Ele se adentra no quarto e eu, rapidamente me cubro com um travesseiro, escondendo meu corpo. O homem fecha a porta e vem andando próximo a cama. Ele estava com uma calça preta social e uma máscara em seu rosto. Sua fisionomia era enorme e parecia que eu já havia o visto em algum lugar, mas não lembro onde e quando.
O homem se vira de costas e tira suas calças, deixando-as cair no chão. Ficando de cueca box. Comecei a ter medo, mesmo não sendo um velho, como o que eu imaginava; mas continua sendo algo que eu nunca quis, apenas faço isso por conta da minha mãe, se não fosse por ela juro que isso nunca teria acontecido.
Ele tira a peça que cobria seu corpo e se senta na cama. Eu estava encolhida, mas não tinha como escapar, já assinei o contrato o que né resta é fazer o que tenho que fazer. Reúno um pouco de coragem e coloco o travesseiro de lado, vou até ele e toco em seu ombro. Rapidamente ele me pega em meu pulso e me joga na cama, ficando entre minhas pernas e me penetrando com seu enorme pau. O homem introduzia fortemente e rapidamente, a cada movimento doía cada vez mais.
Aquilo não era prazer, era dor. Aos poucos pude sentir algo escorrendo de mim, mas não era dele. Tento olhar e quando vejo, era algo escuro que manchou o lençol, não tinha outra explicação, era sangue. Acabo de perder minha virgindade, com alguém que não conheço, com alguém que não amo. Nunca pensei que isso aconteceria. Mas faço tudo por minha mãe, faço qualquer coisa para ela melhorar.
Ele ficou um bom tempo ali, parecia que estava se esforçando ao máximo para fazer aquilo, por isso não tinha ejaculado ainda, porém, depois de pensar nisso ele expeliu seu sêmen dentro de mim. Ao perceber isso, o homem tira seu membro e me vira de costas, me deixando de quatro e exposta a ele. Novamente ele introduz seu pênis em mim, indo rápido e mais forte do que já estava. Seu corpo suado entrou em contato com minha bunda, deixando a região molhada. Ele segurava minha cintura firmemente, duas mãos eram ásperas e tinham uma força inexplicável.
Ele continua com toda a força possível, bom, não deve ser possível mais que isso. Em seguida, ele novamente ejacula, e quando teve total certeza que aquilo era seu, ele tira seu pau dali e vai saindo da cama; pegando suas roupas perto da luminária acessa. Eu caio para o lado, desmontada. Minha visão estava embaçada, porém, os olhos daquele homem eram magníficos, azuis. Eu via olhos azuis todos os dias, mas aqueles, eram diferentes. Parecia a junção de todos os sete mares reunidos, era lindo.
Logo ele termina de se vestir e sai do quarto, sem dizer uma única palavra. Na verdade, não falamos nada desde o início disso. Tento me mover, mas minha vagina ardia e minhas pernas mal podiam se mexer, estava debilitada de certa forma, além de estar com frio. Não havia coberta; então me virei com os travesseiros que havia ali.
Ao pensar em como minha vida mudaria completamente, começo a chorar. Teria que trancar a faculdade por um tempo. Várias coisas iriam acontecer daqui pra frente. Algo que me dava medo. Meu futuro era incerto, mesmo tendo a criança, sei que irei me apegar a ela e deixá-la partir era algo que iria me entristecer. Choro por conta disso, e logo, já estou dormindo.
Na manhã seguinte, acordo com as mesmas empregadas de antes. Elas me levantam e me levam até o banheiro, dando-me um banho e depois me dando um vestido para vestir. Após, elas me levam até a porta em que entrei na casa, havia um carro ali fora, provavelmente era para mim.
Me adentro no carro, só havia o motorista ali no automóvel. Após eu fechar a porta, o homem dá a partida e pega o caminho para me levar para casa. Quando cheguei, desço do carro e me despeço, porém o cara nem sequer disse nada. Povo rico é tão mal educado.
Vou entrando em casa e tiro meus sapatos. Mesmo depois de um bom tempo, ainda doía. Olho para o lado e vejo um envelope amarelo, no chão. O pego e o abro sem pensar duas vezes, pensei que fosse alguma conta para pagar, mas para minha surpresa era o contrato que assinei. Começo a ler, não havia só duas regras, havia 4.
A primeira dizia: Em hipótese alguma, a criança deve saber sobre a mãe biológica.
Segunda: Nunca e jamais deve falar publicamente sobre esse contrato, ou até mesmo espalha-lo na mídia.
Terceiro: Caso a mãe aborte intencionalmente, pagará uma multa, com o quádruplo da dívida.
Quarto: Não causar problemas quanto a imagem do contratante e nem da empresa.
Bom, acho que a terceira e a quarta é algo que nunca irei fazer, pois não sou esse tipo de pessoa. Caso eu quebrasse elas, haveria a multa citada. Mas o logotipo da empresa, não era a de meu pai e sim do grupo Hambadá, o maior e mais influente de toda a enorme Las Vegas. A família tinha vários cassinos pela cidade, os mais famosos de toda a cidade. Agora sei a dívida que meu pai arrumou, era o de se esperar dele.
Coloco o contrato encima da geladeira e vou me indo até meu quarto, abro a porta e para minha surpresa lá estava ela, Emilly, dormindo em minha cama e com a mesma roupa de ontem. Parece que ela veio direto para cá, ao invés de ir para casa. Pego a coberta que estava no chão e coloco nela, era de se esperar, 7:40 da manhã, não era hora dela acordar. Vou para o quarto de mamãe e me deito na cama dela. Bom, não daria para ir na faculdade, o ônibus já devia ter passado.
O que me resta é continuar dormindo, já que daqui para frente, as coisas seriam difíceis. Porém, esse meu sono não durou muito tempo.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Maria Aparecida Alvino
muito triste mesmo espero que o cara que a estrupou se apaixonei por ele e torne sua vida um pouco mais facil
2024-05-28
0
Edna Jorge silva
Nossa que triste situação.
2024-03-06
1
Maria Isis
Que horror!!!
2023-10-23
4