CAP 18

Depois do encontro com Emma, Norah e Brian, Mel foi para o quintal brincar a pequena Lily na piscina, ela acabou se esquecendo da dor que eles a causaram enquanto via o enorme sorriso da sua filha, que dava altas gargalhadas enquanto jogava água em sua mãe.

“Bom meu amor, agora vamos almoçar.” Mel diz agarrando as pequenas bochechas de Lily.

“Aí mamãe, tá me petando.” Lily diz fazendo beicinho.

“Mas você e muito fofinha filha, eu não consigo resistir.” Mel diz rindo.

“Não pode mamãe.” Lily diz emburrada.

“Está bem, não vou mais apertar você.” Mel diz rindo.

“Pomete mamãe.” Lily diz com o midinho levantado.

“Eu prometo.” Mel diz segurando o dedinho da pequena.

Mel sobe com a pequena para tomarem um banho e se trocarem para o almoço, depois de arrumadas elas se sentam e fazem sua refeição, depois vão para sala assistir a um filme, a pequena Lily acaba dormindo, e Clóe a leva para seu quarto. Enquanto estava na sala, ela ouve a campainha e vai atender.

“Eu preciso conversar com você Melanie.” Norah diz com seu jeito arrogante assim que ela abre a porta.

“Nós não temos nada para falar, e melhor você ir embora.” Mel diz seca.

“Será rápido, não irei tomar muito do seu tempo.” Norah diz suplicante.

“Tudo bem, e melhor você entrar, mas seja rápida não tempo para gastar com você.” Mel diz lhe dando passagem.

Ela entra e as duas vão para o escritório, Mel indica que Norah se sente e assim ela o

faz, Mel dá a volta se sentando atrás da grande mesa. Alguém bate na porta e ela pede que entre.

“A Srª quer que lhes traga um café?” Elisa pergunta educadamente.

“Não Elisa, obrigada, mas esse Srª não demorará.” Mel diz a dispensando.

“Sim Srª.” Elisa diz saindo e fechando a porta.

“Essa Srª te criou como uma filha.” Norah diz raivoso.

“Nossa é sério? Pensei que era apenas a mãe da Emma, afinal você nunca fez questão de mim, eu sempre fui um estorvo para você, um lembrete constante da minha mãe, não é verdade?” Mel diz fria.

“Isso não é verdade, eu sempre te criei e eduquei para ser a melhor, a herdeira da família, afinal seu pai sempre quis que você ficasse a frente da empresa.” Norah

“Até parece que isso tudo é verdade, mas enfim o que você quer?” Mel diz rindo debochada.

“Quero que nos ajude a abrir uma nova empresa, estamos passando por sérios problemas, é eu não quero Emma tenha problemas durante a sua gravidez.” Norah diz séria.

“Fala sério, você acha mesmo que eu cairei na sua lábia, eu conheço bem seus joguinhos emocionais, mais que qualquer uma, eu sei que você quer que eu invista todo meu dinheiro na sua empresa e depois vocês venderão tudo e fugir com o dinheiro, assim como fizeram com a empresa do meu pai.” Mel diz rindo da cara de pau de seu pai.

“Não fale assim, tivemos os nossos motivos para isso, além do mais você era casada com um milionário.” Norah diz alterada.

“Cale a sua boca, essa e a minha casa, eu não permitirei que você aumente sua voz para mim, eu exijo respeito, aqui tem uma criança pequena.” Mel diz com a voz firme e baixa.

“Olha aqui sua ingrata, você me deve isso, eu cuidei de você até o dia que se casou.” Norah diz com a voz mais baixa.

“E não fez mais que obrigação, afinal você se casou com meu pai sabendo da minha existência, isso foi uma exigência dele, e quanto ao meu casamento, eu fui vendida, então cale a sua boca e saia daqui agora antes que eu mesma a arraste para fora.” Mel vocifera.

“Melanie estou muito decepcionada com você, não a reconheço mais, parece que aquela garotinha doce e obediente não exististe mais, e isso me deixa magoada.” Norah diz se levantando se fazendo de coitada.

“Tem toda razão, ela morreu no dia que você, meu pai e a filha de vocês me venderam.” Mel diz sentido um nó em sua garganta.

Depois que Norah saiu, Mel se recompôs e decidiu sair com a pequena para se distraírem um pouco, Ela vai até seu closet e separa uma calça jeans skine, uma camisa branca social, um par de scarpin pretos, de accessórios, um par de argolas, e algumas pulseiras. Depois de se arrumar, ela pegou a pequena que estava com uma roupinha combinado com a sua, com um laço nos cabelos e brinquinhos de pérolas, Mel entrou no táxi que havia chamado e pediu que a levasse a uma concessionária. Mel decidiu por uma Range Rover na cor preta, e como cortesia veio com uma cadeirinha para a pequena Lily, assim que saíram da concessionária, Mel decidiu fazer uma surpresa para Scarlete e Teodor, já que eles trabalhavam juntos na empresa da família do Teodor.

Mel parou o carro em estacionamento próximo à empresa e ligou para a Scarlete, chamou algumas vezes, mas não atendeu, ele pegou Lily e foram fazer a surpresa. Assim que entrou foi até a recepção perguntar se eles estavam lá, por um segundo ela se descuidou de Lily, e a pequena sai correndo em direção a saída.

“Ei calma, princesa, onde você vai com tanta pressa, sabia que e muito perigoso.” Um homem alto com os cabelos claros e olhos acinzentados diz pegando Lily no colo.

“Boboleta, eu quero a boboleta.” Lily diz brava com o rostinho emburrado.

“Vamos achar a sua mamãe primeiro.” O homem diz rindo da pequena brava.

“Lily, pelo amor de Deus não faz isso com a mamãe.” Mel diz ofegante pegando Lily no colo.

“Ela e bem ágil.” O homem diz com sua voz grave.

“Obrigada, e desculpa se ela…” Mel para surpresa ao ver quem é o homem pegou sua filha.

“Mas é claro, que tinha que ser uma irresponsável, veio atrás de dinheiro? Pensei que havia sumido mais não, qual o golpe dessa vez?” Elija diz ríspido.

“Dindo, dindo, dindo, dindo.” Lily diz sorridente com os bracinhos estendidos.

“Eu não acredito que minha bonequinha está aqui, vem me dá um abraço.” Teodor diz ao se aproximar deles.

“Não peta a Lily.” Lily diz brava enquanto Teodor a abraça.

“Que milagre e esse, porque não avisou que viria, a Scar vai ficar muito feliz.” Teo diz rindo com a pequena em seu colo.

“Parece que vocês são bem íntimos.” Elija diz debochados.

“Qual é cara, não começa, eu e a Scarlet somos os padrinhos da Lily.” Teo diz enquanto Lily puxa sua barba.

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