Família

Klark, James e Thomas são teleportados para a uma comuna da França, um local um tanto mórbido e sem vida, sendo praticamente uma mini cidade, neste lugar tendo apenas 10 moradores, o nome do lugar é Rochefourchat.

Os três andam pelo local, eles chegam em uma casa, então James bate na porta, logo eles ouvem passos, principalmente Klark e Thomas, a porta é aberta, um homem mais velho abre a porta.

— Quem são vocês? O que fazem aqui?

— Olá, sou o Klark, este cara aqui é o James, o menino é o Thomas, nós... eh... somos uma família, estamos precisando de ajuda.

— Que tipo de ajuda? — Uma senhora se aproxima, ela passa pelo homem, então chegando perto do menino.

— Ei, você está bem? Está tão magrinho... — Ela segura a mão do Thomas, puxando ele pra dentro. — Carlos deixe eles entrarem logo, não viu que estão com problemas?

Ele faz um "sim" com a cabeça, então deixando a porta bem aperta para que eles entrem, em seguida ele segue a esposa dele.

— Ele está de tênis em casa, Aurora. — Ele diz isso enquanto segue ela até a cozinha.

— Carlos, eles estão lá na porta, esqueceu de novo? — O homem retorna para a porta.

— Eu deixo vocês entrarem. — Com isso, agora eles podem entrar.

— A casa foi protegida por quem? A magia parece forte, bom, eu não tentei entrar para testar.

— Esse é o nível da magia.

— O que quer dizer?

— Foi forte o suficiente para que inconscientemente você nem tentasse entrar. — James então entra junto com o Klark.

Todos vão para a cozinha, Aurora procura alguma coisa para fazer que alimente a criança.

— Senhora, ele não é humano. — James.

— Eu sei, ele é um bruxinho, não tenho problema com isso, minha casa foi protegida por gente como ele.

— Ele também não é bruxo, na verdade, eu sou o único bruxo de nós três.

— O resto é lobo?

— Este cara aqui é um lobo, o menino é um vampiro.

— Sério? Que felicidades!

— O que? — Fala Klark.

— Não entenda mal, nós somos velhos, mas isso não significa que somos conservadores, sendo sincera, prefiro essa geração sobrenatural.

— Que legal...

— O que houve, garotinho?

— O meu amig- digo, o meu irmão, ele não está conosco, ele deveria ter vindo.

— Você, o mais velho, cadê o irmão dele?

— Eu tentei trazê-lo, porém algo poderoso está prendendo ele na Infinity, não consegui fazer nada, meu poder não foi forte o suficiente.

— A Infinity? Eu sabia! Sempre são esses desgraçados, eles usam tudo e todos, foda-se a sua espécie, a sua raça, eles usam e abusam de vocês.

— Carlos! Tem uma criança aqui, se controla.

— Foi automático, me desculpa.

— Então vocês tem plena consciência sobre o que a organização faz?

— Isso não importa, nós somos um par de idosos, hoje em dia não podemos fazer mais nada.

— Entendo.

— Bom, vocês são uma família peculiar né? Me desculpa se isso foi uma fala preconceituosa, não tenho nada contra uma relação assim, é que não estou acostumada com um pai de cada espécie e um filho também de outra espécie.

— Eu menti!

— O que?

— Eu fiquei nervoso, não sabia se vocês iriam nos ajudar.

— Ah, certo, tudo bem, por enquanto aproveitem, estou feliz de receber visitas, a cidade é muito quieta. Carlos, leve os nossos convidados para os quartos e mostre onde é o banheiro, já é de noite, vou fazer uma janta reforçada para todos.

Carlos leva os três para o segundo andar, lá tendo vários quartos.

— Klark, você fica com o Thomas, vou ficar sozinho.

— Tem certeza?

— Não se preocupe comigo.

Thomas e Klark ficam em um quarto enorme, no armário tendo roupas infantis e outras mais adultas, ou seja, bom para ambos, eles tomaram banho e depois ficaram na cama jogando Uno que acharam em uma gaveta.

James está no outro quarto, ele está sentado no chão, ele desenhou um pentagrama e pôs velas nas pontas, nisso fazendo uma magia de observação para tentar ver como o Nik está, ele falha.

Na cozinha, no andar de baixo, Aurora está fazendo macarrão, strogonoff, fricassê, arroz e tem para beber suco de laranja, de limão e água. Carlos está ajudando ela, eles logo põem tudo na mesa, organizando tudo, quando terminam Aurora pede para o Carlos chamar os três.

No quarto, Thomas conseguiu ganhar do Klark, isso deixou o garoto um pouco animado, ele pensa que Klark está perdendo de propósito, porém Klark estava realmente se esforçando. Carlos bate na porta, então abrindo ela.

— A janta está pronta, vocês já podem vir.

Os dois se levantam, Klark guarda o Uno, então os dois descem até a sala de jantar, Carlos vai até o outro quarto, ele bate na porta, logo abrindo, ele vê o James sentado em cima de um pentagrama, atrás dele uma silhueta de um homem em pé, isso deixa o homem assustado, só que também sem reação escapatória, ele se manteve parado, então vendo o James abrir os olhos e a silhueta desaparece, com isso ele levanta.

— A janta está pronta?

— Sim...

— Obrigado.

— Ei! — Carlos fica na porta do quarto. — Nunca mais faça isso, não quero esse tipo de magia na minha casa, entendeu?

— Claro, senhor.

Carlos sai do caminho, os dois vão juntos para a sala de jantar, lá os outros estavam esperando, quando todos se sentam a Aurora junta as mãos, depois disso ela fecha os olhos.

— Amélia, que você me ouça e sempre proteja essa casa e a minha família, que sua bondade através dos tempos nunca se encerre e que sempre permaneça ajudando aqueles que precisam, você não está em todo lugar, mas onde pisou espalhou o bem. Que a chama da imortalidade continue sempre queimando, sempre e para sempre. — Quando ela termina todos começam a comer, diferente de Thomas, ele fica só olhando.

— Isso não vai me alimentar.

— Ah, perdão, pensei que fosse um vampiro sanguíneo, você deve ser puro, vou pegar um no meu estoque, só um minuto.

Aurora se levanta e sai da mesa, enquanto isso o Carlos e o Klark comem.

— Klark, mais tarde podemos conversar?

Klark diz "sim" com a cabeça, ele continua comendo.

Aurora retorna, ela entrega uma bolsa de sangue para o garoto, ele arregala os olhos.

— Não se preocupa, é sangue comprado, não roubo ninguém.

— Vocês moram aqui já faz quanto tempo? — Pergunta James.

— Moramos aqui já faz uns 10 anos, nos mudamos para cá porque na cidade de Paris tem muito bruxo conservador, é péssimo para viver. — Responde Carlos.

— Eu amava Paris, cresci lá, me casei, tive filhos, só que quando perdi meus familiares e o preconceito se instaurou junto com o novo regente da França, viver lá se tornou inadmissível, era horrível. — Responde Aurora.

Uma tempestade se inicia, raios e trovões são ouvidos por todos, eles terminam de jantar e vão para os quartos, Thomas dorme rápido na cama, Klark fica numa poltrona observando o garoto, então o James entra no quarto.

— Como ele está?

— Dormindo, o que uma cama não faz né? É ótimo descansar.

— Depois você quer ficar no meu quarto? Eu cuido dele.

— Não precisa, você pode descansar.

— Bom, depois voltamos nesse assunto, a questão agora é uma coisa mais pessoal minha.

— Ok, pode falar, estou aqui.

— Enquanto nós estivermos juntos você pode fazer um favor pra mim?

— Claro.

— Preciso que seja as minhas emoções, sempre que eu passar do limite me avise, me impeça de fazer qualquer loucura.

— Como assim?

— Existe uma magia maligna dentro de mim, sempre que uso magias poderosas ela se fortalece, não deixe que ela me domine por inteiro.

— Vou estar contigo.

Klark abraça o James, isso deixa ele surpreso, mas sem quase nenhuma emoção ele sorri, então o abraçando de volta.

^^^Continua...^^^

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Comments

jojo0609

jojo0609

parabéns você é top

2022-07-26

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