Um Destino... O Amor! "Dr. Amor"

Um Destino... O Amor! "Dr. Amor"

01

PRÓLOGO

“A nossa vida é uma sucessão de transformações...”

GABRIELA

8 ANOS ATRÁS

Estava na cama, aninhada nos braços do homem que tenho certeza que será a razão da minha vida. A todo momento o fitava, e sorria quando ele tocava “daquela” maneira em mim.

— Você é a mulher da minha vida, Gabriela. — Ele beijou meus lábios de uma forma terna.

— Adoro quando fala isso para mim, sabia? — Me aninhei decidida em seus braços fortes.

— Eu adoro falar isso para você, meu anjo. Você é a razão da minha existência, e nunca te abandonarei.

— Me promete, Enzo?— Olhei com medo em seus olhos, procurando qualquer traço que seja de hesitação, mas ainda bem que não encontrei.

— Sim. Irei até o fim com você, Gabriela.

Não sei bem o porquê, mas senti que suas palavras soaram verdadeiras…

CAPÍTULO 1

“Quando nossos corações nos pregam uma peça, não há como desviar...”

ENZO

Estava bastante atrasado para meu compromisso, mas ainda havia uma paciente que não havia sido atendida. Olhei no sistema o seu nome, e fiquei um pouco paralisado. Gabriela Paixão? Não é possível que seja quem estou pensando...

Relevei.

Sei que várias pessoas têm o mesmo sobrenome, e por isso me acalmei um pouco mais. Após liberar a entrada dela pelo sistema, esperei por alguns momentos revivendo alguns acontecimentos que ocorreram certos anos atrás com uma mulher que tinha exatamente o mesmo nome da minha próxima paciente.

Em um súbito momento, ouvi uma pequena batida em minha porta. Como de praxe, pedi para a pessoa entrar, mas eu realmente não esperava o que aconteceu em seguida...

Quando a vi entrar, um misto de sensações me acometeu. Perdi o foco e a fala. Fiquei nervoso e não consegui parar de fitá-la por uma grande fração de tempo.

É ela.

— Gabriela? — Olhei aturdido para aquela mulher que anos atrás fez parte da minha vida.

— Boa tarde, doutor. — Ela sorriu sem graça.

Vários instantes se passaram, mas eu não conseguia expressar mais nenhuma palavra, tamanho o meu desconforto com essa situação. Vou explicar para vocês o motivo de estar assim...

Conheci Gabriela quando ela completou 16 anos de idade. Na época eu tinha 17 anos, e era uma pessoa bastante centrada em meus objetivos. Sempre tive o sonho de ser médico e por isso sempre estudei para que minhas notas alcançassem uma média exorbitante para realizar meu sonho.

Uma festa de aniversário foi o ápice para que eu me encantasse com o jeito de Gabriela. Ela era diferente das outras mulheres, e isso me chamou a atenção, bem lá no fundo.

Gabriela sempre foi muito tímida, e tinha poucas amigas na época. Quando a olhei pela primeira vez, senti algo estranho em meu peito. Sabe quando o coração acelera do nada quando olhamos para uma pessoa específica? Então, foi isso que ocorreu, e na época eu não sabia como lidar com essa situação, muito menos com esse sentimento que havia brotado em meu peito.

O tempo foi passando e a minha coragem foi aumentando em tentar alguma aproximação. Confesso, antes eu era tímido, até demais para o meu gosto. Hoje... bem, sou extremamente o oposto.

Mas, voltando a nossa história, o fato é que conversamos somente quando Gabriela completou 17 anos de idade. E, se for para resumir os fatos, três meses depois do primeiro diálogo começamos a namorar.

Gabriela sempre foi uma linda mulher, a mais bonita que tive a oportunidade de conhecer. Sua pele morena contrastava com seus cabelos escuros. Seu corpo era todo natural, e por isso me deixei fantasiar por vários momentos com o que ela escondia por debaixo de suas roupas. Eu disse anteriormente que ela era a mulher mais linda que tinha visto por causa desses aspectos, mas tinha mais, bem mais...

Seus olhos verdes, juntamente com seus cabelos negros me lembravam algumas atrizes de Hollywood, vocês podem pensar que é exagero, mas não é! Além de tudo, ela media 1,75m e tinha imposição, apesar de ser tímida. Ela chamava a atenção onde passava...

Depois que começamos a namorar, tudo em nossa vida começou a dar certo. Ficamos juntos por 2 anos, e vários planos foram feitos, mas estraguei tudo. O fato é que a abandonei e nunca me perdoarei por isso. Fui um crápula, pois feri seus sentimentos. A esperança que ela depositou em mim foi totalmente retalhada e eu a deixei.

Só Deus sabe o quanto me arrependi disso, mas acabei fazendo o que a razão mandou, e deixei meu coração fora desse assunto específico.

Prometi que ficaríamos juntos, mas na primeira oportunidade saí da cidade e fui seguir meu sonho de ser médico. Na época, eu era jovem, mas sei que o que fiz foi imperdoável. Não estou fazendo tempestade em copo d’água, longe disso. Nem preciso dizer como ela se sentiu. Apesar de ela ter sugerido a ideia de namorarmos a distância, sequer considerei essa possibilidade. Por dentro eu estava quebrado, mas fui até o fim e não cedi, iria completar meu objetivo e me formar com excelência.

O que mais me deixa triste é que prometi que estaria sempre ao seu lado. Inúmeras vezes disse que a amava e que em nenhuma hipótese a deixaria. Não sei se esse foi o meu maior erro, mas joguei minhas palavras ao vento, pois a abandonei.

Por mais que faça bastante tempo, não me esqueci de Gabriela. Eu posso levar uma vida desapegada, sair com várias mulheres, até mesmo transar todos os dias, mas ela continua em meus pensamentos. A maioria das coisas que disse a ela naquela época eram verdade, mas sei que ela jamais me perdoaria por tê-la abandonado do modo que fiz.

Confesso, se pudesse voltar no tempo, daria um jeito de tentar mudar as coisas...

— Posso me sentar?

— Claro. Me desculpe. — Ela me despertou das lembranças antigas que estavam me acometendo.

— Obrigada. — Ela se sentou e me fitou.

— Sem problemas. — Sorri. — Tem muito tempo, não é? — Tentei puxar algum assunto.

— Como assim? — Ela me olhou desconfiada.

Havia vários anos que não nos víamos. Será que ela estava jogando comigo ou não se lembrava mais de mim?

— O que te trouxe aqui? — Mudei um pouco o assunto.

— Bem... eu sofri um trauma na cabeça, e... não me lembro de um pedaço da minha vida. Fui aconselhada a consultar com você, pois poderia me passar para um traumatologista, e...

— Espera... você sofreu uma pancada? — Meus olhos quase saltaram para fora depois de ouvir isso.

— Sim, eu... — Ela responde levemente assustada.

— Isso é sério? Você se recorda da sua adolescência? Do que... você se lembra exatamente? — A interrompi surpreso.

Além de tudo, fiz várias perguntas em poucos segundos. Por causa dos vários questionamentos rápidos, acabei confundindo ela.

— Eu... não me lembro de muita coisa, doutor.

Doutor?

Será que Gabriela não se lembra mais de mim? Eu preciso ter certeza disso.

— Você tem alguma lembrança... de mim?

Gabriela ficou assustada com o modo direto que perguntei. Vi que ela não estava confortável ainda em minha presença.

— Me desculpe... eu deveria me lembrar de você? A gente se conhecia?

Pela segunda vez perdi a fala. Gabriela não se recordava de mim, e isso me afetou mais que o normal.

— Fomos amigos algum tempo atrás, antes de começar a faculdade de Medicina — disse depois de vários segundos pensando no que falar.

— Éramos muito amigos?

Mais do que imagina, pensei comigo.

— Sim.

Ela ficou algum tempo tentando lembrar algo, mas por fim, desistiu.

— Me desculpe por não lembrar, eu... tento me esforçar, mas não consigo recordar de alguns fatos.

— Ei, se acalme. Irei te ajudar.

Disse essa frase no automático, mas ainda não tinha noção do que faria. Tantos anos juntos esquecidos dessa maneira... não estava sabendo lidar com essa situação.

— Eu preciso ser direta, me falaram que eu só tenho dez minutos, se...

— Se equivocaram! — Fui firme após interrompê-la. — Você tem o tempo que desejar.

— Verdade?

— Sim.

Na verdade, ela teria somente dez minutos, mas não iria deixá-la sair daqui enquanto não descobrisse o que havia realmente ocorrido com ela.

— Tudo bem. Me sinto mais confortável se te contar a história desde o começo.

— Tenho todo o tempo do mundo. — Menti.

— Certo. — Gabriela ficou relutante por alguns instantes. — Eu me casei há 3 anos.

Imediatamente após ela dizer essa frase, meu coração se apertou. Os sentimentos do passado tomaram conta de mim, e confesso que fiquei com ciúmes de ouvir essas palavras, mesmo depois de tanto tempo sem vê-la.

— Certo.

— Ainda me lembro muito como era a relação com ele, mas mesmo assim,

nos divorciamos cerca de 6 meses atrás.

Um grande alívio percorreu meu corpo. Havia gostado de ouvir essa notícia.

— Pode prosseguir. — A encorajei.

— Fui encontrada pela minha amiga em meu banheiro, cerca de um ano atrás. Eu estava inconsciente. Os policiais disseram que fui agredida com um taco de beisebol.

— Como é? — Levantei da mesa. Fiquei irado em ouvir essas palavras.

— Meu ex-marido me agrediu, mas não me lembro do ocorrido. Estou dizendo isso por causa do inquérito que foi instaurado, e por causa da confissão dele.

Soquei a mesa, não me contive. Gabriela se assustou, mas não consegui me conter.

— Me desculpe, não queria lhe assustar, Gabriela. — Balancei a cabeça em negação. Não podia me descontrolar dessa maneira.

— Não tem problema. — Seus olhos estavam fixos em mim.

— De verdade... me desculpe.

Ela sorriu um pouco sem graça.

— Depois desse episódio, fiquei em coma por alguns meses. Fiquei entre a vida e a morte, pois a pancada que recebi foi bastante intensa. Ao acordar, notei que havia perdido a minha memória, pois não havia conseguido me lembrar nem dos meus pais e nem da minha irmã. Mas, com o tempo, fui recordando algumas coisas.

— E continua se lembrando?

— Não, estagnei. Eu vim para essa clínica, pois fiquei sabendo que o traumatologista daqui é muito bom, e... resolvi arriscar. Eu quero recuperar a minha memória, eu quero... viver.

Gabriela começou a chorar, não pensei muito e fui em sua direção. Ao abraçá-la, em um primeiro momento pensei que seria repelido, mas Gabriela me segurou forte e chorou em meu peito.

Todo aquele sentimento que insisti em esconder voltou à tona de uma forma que não consigo descrever. Vê-la aninhada em meus braços desta forma fez com que eu voltasse no tempo, e me vi perdido em seu cheiro e em seu corpo que pulsava quando estava junto do meu.

— Me desculpe, doutor. — Ela se afastou enquanto enxugava as lágrimas

que brotavam em seu rosto.

— Me chame de Enzo, por favor. E não tem problema, como disse antes, éramos próximos.

— Tudo bem.

Após nos sentarmos, voltei a fazer algumas perguntas sobre a vida de Gabriela. Definitivamente, eu irei ajudá-la.

— Você ainda tem contato com seu ex-marido?

— Não — ela disse firme.

— Graças a Deus!

Gabriela me olhou com uma cara desconfiada, mas riu logo depois.

Seu sorriso não havia mudado nada, muito pelo contrário, estava mais lindo que quando a conheci.

— Éramos amigos, então... eu fico assim. — Sorri para ela.

Não podia demonstrar tanta firmeza. Gabriela precisava confiar em mim, por mais que o erro de não estar com ela seja meu.

— Obrigada por se preocupar comigo.

— Sempre irei me preocupar com você. Adorei rever você neste momento. Preferia que fosse para uma consulta normal.

— Você me conhece há muito tempo?

— Um tempinho.

— Hmm.

— Te conheci quando completou 16 anos de idade, e a última vez que te vi, você estava com 19 anos de idade.

— Tem 7 anos que não me vê.

— Sim.

Por erro meu!

— Houve alguma coisa para nos afastarmos?

— Passei no curso de Medicina em outro Estado e por isso tive que sair da cidade. — Resumi os fatos.

Mesmo sabendo que sempre tive escolha, me arrependo de tê-la deixado.

— Entendo.

— Gabriela... irei fazer várias perguntas, é de praxe.

— Tudo bem.

— Qual sua última lembrança? O que vem em sua cabeça quando tenta se lembrar de alguma coisa do seu passado?

Gabriela parou por alguns instantes tentando lembrar-se de algo.

— Me lembro de tudo dos meus 15 anos para trás. Mas tem um problema nisso tudo.

— Qual?

— A partir de uma data específica, eu começo a ficar confusa.

— Me explique melhor.

Notei que Gabriela estava um pouco relutante e duvidosa com algumas coisas.

— Eu me lembro de alguns acontecimentos dos meus 16 anos em diante, mas coisas picadas, entende? Recordo de alguns episódios com 23 anos, outros com 24, mas ao mesmo tempo em que me lembro de certos acontecimentos com essa idade, não tenho conhecimento de outros.

— Você quer dizer que se lembra de algumas coisas com uma idade específica, e não se lembra de outras no mesmo ano, é isso?

— Isso mesmo. — Ela assentiu. — Na época que eu tinha 23 anos de idade, tenho lembrança do aniversário de uma amiga minha que ocorreu no mês de março, mas não me lembro das festividades dos 20 anos de casamento dos meus pais que ocorreu em maio, entende? Me parece que algumas coisas estão desconexas em minha cabeça.

— Certo. Você se lembra de algo neste mesmo ano após o mês de maio?

— Sim, me lembro do aniversário da minha irmã em dezembro.

— Entendi.

— Minha cabeça está complicada, não sei bem o que faço para reviver essas lembranças. — Seus olhos ficaram marejados novamente. — Tem um período da minha vida, cerca de 6 anos atrás, mais ou menos, que não me lembro de absolutamente nada.

Ela não sabe, mas essa deve ser uma parte do período que namoramos. Mesmo assim, ela deveria se lembrar de mim, pois nos conhecemos com uma idade relativamente baixa.

— Gabriela... não esforce sua mente. Tudo irá acontecer no seu devido tempo. Você já se lembrou de boa parte da sua vida, é questão de tempo para que você se recorde de tudo.

— Você acha isso, Enzo?

Adorei ela falar meu nome igual antigamente. Esses sentimentos que Gabriela estava despertando em mim são difíceis de serem ditos.

Sei que falar desse jeito não foi muito certo, pois não posso garantir que ela irá se lembrar de tudo, mas eu precisava confortá-la de alguma forma, principalmente porque ela fez parte da minha vida.

— Tudo irá se resolver, você vai ver.

— Eu tenho medo dele voltar... ele já me procurou e ameaçou.

Meus olhos começaram a soltar faíscas depois de ouvir isso. Após tudo que esse infeliz causou, ele ainda a está procurando?

— Minha vontade é de esfregar a cara dele no chão neste momento.

Gabriela riu um pouco.

— Não sabia que apesar do tempo você ainda se preocuparia comigo.

— Sempre irei me preocupar com você, pois...

Parei.

Não posso dizer a ela que a abandonei, não desse modo. Ela já está passando por várias coisas e não quero piorar a situação.

— O quê?

— Você foi uma pessoa bastante especial em minha vida — disse por fim.

Gabriela sorriu sem graça.

— Obrigada. Conversar com você está me fazendo muito bem. Pensei que seria uma simples consulta, mas que bom que nos conhecíamos.

— Sim. Irei te ajudar em tudo que precisar. Hoje mesmo encaminharei você para meu amigo, Renato, o traumatologista que você deve ter ouvido falar. Monitorarei seu desenvolvimento, não vou te abandonar, Gabriela!

Dessa vez não irei!

— Obrigada por tudo que está fazendo por mim, por mais que a conversa tenha sido por pouco tempo, notei que sua amizade por mim é verdadeira.

— Meu desejo é que tudo voltasse como antes. Realmente queria que ficássemos próximos, Gabriela.

— Não vejo problemas nisso. Fiquei curiosa em saber como era a nossa relação. — Ela sorriu para mim, e não perdi tempo.

— Irei deixar meu telefone particular com você. O dia que quiser poderemos conversar sobre esse período que passamos juntos.

Iria dar espaço a ela. Gabriela precisava disso.

— Eu também deixarei meu contato com você, Enzo.

***

— O que você tem hoje? Me parece tão aéreo.

— Não é nada — disse me esquivando. Não estava com muito saco para perguntas sobre minha vida pessoal, não depois do que ouvi de Gabriela em meu consultório.

— Hoje não está parecendo o “doutor amor” que me acostumei a ver... e sentir.

Olhei possesso na direção de Evelyn. Ela sabe o que acho do que ela disse nesta ocasião. Neste momento, estávamos nus na cama, após uma noite regada a sexo selvagem.

Após ver Gabriela fiquei tenso e precisava de algo para me acalmar. Felizmente, transar atenua a minha situação.

— Você sabe que odeio que me chamem de doutor amor. — Olhei irado em sua direção.

— Todas te chamam assim! — Ela foi dura. — Não adianta falar assim comigo! — Evelyn disse brava.

— Odeio esse apelido!

— Deveria adorar. Muitas mulheres que têm uma noite com você querem provar das suas “habilidades”.

Evelyn é desbocada, não a culpo por ser assim. Somos muito iguais. Queremos sexo sem compromisso. Algo forte, bruto, sem limitações.

— Que seja! Eu não estou aqui para provar nada e você sabe bem disso. Esse apelido deve ter sido inventado por alguma mulher que estava há muito tempo sem transar, só pode.

— Por que diz isso?

— Doutor amor?! Sério isso?! — Gargalhei, e Evelyn me acompanhou. — Amor é uma palavra muito forte, sei lá — complementei.

— Queria que fosse “doutor bruto”, “doutor gostoso”, ou alguma outra? — Ela se achegou em meu peito.

— Na verdade, eu preferia não ter nenhum apelido.

— Ahh... — Ela fez uma carinha triste.

— Só que confesso a você que isso pode ter me ajudado.

— Pode ter certeza que sim! — Ela me deu uma piscadinha.

Evelyn é tipo... uma ficante fixa minha, por assim dizer. Sua aversão a relacionamentos me deixa mais tranquilo para estarmos na presença um do outro. Algumas mulheres com quem me envolvo acabam se apaixonando. Não as culpo, e também não vou me gabar. Tudo que me proponho a fazer é bem elaborado e bem feito. Se elas se apaixonam, é um mérito meu.

— Preciso voltar para a minha casa. Amanhã chegarei um pouco mais cedo na clínica.

— Tudo bem.

Estávamos em um motel qualquer. Nunca levo mulheres para minha casa.

Não mesmo!

Depois de deixar Evelyn em sua casa, fui embora para minha residência. Confesso que o dia foi atípico, e com várias surpresas.

Fiquei vários minutos pensando em Gabriela. O que seu ex-marido fez com ela é imperdoável, e dessa vez não ficarei ausente da vida dela. O problema é se ela se lembrar de tudo e não quiser mais me ver. Mas, mesmo assim, ficarei observando-a, pois realmente me importo com ela…

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Comments

Viviane S

Viviane S

A gente,abandono é coisa séria, pode haver perdão, mais confiança nunca mais,pode até (tentar)confiar,mais sempre existirá aquele medo e "Se",juventude é uma coisa que nunca esquecemos, primeiro amor também, enfim

2023-10-21

2

Amanda

Amanda

É complicado, vida que segue, apesar de tudo vocês eram muito novos, e foi pra poder estudar, namorar a distância é difícil, e acredito que na época acreditou ser o melhor

2023-08-06

1

Selma Pereira Silva

Selma Pereira Silva

Achei muito infeliz o comentário dele e estou torcendo para quando ela se lembrar de tudo dê um pé no traseiro dele idiota

2023-07-28

0

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