Emprego novo

Anne

Depois de alguns dias desde que cheguei, comecei a trabalhar e já vi que faria novas amizades por aqui. Quase todas as pessoas com quem conversei me tratavam muito bem e no mesmo dia depois de começar, uma moça chamada Claire me chamou para um happy hour depois do trabalho e aceitei, pois, precisava descontrair um pouco.

Trabalhei bastante, mas gostei muito disso, pois além de amar o que faço, não faltava nenhum equipamento, tudo que precisávamos para fazer um bom trabalho encontrávamos no hospital. Ao contrário de onde trabalhei nos últimos meses que tínhamos que improvisar tudo.

No final do expediente encontrei Claire e outros colegas; Joe, Abby, Luan e Patrícia que também é brasileira e fomos ao bar próximo ao hospital, comemos alguns petiscos e bebemos um pouco para relaxar. Confesso que sentia falta desses momentos de descontração. Depois de um tempo fui para casa junto com a Abby.

Chegamos em casa e fui tomar um banho para descansar. Desci e fui ver se meu pai, ficamos sentados conversando sobre coisas aleatórias e ele me alertou sobre o tal jantar, festa, sei lá, da empresa. Estava convocada a comparecer. Deixei-o a sós com a Margareth, fui para o meu quarto ligar para as minhas amigas e contar sobre as novidades.

Ficamos por horas conversando e nos atualizando de todas as fofocas. Fiquei de cara quando a Marcela me contou que Pedro esteve no nosso apartamento a minha procura. Não disse o que queria e também a Marcela não deu notícias do meu paradeiro. Melhor assim. Ele que seja feliz com a nova namorada pois eu cheguei a conclusão que não preciso dele para ser feliz, muito menos para viver. Tá certo que sinto falta, mas já derramei lágrimas demais por causa dele, e minha felicidade só depende de mim mesma.

Terminamos de nos falar e fui dormir pois amanhã eu começo cedo no trabalho.

No dia seguinte Acordei as: 5:30, me levantei, fiz minha higiene, coloquei uma roupa leve para correr pelo parque que tem perto da casa do meu pai, desde que cheguei a minha rotina de exercício tá bem desalinhada e é necessário manter a forma. Voltei tomei um banho, me troquei e fui tomar café com meu pai. Ele iria me dar uma carona, e não demoraria para sairmos. Terminei meu café, peguei minhas coisas e fomos trabalhar.

Depois de bastante trabalho, fui solicitada na ala de pediatria para auxiliar em uma cirurgia e ao passar em um dos corredores vi um homem sentado na cama de um garotinho que está doente, eles pareciam estar se divertindo. Fiquei por uns segundos olhando pelo vidro e ele me pareceu familiar. Não pude ficar mais tempo, pois já tinham me chamado há um tempo e eu precisava ajudar naquele procedimento. Mas meus olhos me traíram e já não sei se o homem que eu vi era o Jason ou não. Está tudo muito confuso e acho que pela minha carência e o sexo que tivemos naquele dia, as vezes sinto que estou vendo ele em todos os lugares.