Um Contrato Com O CEO
Um dia normal com problemas cotidianos. Bom, nem tão normal assim, não é todos os dias que se está em um hospital em plena manhã de segunda feira. Calma, eu estou bem, não se preocupe, é só mais uma emergência envolvendo minha mãe. Ela está com uma grave pneumonia, e todas as vezes que os médicos dizem que ela está melhor, no outro dia ela tem alguma convulsão.
Ela é a única que posso chamar de família. Minha mãe se envolveu com meu genitor e no fim, olha eu aqui; porém ela não sabia que ele era casado, na verdade, ele nunca se preocupou em contar. Minha mãe, Beatriz Johnson, simplesmente foi tratada como um lixo e pisada por meus “parentes”. Nós temos uma grande diferença social, meu pai, Tyler Donovan, um homem de uma família rica que vive esbanjando seu dinheiro com a esposa, enquanto nós, vivemos uma vida simples. Minha mãe foi motivo de chacota por onde passava, pois os malditos da família Donovan mancharam o nome dela, no entanto, meu pai sempre é vangloriado pelos homens daquela família.
Sou considerada a “filha da meretriz” por qualquer lugar dessa pequena cidade; não é tão pequena, mas comparada a grande metrópole de Nova York, não somos nada.
Lews: Louise, temos uma notícia boa e outra ruim.
- As mesmas de sempre, né?
Me levanto da cadeira que ficava ao lado da porta do quarto onde minha mãe estava.
Lews: Exatamente. Ela ficará algum tempo aqui e nós conseguimos conter a convulsão.
- Obrigada doutor.
Lews: De nada, se quiser, já pode ir vê-la.
- Ok.
Vou entrando na sala, onde lá está minha querida mãe com vários aparelhos ligados em seu corpo. Ando até a cama que ela estava e me sento no pequeno banco que havia ao lado, pego a mão da mesma e acaricio.
- Oi mãe, sei que ainda está dormindo, mas logo a senhora estará melhor. Vou dar um jeito de pagar uma quantia a mais para que seus tratamentos seja um pouco melhores, eu vou arrumar outro emprego para que isso possa acontecer. – Beijo a mão dela. – Desculpe por não te dar uma boa vida, mas eu tentarei.
Os aparelhos começam a apitar, em seguida alguns médicos entram me tirando dali e lhe dando uma injeção, não sei o que era e também não sei o que houve com ela.
Lews: Louise, fique aqui já vamos dar um jeito.
Novamente ele entra na sala e eu me sento na mesma cadeira ao lado da porta, alguns minutos depois, a porta é aberta saindo o doutor com uma cara nada boa.
- E então doutor? – Levanto-me.
Lews: A paciente teve uma convulsão enquanto dormia, lamento por presenciar isso. Creio que ela terá que ter um outro tratamento, infelizmente, é muito caro. A pneumonia deu uma leve piorada e se continuar assim, creio que ela não irá muito longe.
- E quanto é?
Lews: 5.000 dólares por sessão.
Fico assustada com o valor e me sento na cadeira, colocando minha cabeça entre as pernas e minhas mãos na nuca.
- Isso é uns 4 meses de meu pagamento... – ela diz baixo.
Lews: Eu ajudaria se pudesse, mas essa situação está demais para mim e eu não tenho instrumentos o suficiente. Não querendo pressionar, mas se não pagar o valor esse mês, teremos que dispensar sua mãe para que a cama que ela está, possa dar lugar a outro paciente, você tem uma semana.
- Eu entendo, vou conseguir esse dinheiro, juro que vou conseguir. – Me levanto novamente. – Irei trazer, não se preocupe.
Lews: Obrigado, irei atender outras pessoas, tenha um bom dia senhorita Johnson.
Ele vira as costas e vai indo para outra sala, vendo que eu não tinha mais nada para fazer ali, vou para o trabalho. Fico esperando no ponto de ônibus até um vir, coisa de 10 minutos. Entro e coloco meu fone de ouvido, colocando “I hate you, I love you – Gnash ft. Olívia O’Brien” uma de minhas músicas favoritas, e a que eu achava que combinava com esse dia nublado.
Ao chegar em meu ponto, desço do ônibus e vou andando até meu trabalho que ficava em frente. Bom, eu trabalho em uma cafeteria, sou garçonete mas o que ganho consigo pagar o aluguel da casa onde moro com mamãe, minha universidade e o hospital. Algumas vezes trabalho de noite em uma boate, com o mesmo papel que eu desempenho aqui. Hoje, pelo o que parece, será cansativo pois irei dobrar, já que hoje não teve aula na faculdade.
Abro a porta e vou direto para o meu armário, deixando meus fones e minha carteira, pegando meu avental que estava pendurado no gancho, colocando-o e indo abrir o estabelecimento. Era um trabalho fácil, porém cansativo.
Rebeca: Bom dia Louise. – diz minha companheira de trabalho.
- Bom dia.
Rebeca: Hoje eu estou em que área?
- Hoje é como balconista, amanhã nós invertemos.
Rebeca: Mas não era você hoje?
- Não, ontem eu fiquei no balcão.
Rebeca: Então ok.
Ela vai até os armários e coloca o avental. Rebeca era legal, nunca encheu o saco ou qualquer outra coisa, sempre foi na dela e por causa disso, nós nos dávamos bem. Fomos atendendo os clientes e dando o nosso melhor como sempre, mesmo com um pagamento pequeno, sempre tento dar o meu melhor, já que a diferença quem faz é você seja por pequenos ou grandes atos. Para mim, o pequeno ato de sorrir e entregar aquele pedido, já é o bastante pois sei que posso estar ajudando alguém com aquele pequeno sorriso.
Já estava tarde e estávamos quase fechando, até aparecer um homem alto, com cabelos castanhos escuros e os olhos azuis, mas tão azuis que me lembrava o enorme mar que vi apenas por cartões postais e fotos. O homem vestia um terno preto, com a coloca da camisa aberta, demonstrando, na minha opinião, alguém que segue as leis porém seu instinto de bad boy não deixou seu corpo e nem ao menos seu estilo. Que se sentou em uma mesa ao canto do estabelecimento, como o meu trabalho é atender os clientes, então dá-lhe eu indo até aquela iguaria de homem.
- Olá, seja bem vindo ao Halley Coffe, o que gostaria de pedir?
O homem coloca o cardápio de lado e me olha fixamente, gelando completamente a minha barriga. Não é a primeira vez que atendo clientes bonitos, mas esse, é uma grande divindade pois sua beleza é extraordinária.
X: Vou querer um café preto sem açúcar.
Anoto o pedido em meu bloquinho.
- Mais alguma coisa senhor?
X: Apenas isso.
- Ok, volto em menos de 5 minutos.
Dou um sorriso e saio dali, indo até a cozinha e preparando o pedido, preparando não, basicamente já estava pronto então só pus na xícara. Coloco o recipiente na bandeja e vou levando até a mesa que o maravilhoso senhor estava.
- Aqui está senhor, se precisar de mais alguma coisa, é só chamar. – Sorrio novamente e me retiro.
Vou até a cozinha e pego um pano juntamente do spray que continha água, detergente e um pouco de desinfetante, vou até as mesas e começo a limpa-las. Após isso, vou até a cozinha passar um bom pano no chão, Rebeca cuidava dos banheiros então logo já acabaríamos o serviço.
Após passar um pano no balcão, aquele cliente gato vem andando até o lugar onde eu estava. Deixo o pano ali, pego meu bloco de notas e me ajeito
- Pois não senhor.
X: A conta por favor.
- Deu 1 dólar, vai querer a sua nota?
X: Não, ele pega o dinheiro e me entrega.
- Obrigada senhor, tenha um ótimo dia. – Sorrio.
X: Igualmente.
Ele vai saindo do estacionamento e eu volto a terminar de passar o pano no balcão, após isso, vou até a placa que ficava na porta, e a viro, mostrando que o lugar já estava fechado.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Elisangela Libano
começando a ler dia. 18/10/ 24
2024-10-18
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mariinha
começando a ler hoje dia 9.09.24
2024-09-10
0
Maria Jose Gabriel
começando a ler 28/07/2024
2024-07-28
0