capítulo 11 MIA

E como sempre dou aquele sorriso forçado eu tinha esse abito mais não poderia deixar todos saber que eu simplesmente estava quebrada por dentro.

MIA: Não se preocupe Audrey eu só tenho que aguentar mais um pouco.

Ela sabia que estava quebrada por dentro, mais ninguém poderia fazer nada contra o sr. Cesar e ninguém viria me salvar eu esperei por isso por muitos anos até que enfim caio a ficha que estou por mim mesma, ficamos em silencio ela segura minha mão forço minhas lagrima a não caírem.

Meu celular começa a tocar.

>*** call on ***

......................

[CELINA] – menina saio sem café de novo!

[MIA] – não queria encontra ninguém e sai cedinho e já comi não se preocupe – (uma barra de cereal foi a única coisa que consegui comer)

[CELINA]- minha menina me desculpe por chegar tarde ontem a noite.

[MIA]- a culpa não foi sua não se preocupe.

[CELINA]- mas poderia ter evitado, você vai para a pista mesmo?

[MIA]- sim meu avô pediu.

[CELINA]- então nos vemos lá.

......................

****Call off*****

Ela desliga eu me despeço da Audrey e sigo para a pista ela queria me ver competir mas tinha que ir para a casa tirar os resquícios da noite.

Quando chego na pista, todos os corredores já estão se preparando sou a única mulher no meio de nove homens todos me olham estranhamente, sigo direto para o banheiro me troco vestindo as roupas adequadas as botas e faço um rabo de cavalo auto meu cabelo está indo até a cintura nesse momento percebo que tenho que cortá-lo.

Quando saio o tratador me leva até a baia do Zeus e passando as intruçaoes que precisava eu faço um carinho na crina do Zeus ele se vira em minha direção como se fosse uma conexão ele e extremamente dócil.

-Chega a ser cômico uma mulher em uma competição será que a princesa sabe como montra e melhor ir para casa antes que se machuque – uns dos corredores fala com desdém e o restante riem

- hum rum – um pigarreado ecoa por toda baia – está com medo da minha neta cavaleiro – falam antes que possa responder

Quando me viro ali este meu avô, com sua postura imponente, rígida e seria com uma bengala na mão e andando com dificuldade, ele vem em nossa direção e olha para mim e para o cavaleiro.

- De forma nem uma senhor e só estranho ver uma mulher aqui e ainda mais com o Zeus – o rapaz se explica

- Essa mulher aqui e minha neta e uma excelente amazona tenha mais respeito pela mulher, por que sem elas você nem estaria aqui falando merda com essa boca - ele fala de um modo ríspido o rapaz sai guiando o cavalo em total silencio – e você minha querida a quanto tempo não vem me visitar

MIA: desculpe vovô eu estive ocupada por esses dias.

VOVÔ: Os jovens de hoje sempre estão muito ocupados, - ele coloca sua mão em meu ombro e desse jeito que ele demonstra afeto - faça um excelente trabalho hoje como sempre faz.

Meu avô não é um exemplo de carinho com sua postura rígida, mas o pouco afeto paternal que conheço vem dele e do meu tio Fernando que é irmão gêmeo do meu pai ao contrário do meu pai sempre foi muito dócil e carinhoso comigo, mas a muito tempo desapareceu misteriosamente.