O Theo chegou em casa e encontrou a Mia na cozinha que logo o abraçou.
Mia: Como você esta, meu amor? -tocando seu rosto e secando suas lágrimas.- Vai dar tudo certo! Ela está lá no seu quarto. -entregando a bandeja com comida.- Quer levar?
Theo: Quero! -sorrindo fraco.- O Dom...
Mia: Seus tios já foram pro hospital.
Theo: Me odeiam né?
Mia: Claro que não! Não se preocupe com isso!
Ele suspirou, subiu as escadas e foi pro seu quarto.
Thales: Não acredito que isso está acontecendo!
Mia: Vamos passar por tudo isso! Juntos! -indo até ele.
Thales: Meu raio de sol... -abraçando sua cintura.- Eu não sei se o Dom vai conseguir... Pelo que os médicos falaram comigo na ligação... -mordendo o lábio inferior permitindo que algumas lágrimas escorressem pelo seu rosto.
Mia: Ele vai sim! Ele é forte e vai voltar correndo pra essa casa louco pra treinar, correr e... Tudo mais! -abraçando-o forte.- Eu te amo.
Thales: O seu amor é o que me fortalece agora! -beijando seu ombro.
O Theo bateu na porta e entrou com a bandeja de comida.
Theo: Tem alguém com fome?
Antonella: Você... Tem notícias? -disse aflita.
Theo: Não! Estamos na mesma situação ainda.
Esmeralda: Não quero que nada de ruim aconteça com ele.
Antonella: Vocês precisam conversar. Eu vou descer e ver se posso... Ajudar em algo... Trabalhar. -suspirando.- Qualquer coisa me chama.
Esmeralda: Obrigada! -sorrindo.
Ela saiu do quarto e o Theo sentou perto da Esmeralda. Ela pegou a bandeja, colocou ao seu lado e o puxou para um abraço forte.
Esmeralda: Foi tudo tão rápido que eu ainda não consigo acreditar.
Theo: Meu pai conseguiu recuperar... -entregando a ela o celular dela.- Seria bom acalmar o senhor Thomas e a Luna.
Esmeralda: Eu... Não sei se... Tenho coragem de ligar agora! -sorrindo.- Obrigada por tudo que está fazendo.
Theo: Eu errei. Quero que entenda que não foi duvidando do seu amor nem com incerteza do meu. -tocando sua mão.- Eu... Fiquei desesperado notando que... Tudo estava ficando tão sério a ponto de conhecer minha família... Nossa! Até agora ainda é difícil...-respirando fundo.- Meu pai agora comanda uma grande máfia.
Esmeralda: Máfia?! -disse tentando disfarçar o susto.
Theo: Eu juro que nunca participei, sempre tentei me colocar longe disso mas... São a minha família e eu os amo. Eu tive medo do que você poderia fazer e pensar quando soubesse. Não tem como esconder isso, a mansão é cheia de homens armados agora, carros, armas pela casa... -baixando a cabeça.
Esmeralda: O que... Quer dizer essa... Máfia?! -tentando parecer tranquila e levantando sua cabeça.- Eu nunca vou deixar de amar você. Muito menos por isso.
Theo: Sabe a gangue que mencionou do Simon? É numa dimensão internacional.
Esmeralda: Vocês... Matam? -engolindo em seco.
Theo: Esme, não quero te perder outra vez. -abraçando-a.- Mas sim! Eles... Eu não participo eu fico com o Lorenzo cuidando da parte da empresa. O Justin tem uma empresa multinacional e agora eu e o Lorenzo estamos a frente dela. Eu recorri a eles pra te tirar do Simon...
Esmeralda: Ok! -se encolhendo nos braços dele.- Não me deixa outra vez!
Theo: Eu te amo, Esmeralda Malik! Minha Esme! -sorrindo fraco.- Estou aliviado que agora sabe disso.
Esmeralda: Quero saber mais...
Theo: Come um pouco e eu te conto.
Esmeralda: Eu amei seu quarto.
Theo: Nosso?! -sorrindo.
Esmeralda: As vezes será! -rindo fraco e comendo junto com ele.
Eles conversaram sobre a máfia e o Theo estava mais tranquilo vendo que a Esmeralda estava entendendo bem tudo o que ele dizia sobre a Cosa Nostra Americana. A Angelina se arrumou e desceu as escadas.
Mia: Onde vai, Angel?
Angelina: Praia! Depois vou pro hospital.
Antonella: Posso ir?
Angelina: Pode.
Mia: Cuidado! Por favor, me mantenham informada.
Angelina: Claro! -sorrindo fraco e saindo com a Antonella de carro.
Antonella: Estou sentindo algo tão ruim como nunca senti antes.
Angelina: Eu também. Nunca passei por isso. -dando partida.
Antonella: Isso é muito desesperador.
Angelina: O Dom tem um jeito estranho de gostar das pessoas. Sei que ele não começou bem com você mas na hora de se colocar a frente por quem gosta... Ele é o primeiro. -tentando conter as lágrimas.- Ele adora vir a praia então... Quero ficar um pouco lá.
Antonella: E o que ele gosta de fazer lá?
Angelina: Ele vai te levar. Você irá descobrir com ele. O que acha?
Antonella: As cenas da noite que ele me tirou do convento, o abraço que dei nele aquela hora... Não explicar agora o que estou sentindo.
Angelina: Você tem sorte... Me apaixonei por um homem casado e que terá um filho em breve... -respirando fundo.- Pelo menos o Dominic só precisa ser apresentado ao afeto de forma diferente. Sei que fará isso muito bem.
Antonella: E ele?
Angelina: Ele o que?
Antonella: O homem que se apaixonou?
Angelina: Não sei. Eu não o vejo mais e nem irei. Ele já deve estar bem longe daqui.
Ela parou o carro próximo a praia e seguiu a pé com a Antonella. Elas caminharam e a Antonella se sentou na areia observando o mar.
Antonella: Vou ficar aqui. Esperar a hora de ver o Dom.
Angelina: Não consigo ficar parada. Vou caminhar um pouco e volto.
Antonella: Sem problemas.
A Angelina caminhou com lágrimas nos olhos lembrando do Dominic que se misturava com algumas lembranças do Gael. Ela paralisou ao ver um homem muito parecido com o Gael mas não acreditou que fosse ele, caminhou rapidamente e se aproximando ela notou que era ele. Seu coração disparou, as lágrimas escorriam cada vez mais alto e ela não conseguiu dar mais um passo. O Gael se virou pro lado em que a Angelina estava e paralisou. O coração dele batia no mesmo ritmo acelerado que o da Angelina, ele deu um passo a frente e mais um e finalmente conseguiu falar.
Gael: Angel?! -sorrindo ainda sem acreditar.
Ela ignorou que ele era casado, que sua esposa estava grávida e só conseguiu pensar que ele era o homem por quem ela se apaixonou. Ele abriu os braços e ela correu até ele que a abraçou, a tirou do ar e a girou. Ele parou lentamente e deixou ela escorregar pelo seu corpo até voltar a alcançar o chão. As mãos dela pousaram em seu ombro e se olharam nos olhos por um tempo.
Angelina: Eu busquei cada uma das três Marias... -sorrindo com os olhos marejados.
Gael: Ah, Angel! Como eu senti falta daquelas correntes em meus pulsos... Como senti falta desse seu cheiro... -afastando seus cabelos da sua pele e passeando com nariz por ela do início dos ombros até o pescoço a deixando arrepiada.
Angelina: Gael, o que estava fazendo aqui ainda?! Eu... -colocando sua testa no peitoral dele e puxando sua camisa com força.
Gael: Não posso ir pra longe... Te observar todo dia tem sido... O conforto que trago a mim mesmo.
Angelina: Me observar?! -passeando com o rosto pela barba dele.- Sinto sua falta.
Gael: Se você esperar um pouco... Eu prometo que dou um jeito. Eu me separo dela e...
Angelina: Ela disse que não deixaria você participar da vida do bebê.... Já sabe se é menino ou menina?
Gael: Seria hoje mas a médica precisou remarcar pra amanhã.
Angelina: Não quero destruir...
Gael: O que eu faço então? Continuo naquela casa te querendo 24horas comigo? Não é justo. -tocando seu rosto.- Eu pedi um sinal... Você é o sinal. -encostando sua testa na dela e segurando seu rosto.- Você espera?
Angelina: Espero!
Seu coração disparou e quase seus lábios encostaram os dele o que nunca havia acontecido antes. Ela se afastou e ele saiu dali direto pro seu Jeep. Ele entrou no carro e dirigiu por 5 minutos até chegar em casa lembrando que abandonou seu barco, sua rede de pesca e tudo mais. Logo ele se desfez desse pensamento e notou um carro diferente parado ali e o medo tomou conta dele imaginando que seria alguém da máfia para se vingar. Ele ficou com medo da sua mulher está em perigo estando grávida. Ele pegou uma barra de ferro enferrujada que havia por ali, caminhou lentamente até a porta sem fazer barulho e abriu a porta da mesma forma. Ele observou que não havia ninguém pela sala e entrou sem fechar a porta. Ele viu uma mala preta no sofá e mordeu os lábios mas logo pensou não teria como ser um só. Eles andam em vários então ele seguiu até o quarto onde ouviu sua mulher com um homem.
Lucia: Não se preocupa, ele foi pescar e deve voltar no fim da noite.
Xxx: Acha que eu me preocuparia... Sou capaz de te fazer minha mulher na frente dele.
Lucia: Ia ser divertido mas vamos com calma... Eu estou grávida e ele não pode sonhar que é seu.
Xxx: Ah e?! -deitando ela na cama.- Ele não tem essa capacidade?!
Lucia: Claro que não! -rindo.- Ele era até bom mas ultimamente...
Xxx: Era bom?! -tirando seu vestido.- E eu sou o que?
Lucia: Você é incrível... Faz com tanta vontade que...
Gael: Estou até curioso pra saber o fim dessa conversa! -batendo palmas.- Uma cena tão romântica merecia até um filme. Daqueles po*nôs safados que você adora, né? Como deve ser chamada na cama? Vad*a? Não... Isso deve ser em todo canto! -quebrando as coisas que via pela frente.- Fala, vad*a! -gritando.- Eu preocupado com você, com sua gravidez... Abrindo mão da minha vida... -gritando.
O homem que estava com ela ficou de pé com os olhos arregalados ao ver o Gael vermelho de raiva e colocou a Lúcia na sua frente.
Lucia: O que... O que está fazendo aqui?
Gael: É isso que tem pra me dizer? -rindo.- É esse fracasso de homem que você diz ser melhor que eu? Eu estou tão feliz que vou me libertar de você... Que sou capaz de... -se recompondo.- Quer saber... Sejam felizes... Com seu filho! -tirando os dois da casa sem roupa mesmo.- Estão vendo isso pessoal?! -gritando.
Lucia: Amor, para com isso! -tentando esconder o corpo e se encolhendo enquanto ele a segurava com força nos braços e a jogou pro homem.
Gael: Amor?! A mulher que todos respeitavam, que eu conviver por 15 anos, grávida... Estava aí... Com o amante na nossa cama. -gritando.- Eu vim decidido a conversar e nos separar amigavelmente... -rindo.- Será mais fácil que isso né?!
Todos da rua pararam pra observar e ficaram comentando sobre tudo aquilo. O homem entrou no seu carro e saiu rapidamente assim que o Gael entrou na casa. A Lúcia foi atrás do Gael e entrou no quarto onde ele estava jogando as roupas dela numa sacola.
Lucia: Por favor, eu juro que ele estava me obrigando a...
Gael: Justificar é ainda mais ridículo. Você não vai mais pisar aqui.
Lucia: Eu estou grávida...
Gael: Do canalha que te largou no meio do fogo e foi embora? Do homem de verdade? O que foi, Lucia?! Precisa de alguém agora pra te bancar? Óbvio que era ele que bancava aqueles presentes... Vamos ver se ele fará o mesmo com esse que está na sua barriga.
Lucia: Você pode se arrepender. Eu te perdôo pelo que me fez passar na frente de todo mundo agora e...
Gael: Eu não quero você, eu não gosto de você... Eu te suporto pelo bebê que nem é meu. Minha obrigação com você acabou. Você vai embora agora! -entregando a sacola a ela.
Lucia: Pra onde eu vou? Eu só tenho você.
Gael: Lucia, eu tô apaixonado. Eu tô livre de você pra viver o que eu quis tanto mas me proibi, abri mão dela por... Um filho que nem é meu.
Lucia: É seu! Gael, você é quem vai amar, cuidar...
Gael: Sai daqui, Lucia! -cerrando os pulsos.- Vai embora e nunca mais aparece na minha frente.
Lucia: Você vai ter coragem de... -começando a chorar.
Gael: Tenho! Vá atrás do homem de verdade que foi capaz de te fazer mãe. Eu quero que você... Só vai embora. -jogando um pequeno bolo de dinheiro pra ela.- Some da minha vida. Vai pro inferno! -jogando a aliança no chão.- Eu estou livre.
Lucia: Vai se arrepender.
Gael: Me arrependi de casar com você. Vai embora! -gritando.
Ela colocou uma roupa e saiu rapidamente dali. Ele trancou a casa, entrou no carro e voltou a praia procurando pela Angelina.
Gael: Angel! -gritando.- Angel!
Antonella: Parece que o cabeludo voltou.
Angelina: Que apelido é esse? -rindo fraco e indo até ele.- Eu estou precisando...
Ele não deixou ela falar, o desejo ja o consumia desde quando estava acorrentado e agora sem medo ou culpa ele a puxou para um beijo apaixonante. Sua mão era grande e o rosto pequeno da Angel cabia em sua mão, ele deixou o beijo mais intenso e sua outra mão agarrou sua cintura puxando-a pra ele. Ela embrenhou seus dedos nos cabelos soltos do Gael e deixou o beijo ainda mais intenso. A sua língua pediu passagem primeiro que a do Gael e ele logo cedo sua mão apertava o corpo dela contra o seu e a fazia arfar durante o beijo torcendo para que ele não acabasse mais.
Angelina: Gael! -disse ofegante com suas pequenas mãos tocando levemente o rosto dele.- Eu... O Dom!
Gael: Eu enfrento tudo, todos, o que for... Uma máfia inteira mas...
Angelina: Não é isso... É que... O Dom está... No hospital e não está acordando... Preciso ir lá agora.
Gael: Claro. O que aconteceu?
Angelina: Longa história.
Xxx: Não vai pescar?!
Gael: Não! Você guarda pra mim que eu volto mais tarde?
Xxx: Tudo bem! -disse o homem confuso com a cena.
O Gael colocou a mão na dela que foi engolida pela dele e logo seus dedos sumiram entre os dele.
Angelina: E o bebê?
Gael: Longa história!
Angelina: Você vai comigo?
Gael: Hoje nada me fará sair do seu lado.
A Angelina sorriu com seu coração disparado ainda pelo beijo que recebeu, eles caminharam ate a Antonella que se juntou a eles e foram pro hospital no carro dela.
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Atualizado até capítulo 40
Comments
daniely aparecida
fala pra mim
como não ficar doida com esse livro lkkkkklkkkmk
2024-08-13
1
Maria Sena
Sua safada, pistoleira, rameira, fuleira, sua quenga. Agora vai pro bordel ganhar dinheiro fácil. Se fosse no tempo da Juno ia te mandar pro cabaré de quinta.
2024-06-10
1
Ely Ana Canto
👏👏👏👏👏👏👏👏
2024-05-29
1