Capítulo 9

A Ana chegou em casa exausta, a Gleice acabou com ela, fazendo com que treinasse as boas maneiras e como deve se comportar perto de todos, também mandou vários conjuntos lindos para ela usar, ela era uma pessoa muito legal que teve paciência e insistiu muito até ela aprender tudo, faz pouco dias que ela estava morando no meio de ricos e sua vida já tinha mudado tanto, as suas amigas ficavam perguntando se ela arrumou algum velho rico, pior que ela nunca sabia como responder kkk, ela entrou na sala encontrou uma senhora sentada no sofá e quando ela se aproximou ela olha se levantando surpresa.

— Olá! Querida, vejo que você e mais bonita que me falaram, sou mãe do Arthur, ela fala olhando para Ana e olhando a menina e percebendo que nem precisará de muito esforço para o que planeja fazer.

— Oi! Senhora, prazer em conhecê-la, falou a Ana toda acanhada e sem saber como ser comportar, enfrente a senhora muito chique.

— Não precisa ficar sem jeito kk, não mordo, bom venha aqui e conte um pouco sobre você? Ela chama para se sentar no sofá com ela.

A Ana toda tímida vai e fala um pouco da sua vida e conta sobre o contrato dela com os senhores, ela escuta sem demostrar que estar surpresa, e continua falando que está terminando a faculdade e agora está trabalhando na agência da senhora Carol, a Juliana mãe do Arthur sorri quando ela fala da Carol, porque ela e tão ingênua e não percebe que está entregando o seu marido para outra mulher assim de bandeja. Pelo que ela percebe quando a Ana fala do seu filho é que ela demonstra gostar muito dele e para ela isso e ótimo.

A funcionária Morgana que passava por ali ver a sogra da Carol conversando com a Ana com tanta intimidade que ela achou tão estranho, e sabia que isso não, era algo bom, a senhora já sofreu tanto com a perda dos seus pais e por não poder ter filhos, que essa aproximação da sua sogra não é nada bom, ela só esperava que a Ana não a decepcione algum dia.

Carol chega cansada e entra em sua casa, então escupa risadas da sala e imagina que pode se a Ana e suas empregadas, quando olha a sua sogra conversando super à-vontade com a Ana, vai até elas e cumprimenta às duas, a Ana quando ver se levanta com vergonha.

— Oi, sogra! Fala sorrindo e sarcástica, olha para Ana e fala — oi! Ana como foi lá com a Gleice?

— Oi! Senh... Carol, ela gaguejou e lembrou que combinaram de chamar só pelo nome — a Gleice e muito legal, ela me ensinou muito, também me deu vários looks para eu trazer e vesti no dia a dia.

— Oi! Carol, vejo que anda muito ocupada? Vim visitar o meu filho, mas pelo jeito ele está viajando. Falou com falsidade, ela já sabia que o filho estava viajando e aproveitou para vim conhecer a Ana que ela tanto ouviu fala pela sua cúmplice que é funcionária da Carol.

— Oi! Ele não avisou para senhora que ia viajar, estranho né? Provavelmente deve ter esquecido de avisá-la, quando for assim e só ligar sogra, para não perder a viagem.

A Ana as ver trocando algumas palavras, percebeu que não se dá bem e se sente estranha no meio das duas e se despede falando que ainda vai para a faculdade, a Juliana entregou o seu cartão e fala que ela pode ligar quando quisesse falar com ela, ela pega o cartão e sobe deixando-as lá.

Carol fica tentando se muito paciente com a sogra e esperando que vá logo embora.

— Então, é essa menina que vai me dá um neto? A Juliana fala com deboche.

— Como assim? Faço de desentendida, e tentando entender o que ela quer com isso.

— Carol, pode falar, meu filho vai fazer um filho com essa moça e depois vocês vão tomar a criança dela, como você pode ser tão malvada Carol?

— O que a senhora está falando? De onde tirou isso? O nosso filho é um assunto que só diz respeito a mim e o Arthur. Falou chateada e deixando-a sozinha lá, a Carol não aguentava mais as provocações da sogra e isso estava acabando com a sua relação, quando ela se casou a sogra foi ótima para ela, mas depois que descobriu que não poderia ter filhos, virou outra pessoa e não estava mais aguentando tudo isso.

Ela entra no seu quarto com os olhos lagrimejando e sentindo uma dor forte no coração, uma coisa que ela falou também ficou em sua mente e ela fica fazendo algumas perguntas, será que a Ana não vai querer dar o bebê depois que ganhar? O bebê é nosso, será feito do meu óvulo e do Arthur!

A Carol se senti triste e angustiada, será que ela estava sendo muito egoísta? Só por querer um filho com o seu marido, ela resolve tenta esquecer tudo isso, tomou o seu banho e se jogou na cama pensando onde o Arthur estava fazendo, ele até agora não havia mandado mensagem para ela de boa noite, ela colocou a mão no rosto tentando entender, “desde quando se tornou uma mulher tão ciumenta e insegura”, ela sabia que o Arthur amava ela mesmo sabendo que não conseguia dar uma criança a ele, ela fechou os seus olhos vermelhos de tanto chorar e sentiu o peso de não ser uma mulher completa, porque era assim que ela se sentia, uma mulher cerca que não poderá ter os frutos do amor, ela continua com os seus olhos fechados e imaginando um bebê tão pequenininho em seus braços, ele era igualzinho o Artur, mais por um momento também parecia com a Ana, porque ela não podia ter um bebê, com o tempo ela vai pegando no sono e acabo dormindo profundamente

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