Capítulo 5

Ana se aproxima envergonhada com a governanta, logo que a Carol percebeu a aproximação delas, se afasta do Arthur e sorri para Ana.

— Oi! Ana, seja bem-vinda! Falou a Carol indo até ela e a cumprimentando com um abraço, olha para o Arthur e fala — essa e a Ana, amor, ela que vai carregar o nosso bebê.

Arthur olha para garota e reparando como ela era bonita, mesmo com suas roupas simples, ela tinha cabelos loiros e olhos azul, ele escuta a Carol falar do filho deles e ele se sentiu estranho em saber que outra mulher seria quem iria carregar o seu filho, mas tentou disfarçar o seu incômodo com aquilo.

— Olá! Senhorita Ana, prazer em conhecê-la, ele falou apertando a sua mão e vendo que ela estava envergonhada com ele, então falou — espero que se sinta à vontade aqui.

— Obrigado senhor Arthur e senhora Ana, ela fala e senta-se onde a Carol fala.

Eles se sentam também e começam a tomar o café depois que a governanta saiu, a todo momento a Ana olhava a enorme piscina e a paisagem lindas, ela fica imaginando o quanto eles são ricos e como a vida é injusta enquanto uns têm muito, outros não têm nada.

— Não precisa ficar com vergonha Ana, depois vou levá-la para seu quarto, amanhã já marquei para você fazer alguns exames, queremos o mais rápido possível agiliza a gravidez, falou a Carol.

— Tudo bem, eu também queria falar que amanhã à tarde vou ter que levar a minha mãe ao médico, não sabia que iria fazer os exames assim já, peço desculpas por ter que sair a tarde.

— Não tem problemas, querida, podemos fazer os exames de manhã, e a tarde você pode levar o motorista com vocês, quero que fale se precisar de algo, prometo sempre ajudar, não vou obrigá-la a nada e quero que se sinta em casa, vou deixar o motorista, a sua disposição, falou a Carol tomando o seu café e olhando para o Arthur que está pensativo.

— Obrigada senhora, falou reparando no Arthur que ainda não falou nada, ela sentia um pouco estranha perto dele, seus pensamentos estavam levando para a camiseta dele aberta e mostrando o peitoral, o olhar sério e difícil de decifra, que homem atraente ela pensou.

— Que bom, que está tudo acertado, quero que se sinta a vontade aqui, a partir de hoje essa também é a sua casa, ele olha para Ana e tira do seu bolso um cartão preto — esse cartão é para comprar o que precisar, roupas ou o que precisar, ok! Senhorita Ana? Ele falou com sua voz rouca para ela.

— Não precisa senhor, agradeço, ela falou devolvendo o cartão envergonhada, o que eles iriam pensar dela.

A Carol preferiu não falar nada, mas não gostou por ele entregar o cartão sem antes ter falado com ela, mesmo assim fala para ela aceitar o cartão, eles terminaram de tomar o café, o Arthur se despede e sai para fazer os seus exercícios, a Carol não ia acompanhá-lo já que ficou de mostra a casa para ela e o quarto.

— Venha Ana, aqui é a cozinha, o que quiser comer pode pedir para senhora Morgana, apresenta ela para os funcionários deixando bem claro que ela tem que ser bem tratada, leva ela para a sala e outros cômodos da casa, também mostra um corredor que dá para o escritório do Arthur, ele raramente trabalha em casa, mais às vezes usa o seu escritório, elas sobem para o andar que ficam os quartos, o quarto dela ficava no final do corredor, já o da Carol com o Arthur era o quarto do meio que dava para diferenciar, o quarto que ela ia ficar é grande e luxuoso, ela olhou encantada, o banheiro luxuoso e com uma enorme banheira, ela nunca poderia imaginar ter um quarto tão chique assim, a Carol sai para ela descansar falando que logo será servido o almoço.

Ana ficou no quarto depois que a senhora saiu e se joga na enorme cama sem acreditar com tamanho luxo que era o quarto que ela ia ficar, olha em volta e fica imaginando a sua amiga Dani ali, elas eram melhores amigas e também fazer o mesmo curso na faculdades, também tem o seu amigo Tiago e o Cristiano que gosta dela e não se cansa de tentar conquistá-la, mas com a sua mãe doente acabou afastando os meninos dela, claro que ela já namorou e perdeu a sua virgindade com um menino de sua escola que a seduziu só para transar com ela a deixando arrasada e sem mais acreditar no amor.

Ela arrumou suas coisas no closet e tomou um banho e resolveu vesti um vestidinho mais soltinho, hoje estava bem quente, e queria andar um pouco pelo jardim da mansão. Alguém bate na porta e ela vai abrir e olha uma empregada que ela ainda não havia conhecido a olhando e regulando-a.

— Bom dia! Senhora, desculpa o incômodo, vim perguntar se a senhora precisa de alguma coisa e que o almoço já será servido, falou a empregada.

— Obrigada pela preocupação, já vou descer, a Ana falou percebendo que a moça não gostou muito dela, a Ana reparou que mesmo ela sendo empregada era bem bonita, mas que percebeu a sua indiferença com ela.

— Então, qualquer coisa, sou a Renata, pode me chamar se precisar de alguma coisa, ela falou saindo e analisando a Ana, ela sempre enformava para mãe do Arthur tudo que se passava na casa do filho, e resolveu saber mais da menina e o porquê ela iria morar na casa e como visita, isso estava cheirando estranho, ela ia descobrir o que de tão especial tinha essa menina.

A Carol havia subido para seu quarto e estava resolvendo algumas coisas quando o Arthur entrou olhando para ela e vendo sua linda mulher empenhada em resolver tudo sozinha, ele chega por trás dela abraçando e sentindo o seu perfume.

— Querida, vamos relaxar, você está trabalhando de mais, o combinado é a gente aproveitar o dia, ele beija seu pescoço a fazendo se arrepiar toda.

— Arthur! Preciso terminar de enviar a mensagem para o doutor Gustavo Alencar, que fará a manipulação do embrião na Ana, amor, temos que resolver o mais rápido, não quero demorar para ter o nosso filho, o médico está agilizando para que começamos o mais rápido possível depois que tiver todos os exames.

— Carol, vamos esquecer um pouquinho disso e aproveitar o nosso dia, ele falou sorrindo para ela com aquele sorriso safado e a pegando no colo e levando para o banheiro.

Ela já excitada pelas provocações dele não contesta e beija os lábios mais deliciosos de todos.

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