! Olha o que você fez?! Isso é amor pra você?!

Conrado: Ah! -gemendo alto de dor.- Não! -tossindo e cuspindo mais sangue.- Foi só pra você me respeitar! Eu juro que...

Lorenzo: Chega! Levantem ele. -puxando a Eloá de volta.- Fica aqui.

Eloá: Enzo! -o fazendo virar pra ela.- Eu te amo muito! O que acontecer aqui eu vou te admirar e te amar ainda mais. -tocando seu rosto.

Lorenzo: Eu também te amo mas não vou me orgulhar disso! -beijando-a.

Eloá: Eu sei. Por isso fiz questão de falar antes.

Ele sorriu e se virou pro Conrado que já estava de pé.

Lorenzo: Eu nunca quis fazer esse tipo de coisa mas hoje eu faço questão de vestir a roupa de um mafioso! -dando alguns socos no Conrado.- Eu devia te ma*ar na porr*da!

Conrado: Frouxo! Só porque estou assim. -disse quase sem voz.- Pode até me ma*ar mas não vai deixar de ser a donzela da turma. Está ficando com ela só pra fingir ser homem.

Lorenzo: Tem razão! -pegando uma faca e indo até ele.- Eu descobri outra paixão... Te ver sangrar. -passando faça pelo corpo dele.

Conrado: Covarde! -gritando de dor enquanto sangrava.

Lorenzo: Você acha?! Olha bem pra Eloá?! Ela agora é minha mulher... Eu a mostrei o que é ser homem de verdade mas agora... Eu vou te mostra, cretino! -indo até a mesa perto da cadeira que a Eloá estava sentada, pegando um recipiente pequeno e indo até ele.

O Conrado o olhou desesperado ao ver seu sangue escorrer e começou a jogar álcool em seus ferimentos o fazendo urrar de dor.

Lorenzo: Não gostou do meu carinho?! Poxa, achei que ia te ajudar. Ah, quer mais?!

Conrado: Para! -gritando.

Lorenzo: Só vou parar quando você morrer! -passando o dedo em um dos ferimentos.- Eu não tô suportando olhar o rosto da minha mulher... O que você...

Conrado: Chega! -gritando mais fraco já sem forças.

Lorenzo: Fica acordado! -saindo de perto dele.- Eu ainda não acabei. Você ia forçar a Eloá a participar de uma baixaria daquelas?! Você é tão idiota de achar que uma mulher pode te desejar... -pegando uma arma.

Eloá: Espera! -segurando a arma junto com o Lorenzo.- Vamos acabar com isso juntos.

Eles ficaram de frente pro Conrado que ainda esboçava reações. O Lorenzo segurou firma arma e beijou o ombro da Eloá que fungou enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

Eloá: Você merece isso! Você merece! -soluçando.

Lorenzo: Mas você não! -tirando as mãos dela da arma e atirando no peito dele.- Você vai morrer pelas minhas mãos. Recolher ala 3! -colocando a arma na mesa e respirando fundo.

A Eloá o abraçou por trás e o apertou ainda chorando. Ele se virou pra ele e a abraçou forte. A Madeline saiu do consultório de sua piscologa e deu de cara com o Edward.

Madeline: Senhor Gray! -sorrindo e indo até ele.- Que surpresa.

Edward: Recebi sua mensagem e como não respondeu eu vim. -acariciando seus cabelos.- Está linda mas esse decote aí... Não quero que vejam... -rindo.

Madeline: Bobo! -abraçando seu pescoço e o beijando.- Vamos sair?

Edward: Vamos ao shopping. Você ficou de me ajudar com as coisas pra Suzan!

Madeline: Claro! É que hoje foi bem corrido.

Edward: É?! O que fez hoje?! -abraçando a cintura dela e saindo de lá.

Madeline: Ah! Nada de mais. Você falou algo pra ela?

Edward: Que estou namorando? Falei.

Madeline: Na-namorando?! -sorrindo.

Edward: Namorando! -fazendo ela parar e ficando em sua frente.- Não estamos?

Madeline: Eu tinha medo de perguntar. -corando.- Você tem me mudado tanto... Meu coração não é o mesmo desde que você o habita. -desviando o olhar do dele com vergonha.

Edward: E você me faz parecer que tenho 18 anos. Um bobo apaixonado... -beijando-a.- Que bom que estou transformando.

Madeline: Muito! -acariciando seu rosto.- Eu já disse hoje o quanto é lindo?

Edward: Não! -rindo.

Madeline: E faz o melhor carvão que já comi. -rindo.

Edward: Engraçada! Cadê o restante do circo?

Madeline: Montei longe pra você não descobrir.

Eles riram e caminharam até o shopping perto dali. A Angelina se vestiu e foi até o quarto do Justin.

Angelina: Com um gato desses como pai é até um pecado! -rindo.

Justin: Angel! -sorrindo e terminando de abotoar a camisa.- Vou levar sua mãe pra um jantar romântico.

Angelina: E o Dom?!

Justin: O jantar vai ser no hospital. -rindo.

Angelina: Não tem lugar mais romântico. -beijando a bochecha dele e o apertando num abraço.

Justin: Oh, meu bem! O que foi?

Angelina: Você não vai deixar de me amar por conta do Gael, vai?

Justin: Não! Nunca vou deitar de te amar, pequena! -beijando o topo de sua cabeça.- Eu prometo me esforçar pra... Aceitar isso. Eu sou um pai ciumento. Poderia usar outras roupas com mais panos.

Angelina: Sério? Pai! -rindo.- Eu vou a praia. Quer que eu vá de calça jeans e camisa de manga?

Justin: Muito sério! E sim... Seria uma ótima roupa. -rindo.- Eu era inimigo da sua mãe... Sem saber mas era. -rindo.- Sua mãe foi, é e sempre será a melhor coisa que me aconteceu. Ela me deu os três presentes mais perfeitos.

Angelina: Não ficaria bravo se eu fosse encontrá-lo?

Justin: Não... Mas feliz também não fico. -rindo.- Me acostumei a ter você só pra mim por 25 anos te ver apaixonada assim...

Angelina: Eu te amo mais que o mundo. -enchendo ele de beijos.- Você é tudo de bom.

Justin: Eu sei! -rindo e abraçando a cintura dela.- Vamos então.

Eles desceram, ela foi pro carro dela e ele pro dele saindo ao mesmo tempo da mansão. Ela estacionou perto de onde ele ficava com o barco, desceu do carro e correu e caminhou até o barco e um pouco distante ficou encostada em um coqueiro observando-o arrumar as coisas.

Gael: Linda?! -sorrindo e saindo do barco notando a expressão dela mudar e o sorriso sumir.

Angelina: Porque está com a camisa assim? Nada disso! Isso é um absurdo. -se aproxmando dele.

Gael: Eu também morri de saudade! -rindo, tocando o rosto dela e a beijando lentamente.

Ela segurou os cabelos dele e acariciou sua nuca se derretendo entre os braços dele. Suas línguas dançavam lentamente e ele a tirou do chão sem parar o beijo. Suas mãos firmes passeavam pelo corpo dela até sentir sua pele.

Gael: E você?!

Angelina: Ah, eu sou do tipo que quando gosto de uma roupa compro ela de várias cores diferentes. -rindo sem parar de acariciar seus cabelos.

Gael: Angel, você é tão linda! -colocando sua mão entre seus cabelos e os embrenhando nela voltando a beija-la.

Ela passeou com uma das mãos pelo peitoral dele e parou o beijo lentamente.

Angelina: Você é mais. Por isso... Se guarde! -abotoando a camisa dele.- Não mais isso.

Gael: Tá com ciúme dos peixes?! -rindo.- estou fedendo, amor.

Angelina: Como?

Gael: Eu estava pescando. Vou tomar um banho ainda.

Angelina: Não! Quero que repita... A outra parte...

Gael: Amor! Meu amor! Minha linda! Minha menina! Minha!

Angelina: Sua! Completamente sua! -sorrindo boba e o puxando para um beijo.

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Comments

Maria Sena

Maria Sena

Gente, alguém viu o Simom por ai?
Muito lindo o amor deles, mas se a Angel não parar a vadia da Lúcia vai ter muito trelele ainda. Ouvi ai o que tô falando.

2024-06-10

1

Sirena 🧜🏾‍♀️💦

Sirena 🧜🏾‍♀️💦

🤣🤣🤣🤣🤣🤣

2023-09-05

1

Solange Coutinho

Solange Coutinho

A cada capitulo me emocio cada vez mais parabéns autoraaaa

2023-02-28

2

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