Bruno: Acordo com o despertador, faço a minha higiene, tomo banho, me visto e desço para tomar o café da manhã e para minha surpresa meus pais estão aqui.
Márcia: Bom dia meu filho, como está?
Humberto: Bom dia, como andam as coisas filho?
Bruno: Bom dia mãe, to bem. Como vocês estão? Ainda não finalizei a nossa análise pai, sem novidades. O que fazem aqui?
Márcia: Que bom meu filho, estávamos com saudades daqui. Você saiu um pouco na cidade?
Humberto: Vou com você hoje no mercado, quero muito rever o Ricardo, ele é um grande amigo da família.
Bruno: Não tive tempo mãe, tenho muitos papéis para analisar. Descansa pai, amanhã você me acompanha. A viagem foi longa.
Humberto: Pode ser, to bem cansado mesmo meu filho. Agora vamos comer.
Márcia: Bom que terei companhia para olhar como anda o meu jardim.
Bruno: Tomamos café da manhã juntos, conversamos sobre algumas coisas. A minha mãe pergunta sobre o assunto preferido dela, quando vou me casar e dar netos para ela. Como sempre fujo do assunto, saio para empresa e eu mesmo vou dirigir. Deixo o Jonas a disposição dos meus pais. Chego mais tarde hoje no supermercado, Daniela já está na sala.
Na casa da Daniela...
Daniela: Dormi muito mal essa noite, acordo muito indisposta. Faço a minha higiene, tomo um longo banho na expectativa de melhorar a minha cara que não ta nada boa. Preparo o café com a ajuda da Sheila que já está de pé, o que é um milagre. Acordo o Bernardo que está mais resistente hoje, tomamos café da manhã e seguimos a nossa rotina de escola e trabalho. Bato o meu ponto e sigo direto para sala, o Bruno ainda não chegou o que é ótimo porque não estou nada bem. Tento me recompor o máximo que dá. O Bruno chega, quando ele me olha parece me analisar cuidadosamente.
Bruno: Bom dia Daniela, está tudo bem com você?
Ela está visivelmente abatida hoje, me incomoda vê-la assim. Será que o tal Bernardo fez mal a ela?!
Daniela: Bom dia senhor Bruno, está tudo bem. Obrigada!
Bruno: Ela me reponde que está bem, mais não parece. Melhor dar espaço para ela. As horas passam e mal nos falamos, apenas o necessário. Quero perguntar o que está acontecendo mais me falta coragem. O celular dela toca e ela pede licença para atender, diz ser muito importante. Vejo ela mudar totalmente o semblante para assustada. Me levanto rapidamente porque pela expressão dela algo sério aconteceu.
Daniela: A manhã parece se arrastar, o clima ta pesado aqui. O meu celular toca e quando vejo ser da escola do Bernardo peço na hora licença para atender. Eles nunca me ligaram, fico tensa. Atendo e o meu coração erra a batida a cada palavra da diretora.
Diretora da escola: Senhora Daniela, bom dia! Poderia vir até a escola? O Bernardo caiu durante a aula de educação física e bateu a cabeça, ele está na enfermagem e possivelmente vai precisar de pontos.
Daniela: Estou indo agora mesmo.
As palavras quase não saem e estou tremendo. O Bruno se levanta e fica me olhando muito preocupado. Finalizo a ligação é começo a recolher as minhas coisas rapidamente.
Bruno: Não me diz que está tudo bem Daniela, eu sei que não está! O que houve?
Daniela: Senhor Bruno, o Bernardo sofreu um acidente, me ligaram agora e eu preciso ir até ele. Por favor, me deixe ir.
Bruno: Claro que sim, eu vou te levar. Não está bem para sair sozinha. Não aceito um não como resposta!
Daniela: Tudo bem, preciso chegar o mais rápido possível até ele. Obrigada!
Saio sem nem ao menos bater o meu ponto, estou tão nervosa que só consegui colocar o endereço no GPS. Seguimos o caminho em silêncio, de carro é ainda mais perto. Assim que o carro para saio imediatamente e me identifico na portaria. O Bruno me acompanha e não falo nada. Somos encaminhados até a enfermagem. A enfermeira parece estar tentando manter o Bernardo entretido.
Bruno: Ainda bem que ela aceita que eu a leve, saímos rápido e ela coloca a localização no GPS é bem próximo do supermercado e parece ser uma escola infantil, será que o tal Bernardo é professor? Ela desce correndo até a portaria e eu a sigo, quero ajudar no que for necessário. Chegamos na enfermagem e só tem um garotinho deitado com uma enfermeira. Será que confundi tudo?
Daniela: Meu amor, o que houve? Você está sentindo dor?
Bernardo: Mamãe eu cai. Tá doendo muito a minha cabeça.
Enfermeira: O senhor deve ser o pai, estava mantendo ele acordado. Precisam levar a ele na emergência agora para uma avaliação com o neuropediatra. Ele aparentemente está bem, fiz um curativo para estancar o sangramento.
Bruno: Levaremos ele agora, obrigado!
Oi campeão, tudo bem? Posso te pegar no colo para lhe levar num amigo médico que vai olhar o seu machucado?
Bernardo: Mamãe podemos ir com ele?
Daniela: Ele é o senhor Bruno meu amor, é o chefe da mamãe. Ele veio nos ajudar, podemos sim ir com ele.
A enfermeira fala com o Bruno como se ele fosse o pai do Bernardo, ele não corrige ela apenas escuta atentamente e assim que entende o que deve ser feito fala com o Bernardo com muito cuidado para levarmos ele no médico. Fico tão emocionada com tudo, nunca tivemos ninguém que cuida-se da gente, sempre fui eu e o Bernardo. A Sheila é uma grande amiga, mais uma figura paterna nunca tivemos.
Bernardo: Oi tio Bruno, o meu nome é Bernardo. A mamãe deixou eu ir com você.
Bruno: Vamos nessa campeão, o seu nome é muito bonito.
Não consigo explicar a sensação que sinto quando pego o Bernardo no colo. Nunca pensei em ser pai até esse momento. Seguimos para o carro, coloco ele nos braços da Daniela. Não tenho cadeirinha então dirijo com cuidado e a todo o momento vou olhando como eles estão pelo retrovisor, Daniela continua a manter ele acordado conversando durante todo o trajeto.
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Atualizado até capítulo 85
Comments
Michelly De Jesus
aí que lindo 💖💖💝💝😋😋🤭🤭🤩🥰
2024-08-18
7
Valcinete Barbosa
ai que lindo 💟
2024-08-09
3
Elza Teodoro
💞💞💞
2024-08-02
1