capítulo 8 MIA

REGINA: Está vendo Cesar o que lhe falei ela está se rebelando conta você em breve vai estar com uma faca encravada em seu pescoço.

Regina ela sempre e ardilosa e faz de mim uma pessoa que realmente não sou.

MIA: o senhor acha mesmo que eu faria isso? Quando foi que eu fui uma pessoa má.

REGINA: Não tenho tanta certeza devido ao histórico de sua família.

“Oque ela está falando agora? Histórico de que família”

MIA: O que está querendo dizer? O que minha família fez? – Falo em um tom alto de indignação

Nesse momento meu pai me segura pelos braços

CESAR: QUEM VOCÊ PENSA QUE E PARA FALAR NESSE TOM – ele fala aos gritos

Enquanto aperta meu braço minha pele arde sei que aquelas marcas ficaram em minha pele mais uma para a conta.

MIA: Senhor sei que minha presença nessa casa não é bem quista, embora eu seja sua filha nunca fui tratada como tal, então hoje eu lhe peço permita-me me mudar.

CESAR: o que está dizendo?

MIA: permita-me me mudar para o apartamento que minha mãe deixou.

Quando ele escutou isso ele ficou furioso a raiva o consumia só senti suas tapas deferidas ao meu corpo Regina me olhava como alguém que sentia prazer no que via.

O tapa que ele deferiu no meu rosto foi tão forte que minha boca sangrou instantaneamente o gosto de sangue enchei minha boca, nesse momento a Celina entrou se colocando a minha frente e me leva para o quarto onde fico o resto da noite em meio as lagrimas e sozinha lindo e coloco uma pomada nos lábios já fiz isso tantas vezes

Sento ao lado da janela e observo a rua o vento nas folhas das arvores e lagrimas silenciosas rolam em meu rosto fico remoendo pensamentos obscuros e com as palavras da Regina em minha mente o que minha família e para que eu fosse uma ameaça?

Acordo com a luz do sol em meu rosto quando foi que adormeci? Me levantei tomei banho e fiz minas higienes me maquiei muito bem aplicando um corretivo nas marcas que ficaram no braço e um bom batom para esconder os cortes do lábio.

Que tinha vesti uma calca e uma blusa de manga longa e um tênis peguei minha bolsa e sai o mais cedo possível para que ninguém me notasse.

Quando desço as escadas encontro o meu pai ao telefone imediatamente paro na escada na esperança que ele não me note, embora o tenha enfrentado na noite anterior eu não queria ter que ver seu rosto de novo, meu coração acelera a ponto de explodir quando ele me dirige a palavra.

CESAR: Mia? - A voz dele parece tranquila

Não o respondi e continuei a descer as escadas com minhas pernas que parece que a qualquer momento poderio cair só queria sair dali o mais rápido possível.