Após os acontecimentos intensos..., Henri a olha com um brilho diferente nos olhos, pega em seu rosto com as duas mãos e a beija novamente, agora, um beijo natural, entre risos, ela também sorrir..., estão bem..., ela se sente bem com ele...
Amanda:_ Obrigada, por está me fazendo tão bem...
Henri:_ Obrigado, por confiar em mim.
Ele afasta o rosto, a olha fazendo uma careta engraçada..., Amanda entende o que significa...
Henri:_ Precisamos conversar...
Amanda:_ Eu sei...mas, precisa ser agora?
Henri:_ Sim, precisa... eu bati em um cliente por sua causa, e baterei em qualquer um que se aproximar de você e achar que esteja te incomodando de alguma forma..., tem as coisas que ouvi de você durante sua embreaguez e o pesadelo... preciso entender..., me empurrou como se me odiasse...
Amanda:_ Não era com você..., nunca o odiaria..., foi um pesadelo ruim...
Ela toca a boca dele o calando..., o beija novamente e muda o foco do assunto...
Amanda:_ Você precisa primeiro tirar essa roupa molhada primeiro..., vou esperar na cama.
Ele concorda..., ela segue para a cama sentando, escorada nas almofadas. Algum tempo depois ele senta ao lado dela, também vestido em um roupão.
Henri:_ Só espero que não precise te embebedar para arrancar de você o que preciso saber.
Ela o olha com um sorriso triste..., mas sabe que precisa ser honesta com ele. Fecha os olhos, respira fundo, tentando organizar os pensamentos para saber por onde começar..., então, resolveu que ele é quem tem que decidir.
Amanda:_ O que quer saber?, sei que tudo, mas, o que quer saber primeiro?
Henri:_ Por que a crise de pânico? Você disse que não foi culpa de Andrey, qual foi o motivo?
Amanda:_ Eu recebi uma ligação...,(ela começa a falar com a voz nervosa, olhando para as próprias mãos), já estava recebendo essas ligações há algum tempo..., mas não dei importância, as chamadas caíam, então eu pensei que eram engano...,(ela fecha os olhos, forçando para não chorar), ...só que, dessa vez, a pessoa falou..., era ele, eu sei que era... (ela começa a se agitar, Henri segura a mão dela..., Amanda respira e inspira, não quer mais ter crises).
Henri:_ Como sabe quem era? Pode ser um trote, uma brincadeira de mal-gosto.
Amanda olha para ele com um certo desespero no olhar e balança a cabeça negando o que ele acabara de dizer.
Amanda:_ Era tudo o que eu queria que fosse..., mas era ele..., tenho certeza, está com uma voz mais grave, acho que por causa da idade, mas ele disse uma frase... ( ela começa a balançar as pernas nervosamente, uma lágrima solitária desce em seu rosto, ela limpa, está conseguindo se controlar). Ele disse... uma coisa... que só podia ser ele...
Nesse momento ela encolheu as pernas e apoiou a cabeça nos joelhos os abraçando, como se precisasse se cobrir... Ele observa a linguagem corporal dela, sabe que está se esforçando para controlar a ansiedade. Mas, ele precisa saber..., quem é e o que disse...
Henri:_ O que... ele disse?
Amanda levanta a cabeça, olha para Henri tomando coragem para repetir a frase exatamente como ouviu, era praticamente a mesma coisa que o monstro de sua infância sempre falava, quando a visitava durante a noite..., com os olhos brilhando pelas lágrimas que forçam seus olhos, ela fala...
Amanda:_ "Minha menina... agora é uma mulher, vou te tocar, e você vai aguentar, já está grandinha, espero que não tenha deixado ninguém tocar em você..., nós combinamos...", só aquele..., só ele falaria algo assim...
Henri:_ Amanda..., por que ouviu?..., de quem tá falando?...
Amanda:_ Eu não queria ouvir..., mas não consegui desligar, fiquei em choque... foi quando o celular caiu da minha mão e eu não vi mais nada..., só você socando o sr Borges..., não queria ouvir aquilo nunca mais..., não queria...
Ela esconde o rosto entre as pernas e tapa os ouvindo como se não quisesse ouvir a própria voz..., não queria ouvir aquilo de novo.
Nesse momento Henri estava com o corpo tenso, não aguentou ficar sentado, estava quase explodindo de ódio e nem sabia de quem... Começa a andar de um lado para o outro, queria perguntar quem era, mas Amanda já estava abalada demais e não queria que ela tivesse outra crise daquelas..., decidiu que era suficiente até aqui..., ele precisa se afastar..., sai do quarto como um furacão derrubando tudo que via pela frente, segue até a pequena academia que tem em uma das varandas e soca um saco de boxe..., várias vezes até os nós dos dedos começarem a inchar e sair umas gotas de sangue, é como se o homem de quem ela se referia estivesse na sua frente..., Ele grunhia como um animal enjaulado e gritava entre os socos.
Henri:_ Maldito... doente..., vou matar esse desgraçado..., nunca mais chegará perto da minha mulher... ela é minha mulher... ela disse isso... ela disse..., vou mata-lo...
Ele senta no chão cansado demais para continuar batendo... e chora de raiva, de aos poucos entender a dor dela... chora pelo que imagina que ela tenha passado...,por se sentir incapaz...
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Bernadete Lopes
Esse crápula do padrasto dela acabou com a garota, esse infeliz deveria ser castrado e decepar às mãos ✋️ ✋️ desse cabra.
2025-03-10
1
Maria Alves
Coitada da garota, passou sua infância num verdadeiro inferno.
2025-01-14
0
Gina
Sera que e o pai dela ? 🤔que homem nojento viu afffff
2025-01-27
0