CAP 7

No dia seguinte Mel se levantou e fez suas higienes matinais, desceu em silêncio para não acordar Scar e Teo, Ela decidiu sair para caminhar, para ver se ajudava a esparecer e colocar as ideais em ordens. Na recepção do prédio ela conheceu o porteiro, um senhor muito bondoso, assim que saiu do prédio, o vento gelado bateu em seu rosto e ela respirou fundo.

Depois de algumas horas na rua, ela resolveu voltar, passou em uma confeitaria, e comprou alguns lanches para o café da manhã. Assim que ela entra, Teo e Scar estão desesperados com o telefone dela nas mãos.

“Tá querendo nos matar do coração?” Scar diz chorando enquanto a abraça.

“Calma, eu apenas fui caminhar para esparecer um pouco.” Mel a abraça.

“Não faça mais isso, por favor.” Scar diz a apertando em seus braços.

Eles tomam o café, e Teo vai embora deixando as duas sozinhas. Após o almoço, Justine vai até lá saber como Mel está, e passa a tarde com elas.

“Ele está muito difícil de se lidar.” Justine diz se lamentando.

“Eu imagino que ele deve está sendo bem difícil, a última coisa viu antes do coma foi a noiva morta.” Mel diz sem conter as lágrimas.

“Eu sei que foi muito difícil, mas não lhe dá o direito de tratá-la mal, assim como fez.” Justine diz acariciando a cabeça de mel em seu colo.

“Eu sei, mas vamos dar um tempo para ele.” Mel diz com um sorriso fraco.

“Eu sei que está doendo, nós vimos você cuidar dele e se apaixonar nesse processo, não precisa ser compreensiva, pode desabafar, você é uma filha para mim esse tempo.” Justine diz a abraçando.

Depois que Justine ir embora, Scar e Mel foram ver um filme no cinema, já que Mel estava muito deprimida. Scarlete acabou a convencendo em fazer umas compras.

Com o passar das semanas, Justine e Antony sempre visitavam Mel, e como ela trabalhava na empresa, eles a deixavam a par da evolução de Elija. Mel sempre ficava empolgada em saber que ele estava ficando cada dia melhor.

“Ele está ganhando peso, e também não precisa mais das muletas, agora usará apenas a bengala por causa da perna esquerda que havia fraturado e havia passado por uma cirurgia, mas a fisio disse que em brava não precisará ais dela.” Antony diz feliz.

“Isso é ótimo, ele tem um bom físico, e como vocês me contaram ele praticava esportes e tinha uma vida bem saudável, isso ajuda muito.” Mel diz enquanto toma o seu café na sala de Antony.

“Mel, queremos que você volte para casa.” Antony diz triste.

“Não sei ainda se é o momento ainda.” Mel diz envergonhada.

“Você e parte da nossa família, e claro que é o momento, na verdade não deveria nem ter saído, ele não é mais criança para ficar de pirraça, tem que entender que tivemos nossos motivos para tomarmos essa decisão.” Antony diz firme.

“Eu vou pensar um pouco, não trazer problemas para vocês.” Mel diz com um leve sorriso.

“Tudo bem minha querida, mas saiba que eu e Justine estamos sentindo sua falta, seu sorriso iluminava aquela casa.” Antony diz sorrindo.

“Levarei isso em conta, agora preciso voltar ao trabalho, ou a Alice pedirá minha cabeça.” Mel diz rindo se levantando.

Depois de voltar ao trabalho, Mel não conseguia se concentrar muito ao pensar no pedido de Antony.

“Está difícil hoje, você não consegue fazer nada direito.” Alice diz raivosa.

“Desculpa, eu vou prestar mais atenção.” Mel diz calma.

“Claro que irá, ou eu irei descontar do seu salário o valor do tecido que você está estragando.” Alice diz arrancado os bordados.

“Não precisava disso.” Mel diz alterada.

“Vai fazer o que reclamar com dono da empresa? Ele é o único que pode falar comigo, a mas que pena uma zé ninguém como você jamais poderia falar com alguém como ele.” Alice diz debochada.

“Tem razão, agora se me der licença quero terminar meu trabalho.” Mel diz organizando sua mesa.

“A é esqueci de te avisar, isso e para amanhã, e não podemos atrasar a entrega.” Alice diz com um sorriso de deboche.

“Mas me entregaram agora a tarde.” Mel diz surpresa.

“Me desculpe, foi pedido na semana passada, mas estava tão atolada de serviço que esqueci de entregar, mas você terá que se virar.” Alice diz saindo indo para sua sala.

“Merda, vontade de mandá-la para o inferno, ela fica tentando me sabotar.” Mel sussurra raivosa.

Mel fica até tarde trabalhando para entregar o vestido no dia seguinte, ela sai e vai até uma confeitaria ali próxima e compra um café expresso, e alguns donuts, após terminar de comer volta para a empresa, ela se senta e olha o vestido a sua frente.

“Espero que a pessoa que usá-lo tenha uma vida mais feliz que a minha e tranquila." Mel diz com os olhos lacrimejando.

Quando já estava terminando uma parte do busto do vestido, ela ouve o barulho do elevador, e olha assustada.

“Eu estava indo embora e o segurança disse que pensou que somente você havia ficado aqui trabalhando.” Antony diz com um sorriso carinhoso.

“Sim, esqueceram de me entregar a semana passada, e ele e para amanhã no final da tarde.” Mel diz relaxando em sua cadeira.

“Mas isso e inadmissível, vamos embora, vou levá-la para jantar, amanha resolvemos isso.” Antony diz estendendo sua mão.

“Acho melhor terminar, eu nem estou cansada ainda.” Mel diz rindo.

“Nada disso, quem encomendou é um amigo meu, eu mesmo ligarei para ele.” Antony diz pegando seu telefone.

Ele faz a ligação, e diz para Mel se preparar para irem embora, ele desliga e volta para perto dela.

“Problema resolvido, eles virão em 5 dias, eu expliquei a situação e ele aceitou, agora vamos que estou faminto.” Ele diz estendendo o braço para ela.

“Claro, obrigada, eu não ia conseguir terminar isso, e também estou faminta.” Mel diz pegando seu braço.

Depois que eles saem da empresa, Antony diz que avisou a Justine que ele levaria Mel para jantar com eles, Mel fica relutante por um tempo mas acaba aceitando.

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