6

Clay quis gritar de alegria quando pouco a pouco ela permitiu seu toque. Logo sua

pequena querida começou a ficar excitada e ele quis beijar sua pequena carranca quando ela pareceu finalmente perceber isso.

Sempre se metendo em seu caminho logo ela tinha os olhos brilhando faíscas de ouro. Ela poderia colocar uma frente fria, mas ele apostava o rancho que dentro dela um inferno se enfurecia, só esperando para ser explorado.

Mas embora ela lentamente tenha se acostumado a seu toque, ainda não falava. Ela habilmente evitava todas as perguntas pessoais sobre ela, e isso fez Clay querer colocá-la sobre o joelho. O tesão que estava ostentando desde que tinha colocado os olhos nela saltou para a atenção nesse pensamento. Ótimo! Nesse ritmo, ele teria que se desculpar e masturbar antes que pudesse se sentar à mesa com ela.

Ele só a tinha conhecido há algumas horas e já estava pronto pra explodir. Viu os traços tensos de seu irmão sempre que tocava Jesse, e assumiu que a mesma tensão se mostrava em seu rosto. Se não fizessem esta mulher deles logo, ambos poderiam simplesmente explodir.

Ele já não tinha dúvidas de que esta era a mulher que ele e Rio estavam esperando. Mal podia acreditar que ela finalmente tinha chegado, e mal podia esperar para começar suas vidas juntos. Mas, a tristeza e a distância em seus olhos teriam que ser tratadas.

O mais rápido possível.

Quando pararam na casa de sua irmã, Jesse pôde ver a fumaça e soube que Jake já tinha começado a grelhar.

Quando entraram pela porta, Nat lhe entregou uma margarita.

“Jake nunca mais fez estas para mim, mas quando eu lhe disse o quanto você as ama, ele nos fez um jarro.”

Jesse pegou o copo de sua irmã e a seguiu para a cozinha. Sorvendo a bebida, ela ajudou Nat com os preparativos do jantar.

Vários minutos depois, de pé na pia lavando os legumes para a salada, Jesse viu

quando Nat atravessou o quintal com um prato cheio de bifes. Clay lhe disse algo enquanto ela entregava o prato para o marido. O que fosse que ela respondeu fez com que Clay e Rio fizessem uma carranca. Eles olharam para a janela onde Jesse estava; Seus olhos quentes,mesmo nessa distância.

Nat parecia frágil e delicada enquanto estava ao lado dos três homens. Todos pareciam tão grandes, especialmente Clay e Rio que eram ainda mais altos do que Jake. Ela se encontrou observando suas mãos, lá no supermercado, imaginando qual seria a sensação delas em seu corpo. Os dois a tocaram e se esfregaram contra ela repetidas vezes, e seus mamilos ainda doíam realmente com a necessidade de serem tocados por aquelas mãos grandes. Seus braços, tão musculosos, provavelmente de anos passados trabalhando num rancho, segurariam uma mulher com firmeza, fazendo-a se sentir segura e quente.

Agora, de onde vinha tudo isso?

Sacudindo-se de seu pensamento fantasioso, Jesse continuou lavando os legumes e vendo enquanto Nat conversava com os homens. Jake sacudiu a cabeça em diversão há algo

que ela tinha dito; Seu amor por Nat evidente no olhar que ele lhe deu.

Aparentemente terminado, Nat se afastou dos homens, saltando de surpresa quando um sorridente Jake bateu nitidamente em sua bunda. Nat se virou, e com a mão no quadril mostrou a língua para ele. Jake lhe disse algo, sua expressão sisuda enquanto apontava para ela. Aparentemente imperturbável Nat riu e voltou para a casa.

Durante o jantar, e depois de duas margaritas, Jesse começou a relaxar e se divertir.

Enquanto a comida progredia ficou mais fácil deixar Clay e Rio se agitar sobre ela enquanto Jake exagerava sobre Nat. A conversa fluiu enquanto comiam. Jesse ficou quieta enquanto assistia e ouvia, notando o quão íntimos todos pareciam ser. A camaradagem se mostrava claramente quando eles falaram de outros que viviam em Desire com carinho e alegria.

Quando todos terminaram de comer, Nat e Jesse foram cuidar dos pratos, recusando as ofertas dos homens para ajudar.

“Querido,” Jesse sorriu quando Nat se aconchegou mais perto de Jake, “você, por

favor, nos faria outro jarro de margaritas?”

“Acho que já tive o suficiente,” Jesse disse a Nat com um sorriso. “Não acho que Jake

gostaria de ter que lidar com uma cunhada bêbada.”

“Bobagem,” Nat lhe disse. “Além disso, você e eu não sentamos e conversamos sozinhas há anos. Os rapazes vão estar aqui fora lidando com a grelha e se ficarmos caindo de bêbadas, eles vão cuidar de nós. Jake não vai fazer outro jarro, porém, a menos que você o

compartilhe comigo. Ele conhece minha fraqueza por margaritas.”

Uma vez que quaisquer objeções iria desapontar sua irmã, Jesse cedeu. Com a máquina de lavar pratos funcionando, as mulheres se sentaram sozinhas à mesa, bebidas frescas à sua frente. Os homens podiam ser ouvidos lá fora, suas vozes baixas através da janela aberta.

Nat manteve Jesse falando sobre o negócio que ela e uma amiga começaram em Maryland, conseguindo deixar sua irmã bebê mais do que um pouco tonta. Ela sabia que Jesse não bebia muito, e logo se soltaria o suficiente para falar. Sentiu-se um pouco culpada por seu método desonesto para descobrir o que estava errado com Jesse, mas ela tinha que se apressar. Só tinha duas semanas com sua irmã, e nos últimos dois dias ela tinha sido incapaz de tirar uma única coisa dela. Queria ajudá-la, tentar corrigir o estava errado e trazer de volta a Jesse com quem tinha crescido, e o silêncio não cooperativo de sua irmã estava dificultando

seriamente seus esforços. Tomar o assunto em suas próprias mãos parecia o único jeito.

Clay e Rio se opuseram no início, mas quando eles perceberam o quanto ela queria ajudar Jesse, cederam, desde que pudessem escutar na esperança de encontrar um caminho de chegar mais perto dela.

Jesse tomou um gole da bebida enquanto dizia a Nat sobre seu negócio em casa.

“Kelly trabalha principalmente com as fórmulas, enquanto eu lido com as vendas e projetos de pacotes,” disse a Nat. “Fazemos tudo nós mesmos; usando todos os ingredientes naturais. Começamos fazendo creme para as mãos, mas agora também fazemos xampu,condicionador e óleos de banho.”

“É esse o material que você está usado que a faz cheirar tão bem?” Nat perguntou entusiasticamente. “Você sempre cheira como pêssegos. Acho que Clay e Rio adorariam te dar uma mordida!”

Jesse fez careta. “Isso não pode acontecer, Nat.” Ela terminou a bebida, colocando cuidadosamente o copo de volta na mesa, seus movimentos cada vez mais deliberados enquanto o álcool entrava em vigor.

“Eu trouxe algumas coisas comigo para você. Eu deveria ir buscá-las.” Antes que ela

pudesse se levantar, Nat a deteve.

“Mais tarde, agora vamos apenas sentar e conversar.”

“Faz sua pele beeem suave,” Jesse respirou. “E temos o pó mais incrível.” Ela tomou

um gole da bebida, e então franziu a testa.

Nat viu o sorriso de Jesse e se perguntou se sua irmã tinha percebido que ela encheu seu copo.

“Este novo pó tem gosto e ele cheira. Eu uso os pêssegos e creme.” Ouvindo unsgemidos, ela piscou em confusão. “O que foi isso?”

“Só a máquina de lavar louças dando piti, Jake me prometeu verificar isso,” Nat respondeu, levantando a voz para que os homens pudessem ouvir. Se eles queriam espiar, o mínimo que podiam fazer era ficar quietos.

“Eu adoraria tentar o pó. Aposto que Jake vai adorar!”

“Também faz sua pele parecer toda refrescada, é refrescante,” Jesse se corrigiu. “Eu te trouxe a especiaria de canela. Pensei que atiraria em você, é, combinaria com você.”

Percebendo que Jesse já teve o suficiente, Nat levou todo o meio jarro de margarita

para a pia e despejou pelo ralo. Ela não queria que sua irmã ficasse doente, apenas mais solta. Olhando para fora, ela viu que os três homens estavam sentados à mesa abaixo da janela, aparentemente escutando cada palavra.

Voltando para a mesa, ela se sentou e olhou para sua irmã, que tinha a cabeça descansando no braço dobrado deitado sobre a mesa. “O que fez você e Kelly decidirem começar um negócio?”

“Cansei de usar calcinha com buracos,” Jesse respondeu cansadamente.

“Desculpe-me?” Jesse tinha tomado margaritas demais?

“Você já percebeu o quão sexy soa quando um homem diz a palavra calcinha?” Jesse

refletiu. “Brian chamava cueca. Os homens usam cueca. As mulheres usam calcinha!”

Nat conhecia sua irmã bem o suficiente para seguir e concordou. “Sim, você está

certa. Quando Jake diz algo com a palavra ”calcinha”, eu fico toda irritada.”

“Lá vai você.” Jesse assentiu, e então continuou, enunciando com cuidado, “Enfim, Brian sempre tinha um esquema de enriquecer rápido. Eles nunca funcionavam. Nem ele.” Ela se endireitou e olhou em volta, franzindo a testa para o copo de água que estava à sua frente.

“Então, você começou um negócio,” Nat cutucou.

“Não, limpava quartos de hotel. Minhas mãos ficavam muito secas e rachavam, mas eu não tinha dinheiro para gastar com cremes para as mãos, não com a compra de roupas novas para um menino em constante crescimento.” Ela se sentou quieta por um momento, aparentemente se lembrando desse tempo, seu rosto parecendo tão desamparado que Nat queria abraçá-la. Ela viu como Jesse parecia encolher os ombros. “Kelly me fez alguns.

Outras pessoas gostaram, então decidimos começar a fazer e vendê-los.”

“O que aconteceu com Brian?” Nat perguntou, sabendo que ele tinha algo a ver com o jeito como Jesse tinha mudado. “Nunca gostei dele e Jake o odiou à primeira vista.”

“Eu sou frígida, sabia?” Jesse disse a questão a sua irmã com naturalidade. “Não sinto mais muita coisa. Se machucada o suficiente, acho que isso te fecha.”

Nat olhou para sua irmã em estado de choque. “O que você está dizendo, Jesse?”

“Brian nunca me amou, Nat,” sua irmã disse estoicamente. “Ele nunca me abraçou. Nunca me tocou, a menos que quisesse algo de mim, geralmente sexo.” Ela se inclinou para

frente. “Vejo como Jake é com você.”

Jesse parecia estar apenas um pouco sóbria, mas as palavras continuaram a se derramar dela.

“Jake está sempre te tocando, brincando com seu cabelo, mesmo quando você está

sentada lá assistindo televisão.” Jesse gesticulou freneticamente. “Jake te toca, porque ele te quer, e ele te ama. Brian me fazia sentir como o homem Nat; e eu não sei mais como ser uma mulher.”

“Oh, querida!” Nat saltou e correu para se ajoelhar perto de Jesse. “É claro que você é

uma mulher! Como você pode pensar de outra forma?”

“Oh, Nat, você nunca vai entender! Não sendo casada com um homem como Jake.”

“Explique-me então, Jesse. Faça-me entender.”

“Oh, Nat, no início, costumava ser horrível. E só foi piorando até que um dia eu

percebi que finalmente tinha me acostumado a isso. Brian não gosta de trabalhar, então eu tinha que fazer. Durante toda a minha gravidez, eu trabalhei limpando quartos de hotel. Depois que tive Alex, levava-o comigo.” Sorrindo tristemente, ela continuou em voz baixa, “Ele estava sempre comigo, enquanto Brian corria ao redor com ternos de mil dólares cobrados em meu cartão de crédito para se reunir com ‘investidores'.”

Esfregando a mão pelo rosto, Jesse continuou, “Ele era tão preguiçoso, Nat. Ele não fazia nada a não ser se vestir em ternos sofisticados e joias caras e se encontrar com pessoas que ele enganava por dinheiro.”

Jesse tomou um gole de água e debruçou-se contra Nat.

“Eu levava o lixo para fora. Eu trancava a casa à noite. Eu cortava a grama, empurrava a neve, aprendi como consertar o encanamento e todas as outras coisas que um homem deveria fazer em casa.”

Sacudindo a cabeça tristemente, ela disse a Nat, “Eu não sou digna de ser amada.”

“Jesse, isso não é verdade!”

“Nem mesmo meu marido me amava.” Quando Jesse se virou para ela, Nat quis chorar. “Ele nunca iniciava o sexo porque não valia a pena à energia para tentar me despertar. Ele só começava se realmente significasse, às vezes, e eu pensava, ‘Quanto tempo se passou desde que tivemos a última relação sexual? ’ Quando eu percebia que tinha sido há semanas, eu tinha que lhe perguntar se ele queria fazer sexo. Era a única maneira de obter paz na casa.”

Seus olhos permaneceram estáveis enquanto continuava, “Ele é claro, dizia que sim e apenas se sentava lá. Eu tinha que jogar com seu pênis até que ficasse duro.” Engolindo em seco, ela brincou com seu copo, não olhando para cima.

“Então eu tirava minha calcinha e me curvava. Graças a Deus não durava mais que um minuto ou dois. Quando ele terminava, eu puxava minha calcinha e ia me limpar.”

Quando ela tentou se levantar para reabastecer seu copo com água, Nat a cutucou de

volta na cadeira para ir pegar para ela.

Colocando a água, Nat olhou pela janela nas expressões angustiadas no rosto dos

homens. Clay e Rio pareciam querer matar alguém e Jake não parecia muito melhor.

A voz triste de Jesse derivou pela janela. “Não sou beijada ou abraçada há tanto

tempo, Nat.”

Nat não aguentava mais. Com um último olhar em Clay e Rio, retornou a mesa,

determinação em seus passos.

“Querida, Clay e Rio adorariam te beijar, entre outras coisas. Quero que você dê a

eles uma chance.”

“Eu não posso Nat.”

“Por que não? Esses dois já estão loucos por você. Quero que você pelo menos passe

algum tempo com eles.”

“Qual seria o ponto? Você não entende? Não consigo rir. Não consigo chorar. Não

com ninguém, exceto Alex. Com qualquer outra pessoa, o resto está morto.”

“Está se você continuar a manter essas barreiras entre você e o resto do mundo,” Nat

argumentou.

“Você ainda não entende.” Jesse suspirou cansada e o coração de Nat quebrou. “Não

é uma escolha minha. Eu não sei como tirar essas barreiras. Elas têm sido uma parte de mim

por tanto tempo. Eu apenas não sei como sentir mais nada.”

“Besteira!” Nat colocou as mãos nos quadris e considerou sua irmã. “Você está

tentando me dizer que não sentiu nada por mim quando me abraçou no aeroporto?”

Jesse piscou surpresa.

“Você esquece o quão bem eu te conheço, Jesse. Uma pessoa não muda tanto. Você

não é Jessica Brian mais! Você é Jesse, porra!”

“Nat, você não entende.”

“Oh, eu entendo muito bem,” Nat lhe disse. “Eu vi o jeito como você os tem

observado. Você acha que não percebi a maneira como você reagiu a eles esta tarde? Eu te vi ficar toda nervosa. Você parecia mais viva do que esteve desde que chegou aqui! Você acha que não vi como corou cada vez que um deles olhava para você ou te tocava durante o jantar? Eu vi o jeito como você ficou olhando para seus lábios e lambendo o seu. E vi o jeito como você olhava para as mãos deles. Você as imaginou em você, não é? Posso ser mais velha que você, querida, mas não sou idosa. Eles te interessam e se você quer admitir ou não,

eles te despertam.”

Jesse podia sentir seu pânico se construindo. Eita, tome alguns drinques, abra a boca,

e olha o que acontece. Ela começava a suspeitar de que Nat tinha um motivo oculto para ter Jake fazendo aquelas margaritas.

Irritada agora, ela se voltou para sua irmã. “Droga, Nat! O que devo fazer? Espalhar minhas pernas para eles? Ter uma aventura e seguir em frente? Você realmente acha que

homens assim ficam felizes fodendo uma mulher que não pode gozar?”

“Homens como o quê?” Nat perguntou.

“Como eles!” Ela apontou para o quintal. Esperando que eles não pudessem ouvi-las. Desde que não ouvia as vozes dos homens por um bom tempo, assumiu que deveriam ter ido para outro lugar. “Você já olhou para eles? Eu sei que você ama seu marido, mas não pode ser cega! Clay e Rio são belíssimos. Grandes, e fortes, e musculosos, com bundas que você simplesmente quer dar uma mordida!”

Nat sorriu aquele sorriso sabedor, que ela usava sempre que ganhava um

argumento. “Bem-vindo de volta, Jesse, senti sua falta.”

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