Juventude parte 3

A garota ruiva acompanha o Thomas, juntos eles chegam no quarto, a garota se deita no beliche de cima, Thomas ficando no de baixo.

Os dias vão passando dentro deste orfanato, um garoto sempre tenta praticar bullying com o Thomas, porém ele sempre é protegido, nisso eles finalmente entram em contato, ali um laço surge, uma amizade, um sentimento de família.

...Dois meses após a chegada do Thomas....

O dia se iniciou de maneira bonita, o sol adentrou o quarto pela janela, Thomas acorda com essa luz em sua cara, ele olha no beliche de cima e não vê ninguém.

— Ei, Laura, você está no banheiro?

Ele vai até a porta do banheiro, então batendo na porta, ele não ouve nenhuma resposta.

— Vou entrar tá? — Ele cobre os olhos. — Tô entrando, não quero ver nada. — Ao abre a porta, ele novamente não ouve os olhos. — Ó, tô tirando minha mão dos olhos, eu vou ver qualquer coisa que estiver fazendo, então me avisa. — Ele tira a mão dos olhos, então vendo apenas um banheiro vazio. — Estranho.

Ele toma banho, escova os dentes, da uma leve arrumada no cabelo, então ele sai do quarto, ele vai até o refeitório, ele vai até a mesa onde está o amigo dele.

— Nik, você viu a Laura? Não encontrei ela.

— Thomas, você não está com fome? Eu divido contigo, você chegou um pouco atrasado.

— Eu tô bem, você viu a Laura? — Ele se mantém insistente.

— Thomas, você precisa comer alguma coisa, vai ficar fraco se não se alimentar.

— Você está estranho, o que aconteceu, Nik?

— Você está imaginando coisas, não tem nada a ver.

O Nik termina de comer, o sinal toca, todos vão para o pátio, os dois juntos vão para o parquinho, os dois ficam nos balaços, eles começam a se balançar, logo eles vão indo e vindo, o vento frio passa pelos rostos joviais destas crianças.

— A Laura foi adotada... — Fala Nik.

— E ela saiu sem se despedir? Isso não faz sentido nenhum.

— Foi o que aconteceu, ela disse que não gosta de despedidas.

— Ok, isso é verdade, mas sei lá, ela não deveria ter feito isso comigo.

— Ela vai sentir muita saudade.

Thomas e Nik estão no parquinho, eles começam a andar pelo pátio, Thomas toma uma atitude, ele abraça seu amigo, Nik, então um homem chega até eles.

— Olá, garotos, como estão?

...Nos tempos “atuais”....

Um mês se passou dês dos últimos acontecimentos, Thomas acorda assustado, ele não está na cela, na verdade, o local onde ele se encontra é uma parte diferente da Infinity, tal que tem várias marcas com pessoas diferentes, todas elas sendo sobrenaturais.

— O que é isso?

— Ainda bem, estava demorando pra você acordar, continue usando sua magia.

— Tenho que fazer o que?

— Esqueceu?

— Como assim?

— Certo, você precisa simplesmente fazer uma magia que envie uma corrente de energia para o livro.

— Acho que entendi.

— Não é difícil, você já fez isso inúmeras vezes.

Os olhos do garoto brilham na cor branca, da mão dele sai uma luz que se transforma em uma corrente embranquecida, tal que se direciona para um livro que está na mão de um dos guardas, com isso enfraquecendo o garoto, novamente ele desmaia.

...Anos atrás....

Thomas está na sala da diretora do orfanato, ao seu lado está um homem estranho que carrega em seu pescoço uma tatuagem do símbolo do infinito, a diretora ainda não está neste local.

— Está feliz que será adotado?

— Não sei, não quero deixar o meu irmão aqui.

— Um irmão? Talvez eu possa adotar ele, veremos isso.

O garoto da um sorriso, os dois ouvem o som da porta se abrindo, uma mulher adentra essa sala, então fechando a porta, ela se direciona para a cadeira dela.

— Senhorita River, faz tanto tempo, como está?

— Muito bem, Noah, o que te traz aqui é esse garoto?

— Bom, sim, aliás, ele tem um irmão? Não fiquei sabendo dessa informação.

— Na verdade, o bebê morreu com dois meses de vida, uma tristeza com certeza.

— Tem certeza? O Thomas acabou de me dizer que não queria deixar o irmão dele aqui.

— Ah, entendi o engano, ele tem um melhor amigo, provavelmente a relação deles é próxima como se fossem irmãos de sangue.

— Entendo.

— Você quer adotar o outro garoto?

— Qual é a espécie dele?

— Um vampiro.

— Bom, de qualquer jeito o local para onde vamos é pequeno demais, mal terá espaço para nós e a minha esposa.

— Compreendo totalmente, vamos fechar os assuntos sem a presença dele? É melhor para conversarmos sem incomodar a mente jovial dele.

— Certo.

Thomas nem espera que o Noah responda, ele sai da sala, ele corre a procura do Nik, encontrando o garoto no quarto dele, ele abre a porta e vê o mesmo em posição fetal no chão, Thomas abraça o garoto.

— Eu não quero ir embora, não quero deixar você sozinho!

— Tá tudo bem...

— Não, não tá, não vou embora sem você.

— É bom você ter uma família, no futuro a gente pode se encontrar.

— Eu digo agora, nós temos um laço único, é inquebrável, vou me sentir mal longe de você, aposto que até você vai se sentir assim.

Horas depois, mesmo que não quisesse, ele vai junto com o Noah embora, para a surpresa dele ele não está indo para uma casa, mas sim para uma organização, ele é colocado em uma cela, durante a noite o Thomas passa mal, a Infinity toda treme, no orfanato o Nik se sente péssimo, ele se torna um vampiro enlouquecido, ele bate de frente com a diretora do orfanato, ela nem entende como um vampiro tão jovem é tão forte.

No dia seguinte, após uma noite turbulenta, as bruxas da Infinity identificam uma coisa, o garoto mesmo que tão novo, este jovem foi capaz de criar uma magia muito poderosa, tal que é inquebrável, por isso a Infinity deu um jeito de trazer o mais breve possível o Nik, isso demorou um certo tempo, tal que já amanheceu, após indentificarem elas foram correndo para o orfanato.

— É isso.

— Bruxas em busca de um vampirinho?

— Senhora, seu cargo de diretora é irrelevante para nós da Infinity, aceite o acordo, caso contrário levaremos o garoto a força.

— Eu aceito, mas nunca mais fale assim comigo, sou irmã do seu chefe, princesinha. — O nariz da bruxa que chegou no orfanato começa a sangrar.

— Um ataque?

— Não, apenas um aviso. Agora saíam da minha sala. — As bruxas saem, elas vão até a sala do Nik.

Elas levam ele para a Infinity, deixando ele na mesma sala que o Thomas, quando se olham eles correm para se abraçarem, ambos começam a se sentir bem, a dor simplesmente desaparece.

^^^Fim da história dos garotos.^^^

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