CAP 9

Durante o dia todo, Mel trabalha concentrada, mesmo com Alice implicando com ela por várias vezes, quando a hora de trabalha termina, Mel pega sua bolsa e sai em direção ao apartamento, ela pegas suas malas e aguarda a chegada do motorista, assim como havia combinado com Justine na hora do almoço.

Assim que chega na mansão e recebida por Justine, que está muito animada com seu retorno, ela manda que o mordomo leve as malas para o quarto de Mel, e assim ele o faz.

“Bem, minha querida, creio que esteja faminta.” Justine diz a levando para sala de jantar.

“Realmente estou, nem almocei hoje, tomei apenas um café com alguns biscoitos, tinha um vestido para terminar.” Mel diz animada.

“Eu fiquei sabendo que ele está ficando magnífico.” Justine diz se sentando.

“Apenas nós jantaremos hoje?” Mel pergunta.

“Sim, surgiu alguns problemas na empresa e Antony teve que ficar e Elija ia jantar com um amigo, mas ele não entrou em detalhes.” Justine diz um pouco sem graça.

Após o jantar ambas foram para seus quartos, Mel guardou suas coisas em seus devidos lugares, depois tomou um banho e se deitou, aproveitou para ler um livro que havia deixado de lado depois de tudo.

Algum tempo depois Mel ouviu uma discussão que vinha da sala, Mel abriu a porta delicadamente para não chamar atenção, ela caminhou até as escadas e ficou atrás da parede escutando.

“Quem era á mulher que estava com você? Você é um homem casado.” Justine diz furiosa.

“Vocês sabem muito bem que eu não quero essa mulher.” Elija diz nervoso.

“Nós já deixamos claro o motivo, agora pare de causar problemas desnecessários.” Antony vocifera.

“Eu não irei me passar por bom marido, essa mulher uma golpista e só vocês não enxergam isso.” Elija diz.

“Olha como fala da Melanie, ela trabalha na empresa e preferiu que ninguém soubesse quem é.” Antony diz alterado.

“A mas é claro, assim ninguém irá julgá-la por roubar a nossa fortuna.” Elija grita.

“Nunca mais diga isso.” Justine diz desferindo um tapa em seu rosto.

“Mãe.” Elija diz incrédulo.

“Essa não foi a educação que demos a você, e assim que formos viajar espero que a trate com o máximo respeito.” Justine diz indo em direção as escadas.

Mel saiu rapidamente em direção ao seu quarto, entro e trancou a porta, ela se sentou na poltrona próxima à janela e não conseguiu conter as lágrimas. No dia seguinte ela se levantou e foi para a piscina já que era fim de semana, alguns minutos depois Justine se juntou a ela, as duas ficaram conversando e nem perceberam as horas passar, Justine e Antony tinha um evento para irem de um amigo, mesmo insistindo Mel se recusou a ir e preferiu ficar em casa aproveitando a tranquilidade que ela pensou que teria. Mel almoçou na área da piscina mesmo. Mais tarde ela vai para o quarto, separa uma roupa e vai tomar seu banho, quando sai do banheiro ela se assusta com Elija sentado na poltrona.

“Parece que você está aproveitando bem da hospitalidade dos meus pais.” Ele diz com um sorriso cínico.

“Eu não sou quem você pensa.” Ela responde ríspida.

“Nossa a gatinha colocou as unhas de fora, mas fique sabendo que eu arrancarei cada uma delas.” Ele diz a segurando firmemente pelo braço.

“Você está me machucando.” Ela diz tentando se livrar de suas mãos.

“Talvez essa seja a intenção.” Ele diz calmo.

“Me larga, isso vai deixar uma marca, eu não te fiz nada, por favor.” Ela diz suplicante com os olhos cheios de lágrimas.

“Essa marca servirá de lembrete para você saber que eu não estou de brincadeira.” Ele diz a empurrando na cama.

“Mas eu não sou a culpada de nada disso.” Ela diz já aos prantos.

“Então prove, assine os papais do divórcio.” Ele diz saindo do quarto dela.

Mel desaba ainda mais depois que ele sai do quarto, minutos depois ela o vê sair em seu carro, ela volta para cama e decide não sair mais de seu quarto. No dia seguinte ela levanta mais tarde e vai até à cozinha tomar o café, ele por Antony e Justine, e fica sabendo que passaram a noite fora, e que voltarão apenas na terça-feira. Mel volta para seu quarto, e passa a tarde toda lá, ele ouve a voz de Elija e uma voz feminina, e isso faz seu coração doer, ela volta a chorar.

No dia seguinte ela se levanta e se arruma para ir trabalhar, enquanto toma o seu café, Elija chega e senta, mas não dirige a palavra a ela, o silêncio na sala de jantar chega ser ensurdecedor. Mel termina seu café e sai, ela entra em seu carro e segue até a empresa. Durante o a manhã ela ouve Alice contar a algumas colegas de trabalho sobre o cara com quem está saindo, e que tudo indica que irá ficar serio em breve, e que todos terão uma surpresa. Após o almoço, Mel volta ao trabalho até que seu telefone toca e ela vê um número desconhecido.

“Alô.” Ela diz ao atender.

“Srtª Winfild?” A voz masculina soa ao outro lado.

“Sim, em que posso ajudar?” Ela pergunta.

“Aqui é do hospital, e precisamos que venha com urgência.” O homem diz educado.

“Tudo bem, estarei aí em alguns minutos.” Ela diz desligando.

Ela se levanta e pega suas coisas e sai rapidamente, deixando todos surpresos com sua atitude, e esbarra em Elija no caminho, mas ela sai sem dizer uma palavra, o deixando curioso.

Assim que chega ao hospital, ela e guiada até a sala onde o médico de seu pai está, ele indica a ela para se sentar, e assim ela o faz.

“Dr em que posso ajudar, e por que a Emma e a Norah não estão aqui?” Mel pergunta curiosa.

“Nós tentamos entrar em contato com elas, mas não conseguimos.” O médico diz sério.

“Elas são bem complicadas, mas diga por que me ligaram? Aconteceu alguma coisa?” Ela pergunta preocupada.

“Srtª Winfild, você sabe que o seu pai passou por duas cirurgias, e que o estuda de saúde dele era bem delicado.” O médico diz calmo.

“Meu pai terá que fazer mais uma cirurgia?” Ela diz preocupada.

“Infelizmente o seu pai faleceu já tem uns dias, e não conseguimos falar com ninguém, somente agora conseguimos o seu contato.” O médico diz constrangido.

“Como assim ele morreu a uns dias? Meu Deus, meu pai.” Mel diz já em lágrimas.

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