Alice chegou em casa sentindo um caco. O dia tinha sido extremamente cansativo. Ainda estava tentando compreender como lidar com a situação que se deparou hoje, parecia bem maior que ela conseguia até assimilar, enquanto tentava digerir tudo, o sono a levou. Ainda bem, pois ela precisaria de energia para lidar com o dia de trabalho, na verdade, com aquele ser, que ela nem sabia ao certo o que ele era realmente era.
Ela despertou antes do despertador tocar dessa vez, levantou cansada, sentindo como tivesse sido atropelada por um caminhão, teve um sono inquieto essa noite. Se arrumou com um terno qualquer e desceu guiada pelo cheiro que estava vindo da cozinha. Que era delicioso.
— Bom dia, mamãe! O cheiro está delicioso. Estava sentindo lá do quarto. Funcionou melhor que meu despertador. Tenho que admitir — Alice disse enquanto abraçava forte a mãe
— Bom dia, meu amor. Fico feliz. Hoje fiz um banquete especial. Te vi chegando ontem cabisbaixo, parecia péssima. O dia pareceu ter sido horrível. Então fiz um café da manhã caprichado para levantar suas energias. Para recarregar e te fortalecer para o dia de hoje — Sua mãe disse enquanto colocava suco de laranja no cop
— Tenho mesmo a melhor mãe do mundo. O que seria de mim sem você, ehn? E prometo, cada boleto será pago. Não vou desistir tão fácil. — falou mordendo uma torrada com vontade — Omg! Isso está divino.
— Hoje como não tenho plantão vou passar no orfanato e depois na sua avó. Ela me ligou pedindo ajuda, disse que seu pai aprontou por lá, junto com seu irmão. Vou ver o que posso resolver. Quero saber quanto vão nos deixar em paz. Tem que ficar aprontando. Parecem crianças. Não crescem nunca. — Amélia falou enquanto destruía o seu ovo sem perceber
— Queria poder te acompanhar, mas como comecei a pouco tempo, será impossível. Se precisar de algo, por favor me ligue, tenho certeza que darei um jeito de ajudar — Alice falou preocupada por não está acompanhando a mãe, seu pai se tornou cada vez mais complicado durantes esses últimos anos.
— A Bruna passou na clínica ontem. Vocês vão sair hoje, certo? Bom que você já não dorme sozinha e eu não preciso me preocupar com você. Só quero que se cuide e se divirta. Eu ficarei bem — Amélia falava se levantando da mesa visivelmente irritada.
— Farei isso. Se cuide na estrada. Me avise quando chegar e não esqueça de manter contato. Não se deixe levar pelos problemas gerado pelas outras pessoas — Alice alertou a mãe dela.
— Você parece mais a mãe aqui do que eu — Amélia falou beijando a filha — Tenha um dia doce e mágico, meu amor.
No caminho para o trabalho, ela passou na biblioteca, livraria e cafeteria. Ela tinha pego tudo que podia sobre seres sobrenaturais, ela iria descobrir alguma coisa sobre esse ser e iria precisar de café para se manter acordada para tudo aquilo. Ela iria se tornar uma especialista no quer que ele fosse e se necessário iria domar aquele monstro soberbo sem piscar.
Quando chega no escritório, ela deixa o café do seu chefe na sala e vai adiantar seus papéis, não estava com cabeça, mas era necessário. Quando ele chega, vinte minutos depois, ela entra na sala atrás dele falando.
— Bom dia, Sr.Martins. Todos os papéis então em sua mesa com o mesmo sistema de ontem. Caso queira mudar o sistema pode me informar que irei encontrar um que mais se encaixa ao seu exigente e tão alto padrão. — fala com deboche fazendo careta.
— Minha assistente cada dia consegue ser mais e mais rebelde. Não tem mesmo medo do perigo. O seu senso de sobrevivência deve está junto com o de moda. — Ele fala rindo com sua caretas.
— Faz parte do meu charme. Precisa de algo mais? — Ela pergunta quase saindo da sala, nem esperando a resposta dele.
— Do charme que você falou. Estou procurando em todo a sala e não consigo encontrar ele. — Ele falou querendo irritar ela
— Alguns charmes são para olhos afiados, de pessoas com excelentes olhares. Que merecem realmente desfrutar. Para todos os outros, não poderão nem sonhar em desfrutar tal beleza divina. Então, só lide com minha competência no trabalho. Se precisar de algo mais, estarei na minha mesa, Senhor Diniz— Alice explicou depois bateu a porta da sala.
— Cada vez ela fica melhor — ele diz rindo — . É MARTINS, não DINIZ. Pode ir. Se precisar de algo eu chamo.
Pierre falou, mas ela já tinha saído da sala dele a algum tempo e nem mais ouvia o que ele estava falando.
Ele toma um pouco do sangue que tinha trazido em uma bolsa de sangue roubada, sim, roubada. Não era tão agradável, mas era o que tinha para hoje. Com toda confusão de ontem, ele não conseguiu ter uma refeição completa a noite. Alice o atrapalhou. Quando ela saiu, a garota tinha saído da hipnose que ele tinha a colocado, seria complicado usar outra hipnose nela e ele já não estava no clima naquele ponto. No fim, o rumo da noite de Pierre mudou completamente, quando ele se deu conta já estava em um hospital, roubando um banco de sangue e para conseguir umas bolsas e descolar a refeição da noite. A noite de Pierre que estava focado em sexo, acabou em whisky e sangue frio. E um interesse absurdo em Alice. Pensando como poderia brincar com ela. Ele estava imaginando isso naquele momento, no seu escritório tomando aquele sangue frio. Acabou rindo do seu pensamento.
— Será como brincar de gato e rato — Ele disse colocando whisky no copo — Contudo no final, o gato sempre mata o rato e o devora.
Ele pegou o celular que tinha uma mensagem no seu celular. Era do seu primo. O convidando para para sair para uma boate nova depois da reunião do clã e procurar umas novas vítimas. A reunião do clã que o o preocupava. Estavam aparecendo vários corpos decapitados e outros sem sangue pela cidade, chamando cada vez mais atenção dos humanos. Tinham muitos sobrenaturais descontrolados esses últimos dias. Precisavam pensar em algo para deter. A boate era um ótimo lanche para o pós estresse da reunião.
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Atualizado até capítulo 87
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