Capítulo 14

Se passaram alguns minutos e a porta se abre novamente, o homem com expressão desumana segurando pelos braços seu amigo, o joga feito um lixo no chão ao lado de Thomas.

Lier, estava irreconhecível por sua longa barba. Ele tinhas várias feridas, cortes e estava também muito magro.

Parecia estar inconsciente, o homem então sai da sala e fala que eles tinham apenas vinte minutos.

Thomas ao vê o estado de seu amigo, sente um aperto em seu coração.

- Lier? Lier? Acorda Lier! Sou eu... Thomas – falava o sacudindo, tentando fazer ele recobrar sua consciência.

Lier, então levanta sua cabeça e com lágrimas fala bem baixinho:

- Thomas? É você meu amigo...

- Sim, sou eu – disse Thomas o ajudando a se levantar, colocando ele em uma cadeira velha no canto da sala.

Thomas tinha um pedaço pequeno de pão e água escondido em sua armadura.

- Coma um pouco, e bebe isso depois, mas com calma para não vomitar – Thomas falou ajudando seu amigo a se alimentar.

Depois de cincos minutos Lier, já parecia um pouco mais consciente.

- Você sempre me falou que um dia a minha luxúria iria me matar, cá estou eu, não morto embaixo da terra, mas morte encima dela – Lier falou se lamentando de sua sorte.

- Nem uma pessoa no mundo merece passar por isso – afirmou Thomas o consolando.

- Acredito que eu mereço um pouco disso, mas está sendo difícil aguentar e manter a sanidade nesse lugar. Você não veio aqui me libertar, certo? Então como temos pouco tempo, fale rápido oque você quer saber – Lier era um homem muito inteligente e sabia ler as situações ao seu redor.

- Você nunca me decepciona Lier, mesmo com todo esse seu estado ainda continua afiado como sempre. Vou ser rápido então, a poucos dias estava em uma missão perto da Muralha e fui atacado por um Grenf em plena luz do dia – falou rapidamente Thomas.

Lier não demonstrou surpresa.

- Você agora acredita em mim, isso aconteceu um pouco antes de ser condenado a esse inferno, lembro-me bem de você me chamar de louco – respondeu calmamente Lier.

- Na época eu achava uma loucura oque você tinha me falado, nem deixei você terminar sua história, apenas zombei dela – Thomas falou em tom de arrependimento.

- Vou terminar ela agora – disse Lier.

Thomas balançou a cabeça pronto para ouvir oque ele estava prestes a falar.

- Naquela época eu fui em um pequeno grupo de três pessoas até o território dos Grenfs, loucura eu sei, você também falou na época, mas minha curiosidade sobre tais criaturas eram maior, até mais que minha luxúria. Quando estávamos bem perto de onde os portais sugiram, não sei como chegamos tão longe, mas de alguma forma estávamos lá. Eu vi um Mingar bebendo água em algum tipo de fonte, a água era cristalina e brilhante, no centro da fonte estava flutuando um grande cristal negro do tamanho de um homem adulto. Esse cristal fazia sons estranhos, eu e meus parceiros de viagem estávamos paralisado vendo aquele cristal negro. O Mingar que estava na fonte, acabou notando o meu grupo, nós apenas corremos em direção a Muralha novamente, não me lembro como, mas somente eu cheguei vivo até a Muralha, foi a pior experiência da minha vida. Na época pensei em comunicar os meus superiores, mas ele me achariam louco e eu também não tinha nem uma evidência do que vi, apenas tinha minha palavra. Cheguei a comentar com você, mas riu no começo da história. Pensei em deixar de lado, mas alguma coisa me fazia acreditar que ainda tinha muita coisa que não sabíamos sobre os Grenfs, então eu comecei a investigar cuidadosamente, descobrir que talvez aquele cristal tenha alguma coisa que faz os Grenfs andar na luz do dia, acredito também que apareceu recentemente, pois se não as criaturas da noite já estariam andando sobre a luz do dia a muito tempo. Talvez aquela fonte funcione somente para os Mingars, como eu não conseguir terminar minha pesquisa, por ter sido preso no processo, ainda tem muita coisa que não sei também – Lier, falou tudo oque ele sabia, com muita dificuldade, pois estava tossindo muito.

Thomas ouviu atentamente, e disse que tinha que investigar mais a fundo, ele precisaria ir até a fonte novamente e tentar destruir ela, antes que todos os Grenfs conseguissem andar na luz do dia.

Ele prometeu ali, naquela úmida sala que libertaria seu amigo, pois iria precisar de sua ajuda para essa perigosa missão.

Então tinha acabado os vinte minutos, o homem de aparência desumana abriu a porta e agarrou Lier pelo braço e o arrastou para sua cela novamente.

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