Após a mordida o Klark começa a se transformar, então ele vira um lobo temporário, tal que se transforma quando ingere o sangue de um bruxo, é como um instinto de ataque, a primeira mordida desencadeia uma transformação, a morte transforma a pessoa em um lobo total. Ele corre seguindo o carro, a velocidade deste lobo é alta, afinal ele é o sucessor do alfa.
O lobo estava quase alcançando o carro, porém ele bate, um carro batendo no outro, isso faz com que as pernas do Wiliam sejam presas, além disso ele está cheio de ferimentos. A lucidez o corpo do lobo recobra, ele volta ao normal, então correndo até o carro.
— Não, não, não! — Klark olha o Wiliam, o mesmo está desmaiado, os ferimentos são bem ruins, o sangue está escorrendo pelo chão.
— Meu querido, por favor me perdoe!
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Oliver volta para perto da bruxa.
— E então? — Diria ele.
— Ele se tornou um lobo temporário, mordeu o bruxo, porém ele voltou ao normal.
— Então ele matou o cara?
— Na verdade, não, ele voltou porque o amor e a tristeza o transformaram de volta.
— Amor?
— Aparentemente eles não eram só amigos, pensei que fosse óbvio.
— Obrigue ele a fazer a primeira morte, não quero que tudo isso seja em vão.
— Como quiser.
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O Klark está abraçado com o Wiliam, o desespero tomou conta do corpo dele.
— A culpa não é sua...
Os olhos mudam, presas ficam expostas, garras surgem.
— Eu chamei a ambulância, já estão vindo... — Klark toca o rosto do Wiliam, então quebrando o pescoço dele, depois o mordendo de novo.
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— Ele o matou. — Disse a Vanessa.
— Ótimo, agora apague isso da memória dele, faça o esquecer que estivemos aqui e que ele o matou.
— Mas por que?
— Sei como meu filho é, se ele não souber ele vai recorrer a uma única saída, voltar pra casa.
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Klark desmaia e cai no chão.
Horas mais tarde o homem acorda, ele está numa delegacia, preso em uma cela provisória, ele se levanta rápido, está assustado, ele se aproxima das grades.
— Ei?! Tem alguém aí? Acho que houve um engano.
Um policial se aproxima da cela, ele tem a tatuagem do infinito no pescoço, ele então bate nas grandes com uma arma.
— Fique quieto, cachorro!
— Não pode falar assim comigo!
— Na verdade, posso, seu cão assassino! — Ele aponta a arma para o Klark, assim o assustando.
— Você não tem esse direito.
— Contra assassinos temos esse direito.
A arma do policial cai no chão, ele se abaixa para pegar, a cela se abre, uma mulher chega no local.
— Já pagamos a fiança, agora estamos indo.
— Helena? — Diz o Klark.
— Oi, Kiki, fazia tempo né? Vamos então?
— Ah, sim!
Os dois saem dali, então saindo da delegacia e indo até o estacionamento, tem dois carros estacionados, o carro da Helena e o do Oliver.
— Pai?
— Eu chamei a Helena quando soube de você. — Fala o Oliver.
— Obrigado pai, e obrigado Helena, vocês estão sendo incríveis. — Diz o Klark, mesmo que agradecido não compreende totalmente a situação.
— Não precisa agradecer, você ainda é especial pra mim. — Ressaltou Helena.
— Bom, talvez vocês devam colocar a conversa em dia, afinal ela te ajudou, filho.
— Acho que não tenho como negar, você aceitaria?
— Claro que sim.
Dois entram no carro da Helena, então saem.
...****************...
— Acha mesmo que vai dar certo? — Fala Vanessa, ela estava invisível, agora ficando visível.
— Ela está na coleira, prefiro ela do que um bruxo que é de uma linhagem forte, eles são difíceis de controlar.
— Entendo.
— Cuide dele, preciso fazer uma visita a uma amiga, ela disse que ia ter um filho.
— Preocupado com alguém, ela deve ser importante pra você.
— Ela é uma amiga de longa data, além do mais, a Natasha é irmã dela.
— Natasha? Hum, uma de minhas servas começou a trabalhar para uma tal de Natasha para preparar o parto da irmã dela.
— O que? É muito parecido, sabe o nome da mulher que está grávida?
— Não lembro agora, mas começava com “R”.
— Rose?
— Isso.
— Então é ela, mas o que uma bruxa estaria fazendo em assuntos de lobos?
— Ela foi enviada para matar a criança.
— O que? — Oliver segura a Vanessa pelo pescoço, tirando ela do chão.
— Calma... a criança seria híbrida, por isso minha serva foi pra lá... — Ele solta ela.
— Híbrida?! Então você está certa, é terrível uma união dessas, não acredito que a Rose se uniria a um bruxo.
— Não qualquer bruxo, o regente do estado.
— Fala direito, não conheço as palavras bruxinhas.
— Equivale a um "presidente", porém é apenas do estado.
— Entendi.
...****************...
Helena e Klark estão tomando café juntos em uma cafeteria do centro.
— Agora que já conversamos sobre coisas inúteis e irrelevantes, pode me dizer o que está acontecendo?
— Que? Como assim?
— Da última vez que te vi você me mandou para o inferno, esse sentimento não some de repente, quero saber o que está acontecendo, o porquê fui preso seria um bom início.
— Você não sabe? Você assassinou um jovem, após um acidente de carro você se aproveitou que ele estava machucado e preso no veículo, então o matou.
— Isso não parece algo que eu faria.
— Mesmo assim são os fatos, você fez, pelo que parece essa foi a morte que fez você despertar, pensei que você fosse despertado a anos, porém se alegre, você é um lobo completo, forte.
— Ainda não faz sentido, eu não mato, não sem um bom motivo, e ninguém conseguiria me irritar tanto assim!
— Percebi que você não foi analisado, não dá maneira que deveria, consigo perceber que você tem resquícios de magia, existe a possibilidade de você ter sido influenciado.
— Isso é algo que com certeza o meu pai faria, tenta olhar a minha mente, veja se tem algum feitiço ativo.
— Sério mesmo?
— Preciso saber, não faz sentido eu não lembrar de nada, eu raramente bebo.
Helena segura as mãos do Klark, as mãos juntas começam a esquentar, ela beija ele, criando uma conexão, adentrando a mente dele ela encontra um cenário catastrófico, dois Klark's estão lutando.
— O que é isso?
O Klark mais forte está com uma névoa roxa envolta dele, o Klark mais fraco está apenas com os olhos amarelados, o mais forte está praticamente destruindo o menos forte.
— Chega!
Helena desfaz aquele lobo mais forte, então ela abre os olhos e ainda está beijando o Klark, então ela encerra o beijo.
— Ei, você está bem?
— Não precisava ter me beijado né?
— Não, mas você continua beijando bem.
— Haha, voc- AHHHH! NÃO! QUE MERDA! — Lágrimas começam a escorrer do rosto dele, ele fica com uma expressão de raiva, ele se levanta da mesa, Helena vai com ele, os dois saem da cafeteria.
— O meu pai, aquele cretino me fez matar o Wiliam.
— O seu pai?
— Ela nunca gostou dessa relação, que desgraçado!
— Vai embora.
— O que?! Você ouviu o que eu disse?
— Posso deixar você invisível para a Vanessa e as servas dela, você também vai ficar imperceptível para o Oliver.
— Mas pra que isso?
— Não tente se vingar, viva de outra maneira, não quero que você morra.
— O que?! Não, claro que não!
— Desculpa então.
Klark é teleportado contra a vontade para outro país, no outro lado da rua tem um tribunal, James também é teleportado, as magias se conectam e envia os dois para o mesmo lugar em outro país.
^^^Fim da introdução do Klark,^^^
^^^o próximo capítulo apresentará o Rasmus.^^^
Helena.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
jojo0609
😭😭😭😭😭
2022-07-26
0
Mia Connolly
😍😍😍😍😍😍
2022-07-12
0