Capítulo 15 ARTHUR

Estou enchendo o Brian de perguntas quando o telefone toca era um número desconhecido provavelmente um celular descartável.

**cal on**

[ARTHUR]- alo

[…]- sr. Arthur aqui quem fala e a protetora da senhorita Mia.

[ARTHUR] – fala

[...]- escute, a senhorita se recusou, mas o contrato não poderá ser quebrado e um juramento feito entre famílias por sangue ambos ainda estarão unidos, só queremos dar mais um pouco de tempo há menina.

[ARTHUR ] – então está me mandando esperar...

*** cal off ***

Ela desliga sem dar uma resposta

Quem ela pensa que é para me mandar esperar se ela estivesse em minha frente teria pagado por sua petulância, e olhando para essa foto do seu lindo rosto só alimenta mina curiosidade de como ela seria pessoalmente.

Pego o celular.

*** cal on ***

[ MARTIM]- alo

[ARTHUR]- Martin garanta que eu possa ver a minha noiva o mais rápido possível.

[MARTIM]- isso não é possível.

[ ARTHUR] – mais por que não porra por que não.

[MARTIM]- colocaria ela em perigo,

[ARTHUR]- que merda – esbravejo

*** cal off ***

E desligo sem que ele tenha cache de resposta mas darei um jeito de vela dane-se o Martim.

Passei muito dias pensando princesinha, ela não saia de minha cabeça, como meu pai pediu eu cancelei o acordo de casamento com a família Rodrigues, mas algo no pai da Mia me intrigava então resolvi investigar por conta própria.

Quando estou perdido em meus devaneios, Brian entra no escritório para me passar algumas informações sobre o assunto daquela família.

ARTHUR: E aí o que descobriu – falo enquanto me sirvo um whisky

Brian: então e bem pesado, o que você quer saber primeiro – ele se senta e abre os botos do terno

ARTHUR: e tão grave assim?

BRIAN: ela não é uma pessoa comum, ela ... – ele aperta os lábios -

ARTHUR: fala logo caralho – fico impaciente

BRIAN: desde a morte da mãe, ela tortura – ele fala enquanto aperta os punhos - e a madrasta e suspeita no de estar envolvida na morte da a mãe da Mia.

Eu sabia eu conheço bem o tipo de mulher que ela e são oportunistas que querem chegar ao topo sem esforço e acabam pegando o primeiro estupido o meu sangue ferve ao saber que ela ainda destrata aquela que vai ser minha mulher, e jogo o copo que estou na mão contra a parede, só de imaginar ela sendo maltratada isso me dói, por que esse sentimento entra na minha mente.

ARTHUR: quanto?

Ele pega o celular do bolso e me mostra algumas fotos, ela com o corpo com algumas marcas, o lábio cortado, o pulso inchado, eu aperto o celular nas mãos e “como eles tem coragem de fazer isso com minha mulher o que estou dizendo”

BRIAN: esses e o que sabemos, mas o dano pode ser muito maior.

ARTHUR: maior quanto?

BRIAN: para alguém que não quer se envolver você está bem mexido irmão – ele me olha pegando o celular da minha mão.

ARTHUR: não quero mesmo, mas isso não quer dizer que quero ver minha mulher machucada.

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