Destino Amaldiçoado
— Por pecado tão abonável com suas famílias, clãs e reinos. O júri aqui reunido sentenciou ambos totalmente culpados dos seus crimes. Sem qualquer direito de defesa ou recorrer da pena futuramente. Decidimos assim que ambos não merecendo seguir com suas coroas ou permanecer em seus reinos. Você serão enviados para viver na terra. Com seus poderes celestiais selados. E ainda, por tamanho pecado, serão amaldiçoados, para aprenderem durante os séculos, morte após morte, por diversas vezes, com a repetição o erro que abominável que cometeram. Começando agora! —Foi dito em tom grave e som alto. Era uma voz rouca, mas apenas uma sobra podia ser vista.
— NÃÃO! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COM ELA — uma voz feminina gritou nas sombras
— É o fim, dela, Freya. Se quiser, desça e procure por ela também. — Ele falou e gargalhou.
Houve um grande estrondo no céu. Um grande tremor no inferno. As ondas do mar ficaram instáveis. Os animais fugiam e se abrigavam em desespero. Parecia o sinal da natureza para o inicio de uma grande catástrofe. Nesse dia, vários seres celestes desceram a terra, como do inferno subiram. O céu e o inferno estavam sob reis interinos, mas que não era aceitos por seus súditos, que constantemente causavam problemas por se rebelar contra a monarquia e o poder. Esse foi o inicio de uma grande revolução dos seres sobrenaturais. Com impactos não apenas para eles, mas para todos os seres viventes,
DIAS ATUAIS
Alice acorda com o celular berrando em seu ouvido. Hoje era o dia da sua entrevista. Ela passou toda a semana ansiosa por esse dia. Trabalhou muito tempo como estagiária na mesma empresa há algum tempo, agora abriu uma vaga como assistente do CEO. Alice tinha se formado a pouco tempo em administração, para ela a vaga parecia perfeita, parecia até o destino conspirando ao seu favor.
Ela levanta da cama, com dificuldade, a cama estava puxando ela de volta. Quem nunca teve uma discussão com a cama para levantar dela!? Tomou um banho, vestiu um terninho verde musgo sem graça e fez um coque no cabelo. Alice Queiroz tinha seus 22 anos, era ruiva, olhos verdes, alta e tinha um corpo que não tinha o que reclamar. Olhou no espelho e gostou do que viu. Estava bem camuflada naquele terno horrível e sem graça. Ela odiava chamar atenção no trabalho. Gostava de ser admirada por seu trabalho, não por sua beleza. Pelo menos, no local de trabalho.
Desceu para tomar café, a mesa já estava pronta. Ela morava com sua mãe adotiva, a Amália Queiroz, enfermeira, de 54 anos. Antes as duas moravam com seu pai adotivo, Jackson Queiroz, marido de Amália e o irmão, Pedro (filho de ambos), mas devido a atritos familiares que Alice nunca conseguiu compreender muito bem, seus pais decidiram se separar e ela perdeu o contato frequente com os dois, até tentou manter contato com o irmão, mas não conseguiu por muito tempo
— Bom dia, meu amor - Falou Amália, sua mãe
— Bom dia, mamãe. Está cheiroso. - Alice falou sentando na mesa
—Então coma, que hoje será um dia cheio de novidades. - A mãe falou passando para ela a torrada quentinha para ela.
— Viu no meu horóscopo de hoje? O que dizia ehn?— falou zombando, sua mãe acreditava em todo tipo de esoterismo possível e existente, enquanto ela achava graça da fé cega de sua mãe.
— Sim, hoje você encontrará alguém que vai mudar a sua vida da noite para o dia — a mãe falou sorrindo para o deboche da filha
— Se for verdade, deve ser o emprego. Meus boletos agradecem de coração — Ela disse animada, gostava na sensação de confiança que sua mãe sempre passou para ela.
— Você pode tudo. Nunca conheci alguém tão poderosa como você — sua mãe disse sorrindo
— O CEO embora tenha uma fama de cafajeste, falam que ele é muito exigente sobre seus funcionários. Foi que soube. Sobre ele, tudo é um total mistério Eu não sei, mãe. Farei o meu melhor. Pelos boletos. — Ela estava rindo, mas era de nervoso. Precisava do emprego.
— Coma! E só saia de lá com seu emprego. AH! E traga pizza para comemorar. — falou sua mãe rindo
— Você parece muito confiante. Me passa metade disso. Eu preciso. — Ela falou abraçando a mãe
— Acredito no potencial da minha filha. Ela também deveria acreditar nele — Ela falou apontando o dedo para ela, como se tivesse dando bronca.
— Então vou indo. O potencial da sua filha não pode atrasar hoje. De jeito nenhum. — falou Alice se levantando da mesa
— Até mais tarde, amor. Vou chamar a Bruna e para comemorar mais tarde. Que os deuses te guardem e guiem seu caminho.
— Obrigada, mamãe. — se despediu com um abraço, depois saiu.
Ela decidiu ir de táxi, a ideia de chegar com cheiro de metrô ou ônibus, não agradava nenhum pouco. Não demorou muito já estava na empresa. O prédio era tão imponente, que só chegar lá, já tirou alguns pontos de coragem que a mãe tinha repassado, mas ela não ia deixar um prédio grande, rico e cheio de frescura desanimar ela. Sua motivação era muito maior que o prédio: os boletos que esperavam por ela na penteadeira, clamando por pagamento.
Ela aproximou da recepção, se apresentou, explicou sobre a entrevista, a recepcionista orientou onde ela deveria ir. Subindo o elevador, passou todos os andares, era o último. "Zero surpresa", pensou ela. Um corredor imenso surgiu quando a porta se abriu. No final, ela podia notar algumas mulheres vestidas como modelos, uma mais arrumada que a outra. Elas entravam e saiam da sala, através do chamado de uma voz rouca que vinha da sala.
— Alice Queiroz — A voz rouca chamou através da porta
Ela se levantou, andou em direção da porta que a voz estava saindo, a moça loira que saia da sala olhou para ela de cabeça aos pés e deu uma risada de deboche. A vontade de Alice era colocar o pé para ela cair de cima daquele salto imenso, mas se pensar bem, só de usar esse salto, ela já se castiga. Ela riu com seu próprio pensamento. Ela entrou naquela sala.
— Bom dia! Licença! Sou Alice Queiroz! - Ela disse olhando para ele, que a olhou rapidamente para ela e desviou o o olhar, voltando para alguns documentos que estavam na sua mesa.
— Você não se adequa aos padrões que a função exige. Obrigada pela aplicação do currículo e pela preferência em nossa empresa. — Ele falou sem ao menos olhar para ela, como se fosse uma gravação de voz automática.
— Você só pode está brincando com minha cara. Você nem perguntou nada ou pediu meu currículo. — Ela falou tentando se acalmar e não voar no pescoço daquele idiota que estava na sua frente.
— Na verdade, eu tenho seu currículo aqui, apenas não me dei o trabalho de fingir olhar ele, não valia a pena e nem meu tempo. O que não se encaixa, são seus padrões estéticos. Eu não vou querer uma assistente que se veste assim pra olhar o dia todo. Pode se retirar — falou ele com nenhuma emoção em sua voz
— Falou o cara bonitão e rei da porr@ toda! HEY! Sou a melhor assistente que você poderia sonhar em ter. Me perder será seu maior erro. Vim aqui achando que tinha aqui um dos melhores CEO do país na minha frente e queria aprender com ele, mas se ele não sabe o potencial que tá perdendo não me contratando, ele é apenas um mediano e olhe lá . Eu que estava errada sobre seu potencial. Você deve ser apenas mais um herdeiro mimado, sentado em uma cadeira bonita fazendo os outros trabalharem para você enquanto leva o crédito por tudo — Ela falou se virando para sair — Se me der licença. Vou procurar um CEO de verdade.
— Depois de todo esse discurso? Agora quero ver. Se é tudo isso que diz mesmo ou é só uma sem graça que ficou com o ego machucado com a minha sinceridade. Pode começar agora mesmo. Te darei duas semanas para me mostrar o quão maravilhosa você pode ser capaz. E você não tem ideia como sou bem pior do que falam por ai — Ele disse pela primeira vez olhando para ela de verdade
— Começar fazer o quê? Eu posso fazer o que me pedir. E farei ainda bem melhor do que você pensa. Você nem sequer sabe o que é qualidade — ela disse irritada
— Bem, bem. Então quero que reorganize os projetos dos últimos meses e o orçamento base, quero no final do dia na minha mesa. O resto das suas atividades a Laura, minha antiga assistente, vai repassar tudo. Pode sair.
Ela acenou retirando se depois. Foi em direção da Laura como o CEO tinha dito. Amaldiçoando ele em pensamento.. Ela pegou todas as atividades e informações importantes dele com a assistente, percebeu que era de verdade que tinha muitas funções. Decidiu focar no que ele tinha passado para aquele dia, a noite estudaria as informações que pegou com a Laura.
Algumas horas depois, Alice bate na porta do CEO, com um monte de papéis em sua mão.
— Entre! -—o CEO respondeu
— Aqui está tudo que me pediu - Ela respondeu.
— Oh! Verdadeiramente rápida. Os dados estão realmente bons. Estou surpreso. — Ele estava admirando os dados — Quem diria que você realmente tinha potencial de verdade ai. Não tem como mesmo ajeitar esse visual? Tem que ser vestir assim mesmo?
— Esse é o problema de julgar o livro pela capa. Você nunca saberá o conteúdo dentro dele. Eu continuarei como me sinto à vontade e você se sinta livre para me demitir quando achar necessário.
— Sem provar que você não é tudo isso que pensa? Jamais. Você tem um ego grande demais para eu deixar sair daqui sem uma boa lição. Vou destruir você antes. Aliás, meu nome é Pierre Martins. Nem acredito que vou ter que ver uma assistente tão desajeitada assim alguns dias. — Ele disse coçando a cabeça
— Vai ter que lidar comigo todos os dias. E olhe que hoje me arrumei muito - falou Alice rindo do incômodo fútil dele.
— Diga que é brincadeira — Olhou surpreso para ela
— Boa noite, chefinho. — Falou rindo e saindo da sala
Alice passou na sua mesa, pegou sua bolsa e pediu um táxi. Ela queria chegar logo em casa e dar a notícia para sua mãe. Nem acreditava que o dia tinha terminado perfeitamente bem, mesmo que o chefe fosse um pouco (muito) babaca, mas podemos lidar com isso, ela pensou. Nem tudo é perfeito.
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Atualizado até capítulo 87
Comments
Leo Oliveira
eu adorei juro, ela arrasa
2023-10-16
1
Arão Neto
oi
2023-08-11
1
nick¬_¬
Oi
2023-02-02
1